quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Registado sismo de magnitude 6


Um sismo de magnitude 6 na escala aberta de Richter foi sentido hoje na costa noroeste de ilha filipina de Luzón, a maior do arquipélago, sem que as autoridades tenham informado do registo de vítimas ou de danos materiais.

O epicentro localizou-se a 14 quilómetros de profundidade abaixo do nível do mar e a 228 quilómetros de distância da capital Manila, de acordo com o Instituto Geológico dos Estados Unidos, que monitoriza a actividade sísmica mundial.

As Filipinas estão localizadas no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma zona de grande actividade sísmica e vulcânica abalada por cerca de 7.000 tremores de terra por ano, a maioria dos quais com uma intensidade moderada.

fonte: DN

Astronauta japonês joga basebol sozinho no espaço


Satoshi Furukawa, de 47 anos, arranjou um passatempo durante os seis meses em que esteve destacado na Estação Espacial Internacional. E desafiando as leis da física, divertiu-se a jogar basebol sozinho.

Apesar de se tratar de um desporto de equipa que não pode ser jogado sozinho, Furukawa aproveitou o facto de estar no espaço para provar que neste local é possível praticar basebol sozinho - conseguiu lançar a bola e deslocar-se a tempo de a apanhar.

fonte: DN

Tempestade de protões começou nas proximidades da Terra


O fluxo de protões solares, que chegam à Terra do Sol, aumentou bruscamente no sábado à noite. O crescimento significativo do fluxo de protões e outras partículas perto do nosso planeta foi causado pelas ejeções de massas gigantescas de plasma solar. O fluxo deste plasma atinge Terra em um-dois dias, mas o aumento do fluxo de protões regista-se poucas horas depois da ejeção.

A chegada da massa principal da ejeção pode causar perturbações na magnetosfera do planeta – uma tempestade magnética. Uma tempestade magnética do índice 5 ou 6 por 10 na escala Kp (o nível de 0 a 3 por 10 corresponde à magnetosfera serena, 4 pontos – à magnetosfera perturbada, os níveis de 5 a 9 pontos – à tempestade magnética) pode iniciar à tarde do dia 28 de novembro.


Três irmãos italianos sofrem enfarte no mesmo dia


Três irmãos sicilianos sofreram um enfarte no mesmo dia, e dois deles acabaram por morrer, informou o jornal Il Corriere della Sera.

Guido e Alberto Garofalo encontravam-se no domingo a fazer um piquenique no bosque perto do vulcão Etna quando o primeiro, de 45 anos, morreu fulminado por um enfarte.

O segundo, Alberto, de 54 anos, correu para ajudar o irmão mais jovem, se desesperou e passou mal, sofrendo um enfarte agudo, que também causou sua morte instantânea.

O terceiro irmão, Salvatore, se encontrava no hospital de Catania para visitar a mãe idosa, quando também sofreu um enfarte.

Imediatamente trasladado para o serviço de emergência, foi salvo em "in extremis" pelos médicos do hospital. Segundo o jornal, a mãe não foi informada ainda da morte dos dois filhos.

Segundo o jornal Il Giornale di Sicilia, a família conta ainda com sete irmãs, além de Guido, Alberto e Salvatore.

fonte: Yahoo!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Homem que roubou 22 euros devolve o dinheiro com juros 60 anos depois


De acordo com o gestor da Sears, um homem que, nos anos 40, roubou de uma caixa registadora 30 dólares (22 euros) devolveu o dinheiro com juros 60 anos depois.

O norte-americano enviou ao gestor da loja uma carta, que no interior continha 100 dólares (75 euros).

Gary Lorentson, da Sears, avança que as câmaras de segurança filmaram o homem no momento em que entregou a carta na loja, mas que o vídeo não vai ser publicado, de forma a proteger a sua identidade.

Lorentson especula que o homem terá devolvido o dinheiro de forma a dar paz à sua consciência que, provavelmente, o «terá atormentado durante os últimos 60 anos».

fonte: Sol

Última década e meia foi a mais quente desde 1850


Os 13 anos mais quentes no planeta foram registados nos últimos 15 anos, desde 1997, alertou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM) durante os trabalhos da 17.ª conferência da ONU sobre alterações climáticas em Durban.

A OMM divulgou no segundo dia da COP17 as conclusões sobre os dados recolhidos a nível mundial, considerando ser inequívoca a constatação de um aquecimento global do planeta que põe em risco ilhas, zonas costeiras, populações e colheitas. O relatório indicou que o período 2002-2011 iguala o de 2001-2010 como a década mais quente desde 1850, sendo 2011 é o décimo ano mais quente desde 1850, data em que começaram a ser registadas medições científicas das temperaturas.

