Os cientistas acreditam que este comportamento não está ligado à inteligência
O estudo elaborado por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, concluiu que os grilos são cavalheiros quando correm algum risco. O estudo publicado esta quinta-feira na revista ‘Current Biology’ aponta que o cavalheirismo não é um privilégio da nossa espécie nem está ligado à inteligência. Segundo as pesquisas feitas pelos investigadores, quando um casal de grilos do campo é ameaçado por um predador, o macho espera até que a fêmea encontre abrigo antes de garantir a sua própria segurança. Os dados indicam que a taxa de sobrevivência é igual nos machos e nas fêmeas quando estes estão sozinhos. Quando estão juntos as hipóteses de sobrevivência ao predador aumentam consideravelmente para as fêmeas e baixa para os machos.
De acordo com Rolando Rodríguez Muñoz, autor deste estudo, esta pesquisa vem comprovar que “mesmo os machos de pequenos insectos, que não se podem definir como inteligentes ou afectivos, podem ser ‘cavalheiros’ e protectores com as parceiras”. Muñoz diz ainda que este facto “é um sinal de que estes actos entre os animais podem ter motivos ocultos”. As conclusões do estudo apontam que os grilos que vivem em casal copulam com mais frequência do que os que vivem sozinhos. Mas o cavalheirismo dos machos não tem só desvantagens ou perigos. Os investigadores acreditam que o facto de copularem mais, quando estão com uma parceira, é uma vantagem que compensa os risco que o cavalheirismo oferece aos grilos.
fonte: Jornal i
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