Sem combustível, a NASA não conseguirá encaminhar o UARS para o mar
Entre final de setembro e outubro um satélite à deriva deverá cair na Terra. Para já, a NASA não sabe que região poderá ser atingida pelos mais de 500 quilos de metal.
A agência espacial norte-america, NASA, reconheceu estar "preocupada" com a queda prevista para final de setembro e outubro, de um satélite com mais de 20 anos.
Os restos mortais do Upper Atmosphere Research Satellite (UARS) podem cair em qualquer lugar mas, segundo os cientistas, a possibilidade de atingirem alguém é de um para 3.200. Com efeito, parte do equipamento de 5.9 toneladas deverá desintegra-se ao entrar na atmosfera terrestre, onde não deverá chegar, pelas contas da NASA, cerca de 544 quilos de metal.
"Desde o fim da corrida do espaço que reentram regularmente na atmosfera objetos, sem que ninguém tenha sido atingido até à data", lembrou Gene Stansbery, da NASA. "Isso não significa que não estejamos preocupados", acrescentou.
Atualmente, a NASA tem uma regra, segundo a qual, a possibilidade de um satélite atingir alguém não poderá ser maior do que um para 10.000. Só que o UARS foi lançado em 1991, bem antes dessa regra ter sido adotada.
Este satélite, sem combustível desde 2005, foi lançado com o intuito de estudar as alterações climáticas, medindo a concentração de determinadas substâncias químicas na atmosfera.
"É muito cedo para dizer com rigor quando é que o UARS deverá rentrar na atmosfera, e em que região deverá cair, mas a NASA segue a situação de muito perto", rematou Gene Stansbery.
fonte: Expresso
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