A temperatura média da última década (2002-11), «superior em 0,46º centígrados à média a longo prazo», é a mais elevada alguma vez constatada, igualando a década de 2001-2010, de acordo com o relatório da agência da ONU especializada em dados meteorológicos. "A nossa ciência é sólida e prova inequivocamente que o mundo está a aquecer e que esse aquecimento resulta das atividades humanas", disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, num comunicado que acompanha o relatório anual sobre tendências climáticas e eventos meteorológicos extremos.

"As concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera atingiram novos máximos e estão rapidamente a aproximar-se de níveis consistentes com um aumento de 2 a 2,4 graus centígrados nas temperaturas médias globais", salientou o relatório. Esta tendência verificou-se, notou a OMM, apesar da presença do fenómeno meteorológico 'La Niña' - na sua forma mais poderosa nos últimos 60 anos - que se desenvolveu no Pacífico na segunda metade de 2010 e se manteve ativo até maio deste ano.

O estudo salientou que este fenómeno climático cíclico, que aparece com intervalos entre três e sete anos, provocou condições climáticas extremas, incluindo seca na Africa Oriental, nas ilhas do Pacífico situadas na zona do Equador e no sul dos Estados Unidos, bem como cheias na África Austral, leste da Austrália e sul da Ásia. Os cientistas afirmaram que embora 'La Niña' e 'El Niño' não resultem das alterações climáticas, o aumento dos níveis dos oceanos, que são resultado do aquecimento global, pode afetar a frequência e intensidade de ambos os fenómenos.

Para os mais de 15 mil delegados à cimeira de Durban - entre membros de governos, organizações não-governamentais, cientistas e ativistas - o planeta reservou uma surpresa. Uma violenta e inesperada tempestade que se abateu sobre Durban e zonas circundantes, num raio de quase 100 quilómetros, causou seis mortos, dezenas de feridos e a destruição de centenas de habitações na véspera da abertura dos trabalhos. O Centro de Conferências de Durban (ICC), onde decorre a COP17, registou alguns danos em resultado das rajadas de vento e da chuva, que provocou inundações em algumas zonas da cidade, embora sem a gravidade necessária para pôr em perigo o evento patrocinado pelas Nações Unidas.

fonte: DN

Americanos lançam lata de cerveja para o espaço


O momento foi todo filmado e o vídeo colocado no YouTube. A lata de cerveja atingiu os 28 quilómetros de altitude.

Danny B e Rich T lançaram no dia 18 de Novembro uma lata de cerveja para o espaço.

Assente num pequeno balão a motor, equipada com GPS e câmara de vídeo, a lata atingiu os 28 quilómetros de altitude, a uma velocidade de quase 100 Km/h - apesar de não existir uma definição ciêntifica, considera-se que o espaço começa a cerca de 100 quilómetros da superfície da terra.

O lata esteve aproximadamente duas horas no ar e os criadores da ideia demoraram outras tantas para encontrá-la - caiu a 60 quilómetros do local de onde foi lançada.

No final, em jeito de comemoração, Danny B e Rich T beberam a cerveja voadora.

fonte: DN

Cientista descobre quatro novas espécies de borboletas no México


Dois exemplares de duas das quatro novas espécies descobertas pelo ADN

Animais tinham sido classificados erradamente pela aparência. Análise de ADN descobriu as quatro novas espécies.

Quatro novas espécies de borboletas foram identificadas no México após uma técnica de análise de ADN ter descoberto que elas tinham sido classificadas erradamente .

A classificação das borboletas é uma tarefa complicada, pela grande variedade de cores e formatos tanto do insecto adulto quando de sua forma de larva. Por isso, é complicado depender apenas de uma análise visual.

A cientista Carmen Pozo usou o ADN para reanalisar a classificação de 570 espécies da família Nymphalidae. Com isso, descobriu que quatro delas tinham sido colocadas na espécie errada.

Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revisa “PLoS ONE”.

fonte: G1

Mistério: sueco pega fogo do nada no meio da rua!


Testemunhas contam que ele estava esperando o trem quando entrou em combustão

Tudo aconteceu em Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia. Um homem não identificado estava parado esperando por um comboio quando, do nada, ele começou a pegar fogo.

Ninguém sabe como aquele fogo começou e foi tudo tão repentino que algumas pessoas nem se mexeram para ajudar o tal homem.

Segundo o site MSNBC, a testemunha que o salvou disse que a vítima gritava muito. - Eu corri até ele, arranquei meu casaco e ajudei a apagar o fogo junto de outro cara.

Já no hospital Gothenburg Sahlgrenska, a polícia começou a investigar, e o mistério só cresceu, porque não se sabe quem é o tal homem. O policial Asa Anderson comentou o caso.

- Tudo que sabemos é que é um homem. Não sabemos sua identidade, idade ou circunstâncias do incidente.

fonte: R7

Invasão de 'aranhas gigantes' assusta moradores no Texas


Moradores de um bairro em San Antonio ficaram assustados por conta da invasão de 'aranhas gigantes'

'Eu nunca vi aranhas tão grandes', disse Al Marshall. Para especialista, chuva expulsou aracnídeos de suas tocas.

Moradores de um bairro em San Antonio, no estado do Texas (EUA), ficaram assustados na semana passada por conta da invasão de "aranhas gigantes", segundo reportagem da emissora de TV "CBS".

"Eu nunca vi aranhas tão grandes para ser honesto com você", disse Al Marshall. "Na noite passada [segunda-feira], foram entre 20 e 30 aranhas", acrescentou sua neta Naomi McIntosh, de 10 anos.

As dezenas de aranhas foram vistas na noite de segunda-feira. "Eu tentei matá-las, mas elas eram muitas", afirmou Marshall. "Elas estão na rua, andam pela calçada, estão na varanda", destacou ele.

A especialista Molly Keck afirmou que as aranhas apareceram devido às chuvas que inundaram os locais onde elas vivem. Ela destacou que os aracnídeos podem picar, mas não são venenosos.

fonte: G1

Cientistas descobrem localização de humanos antigos a partir de dentes


Um sotaque pode dizer de onde uma pessoa é, mas e se elas não podem mais falar? Cientistas estão descobrindo isso pelos dentes. Investigadores estão a analisar a composição química de dentes de humanos primitivos para identificar os locais em que esses indivíduos cresceram e como eles se moviam pelos arredores.

Uma análise de alta tecnologia conhecida como ablação a laser é usada para medir as taxas de isótopos de estrôncio encontrados no esmalte dentário. O estrôncio é um elemento naturalmente encontrado em rochas e no solo, e é absorvido por plantas e animais.

Como os únicos sinais de estrôncio estão vinculados a determinados substratos geológicos – como o granito, basalto, quartzito, arenito e outros – eles podem ajudar a identificar as condições específicas das paisagens onde os hominídeos antigos viveram.

A imagem acima mostra um dente provavelmente de um Australopitecos (Australopithecus). Uma série de minúsculos sulcos horizontais deixados pelo laser é visível no lado direito da coroa do dente. Tradicionalmente, os cientistas medem as relações de estrôncio em outra substância, como o esmalte do dente, perfurando um pequeno pedaço de dente e o dissolvendo em ácido, o que remove a maior parte do material dissolvido, excepto o estrôncio.

O laser é uma nova maneira de medir amostras, e nem sequer laboratórios de química são necessários para isso, o que está facilitando o processo. A partir de pesquisas como essa será possível ter um panorama mais claro do ambiente em que viveram os antigos hominídeos.

fonte: HypeScience

Ciência: quem possui 'gene alarme' precisa de menos horas de sono


Marcelo Rebelo de Sousa

Uma equipa de cientistas alemães descobriu o gene que pode explicar o porquê de algumas pessoas precisarem de dormir menos tempo do que outras.

Quatro mil indivíduos responderam a um questionário elaborado por peritos da Universidade Ludwig Maximilians que procurou traçar os hábitos de sono dos europeus e identificar o gene que permite a alguns ‘funcionarem’ com menos horas de sono.

Descobriram que as pessoas que têm duas cópias de uma variante do gene ABCC9 precisam de dormir por um período significativamente menor do que aquelas que têm as duas cópias da outra variante do gene, avança a FoxNews.

Depois de terem descoberto um gene semelhante nas moscas da fruta, os cientistas da Universidade de Munique, em colaboração com os investigadores da Universidade de Leicester, conseguiram modificar a função do mesmo no insecto. Foi-lhes possível, então, diminuir o período de tempo dormido pelos mesmos.

Um dos autores do estudo, Till Roennberg, explicou que «é muito encorajador saber que o ABCC9 também afecta o período de sono nocturno das moscas». Isto significa que «o controlo genético da duração do sono pode muito bem basear-se em mecanismos semelhantes em várias espécies».

Se isto significar que é possível introduzir nos humanos uma espécie de 'Factor Marcelo' - Marcelo Rebelo de Sousa, político e comentador, é conhecido por precisar de dormir poucas horas - tal pode levar a que, no futuro, seja possível induzir as pessoas a precisarem de dormir menos horas.

fonte: Sol

Tartaruga mais rara do Mundo partiu de avião para Miami


Um exemplar da espécie de tartaruga mais rara do mundo partiu hoje de Lisboa para a Flórida para ser devolvido ao meio natural, no Golfo do México, após dois anos e meio de recuperação no Zoomarine, no Algarve.

O animal viaja na cabine de passageiros de um Airbus A330, num tanque climatizado feito especialmente para ele, disse à Lusa o director de Ciência e Educação do Zoomarine, Élio Vicente, que acompanha o réptil até Miami, na Florida (Estados Unidos), em conjunto com uma enfermeira veterinária do parque. O voo teve início perto das 17:00.

"Tiveram que retirar alguns bancos e divisórias do avião e certificar a nova configuração para o avião poder voar", adiantou, acrescentando que, durante a viagem de nove horas entre Lisboa e Miami, todos os passageiros da aeronave serão convidados a conhecer aquele espécime de tartaruga-de-Kemp.

O réptil terá cruzado o Oceano Atlântico em 2008 ou 2009, aventurando-se no Mar do Norte e chegando à costa da Holanda, onde foi detectado e recebeu cuidados veterinários.

Recolhido e reabilitado pelo jardim zoológico de Roterdão, foi posteriormente enviado para o Zoomarine, em Albufeira, a 29 de Julho desse ano, com o apoio do Oceanário de Lisboa, para ser devolvido ao mar em águas mais quentes.

Na altura, o Johnny - como foi baptizado - tinha sido identificado como sendo uma tartaruga-comum (Caretta caretta), uma espécie que pode ser devolvida em águas portuguesas, mas à chegada ao Algarve os técnicos do Zoomarine perceberam que se tratava de uma tartaruga-de-Kemp.

Segundo o Zoomarine, esta é a mais rara e ameaçada tartaruga marinha do mundo, com uma distribuição quase exclusiva no Golfo do México, sendo 95% dos espécimes nascidos nas praias de uma única região daquele golfo.

As tentativas iniciais de devolver a tartaruga ao Golfo do México esbarraram no massivo derrame de petróleo que se verificou na região em Abril de 2010.

Só agora, com o apoio de parceiros nacionais e estrangeiros, o Zoomarine vai fazer 'voar' Johnny de regresso à águas que o viram nascer.

Johnny, que chegou ao Zoomarinwe com 4,5 quilos mas agora tem 31 - e entretanto rebaptizado pelos parceiros norte-americanos como Johnny Vasco, honrando o espírito aventureiro da tartaruga com parte do nome do descobridor português Vasco da Gama -, tem, assim, um especial lugar a bordo do voo Lisboa-Miami, oferecido pela TAP-CARGO, departamento de carga da TAP.

À chegada a Miami, na Florida, o Johnny Vasco será recebido pelas autoridades norte-americanas e por técnicos do Mote Marine Laboratory, cuja equipa avaliará o seu estado pós-viagem e, posteriormente, escolherá a altura oportuna para a sua devolução ao oceano, após um período de quarentena que poderá durar três a quatro semanas.

fonte: DN

Cão faz as compras para o dono todos os dias


Um pastor alemão que faz as compras de mercearia do seu dono todos os dias é notícia esta semana na China, tendo até já dado reportagens nas televisões.

O dono do cão habituou-o a ir à mercearia sozinho, levando na boca um cesto com a lista de compras e dinheiro. Os donos da mercearia fazem a venda e o carinhoso animal regressa, com a encomenda.

O ritual repete-se mais ou menos todos os dias. Em troca, o auxiliar de quatro patas recebe o que mais gosta: salsichas e gelado - que ele próprio foi buscar à mercearia.

fonte: DN

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cientista planetário escreve guia turístico sobre Marte


Guia tem quase 500 páginas

O cientista planetário e escritor norte-americano William K. Hartmann lançou, recentemente, um guia turístico, de quase 500 páginas, que reúne os dados mais úteis sobre o planeta vermelho. Entre eles, faz referência às regiões onde há maior abundância de água, o relevo da superfície e até dicas sobre o tipo de roupa que deve ser usada para se proteger do clima extremo, para além de relatar parte das descobertas que a ciência fez Marte e informações curiosas sobre as missões espaciais realizadas até o momento.

A publicação revela ainda detalhes sobre o Monte Olimpo (também conhecido como Olympus Mons), o maior vulcão do Sistema Solar, com uma extensão semelhante à do Reino Unido e altura três vezes superior ao Everest.

Outro ponto que vale ser identificado é o Tharsis Planitia, um elevado planalto com planícies tão extensas como as da Europa, mas sobre uma altitude de nove quilómetros, e os Valles marineris, comparativamente, o Grande Canyon do Colorado (EUA) não passaria de uma simples fenda. A obra compila igualmente dezenas de imagens, captadas por sondas da Nasa e localiza os pontos mais curiosos num mapa topográfico regional.

Sabe-se que, em Marte, a evolução do clima registrou uma mudança climática muito mais drástica do que a da Terra. Um dos capítulos é assinalado como: "O que devo vestir?". E aborda as temperaturas típicas do ar do planeta, que oscilam entre -87 graus durante a noite e -25 graus de dia, e a do solo, que no verão pode subir até dez graus.

Com essas condições, um uniforme espacial similar ao dos astronautas que foram à Lua poderia ser suficiente, mas as botas e as luvas teriam de ter isolamento especial, porque tudo o que for tocado terá uma temperatura muito inferior.

O guia faz ainda uma revisão a todo o conhecimento científico apresentado durante as missões ao planeta vermelho, que começaram na década de 70 e foram sucedidas desde então pela participação das principais agências espaciais do mundo.

Recorde-se que o homem ainda não pisou o planeta vermelho. Contudo, esta mantém-se uma das ambições da Nasa, que está a recrutar novos astronautas com o intuito de definir novas missões para os próximos 20 anos: chegar a um asteróide, voltar à Lua e pisar Marte.


Primeira imagem de sistema extra-solar captada por amador


Beta Pictoris é um sistema com 'apenas' 12 milhões de anos

Beta Pictoris assemelha-se ao que o Sistema Solar terá sido há 4500 milhões de anos

O astrónomo amador neo-zelandês Rolf Wahl Olsen fotografou um disco protoplanetário de detritos e pó que gira à volta da estrela Beta Pictoris, a 63,4 anos-luz da Terra. Esta é a primeira fotografia de um amador de um sistema extra-solar.

Beta Pictoris é um sistema muito jovem que tem apenas 12 milhões de anos. O seu interesse para os astrónomos tem a ver com o facto de este se assemelhar àquilo que o Sistema Solar terá sido há 4500 milhões de anos.

Para um amador, fazer uma fotografia destas envolve uma grande complexidade. A principal dificuldade das imagens deste sistema é o “brilho esmagador” da estrela Beta Pictoris, que “ofusca” completamente o disco de pó que gira muito perto da estrela, explica Olsen, no seu próprio site.

O autor seguiu a técnica descrita no artigo «Observation of the central part of the beta Pictoris disk with an anti-blooming CCD», publicado em 1993. Esta consiste em fazer uma imagem da estrela Beta e depois outra de uma ‘estrela de referência’ (cujo brilho aparente e luminosidade não mudam de uma noite para a outra), sob as mesmas condições. Ao subtrair uma imagem da outra é eliminado o brilho estelar e o disco de pó torna-se visível.

Na noite de 16 de Novembro, Beta Pictoris elevou-se a uma posição favorável no céu e Rolf Wahl Olsen conseguiu a fotografia. É considerada a primeira imagem de um sistema extra-solar feita por um amador. 


E Marte ao virar da esquina


O lançamento da missão a Marte foi um sucesso, no sábado passado. 

Veja um vídeo sobre a sonda Curiosity que está a bordo e trará (esperemos) informações úteis sobre o Planeta Vermelho. 


Bebé gigante nasceu na Alemanha


Jihad nasceu na Alemanha

Uma mulher alemã deu à luz um bebé com seis quilos, na passada sexta-feira, no Hospital Charité, na Alemanha. O menino chama-se Jihad e já estabeleceu um novo recorde de bebé mais pesado no país.

A mãe do bebé, de nome Elfi, tem 40 anos, pesa 240 quilos e sofria de diabetes gestacional, que surge durante a gravidez e, geralmente, desaparece com o nascimento.

A hiperglicemia obriga o bebé a aumentar de tamanho e a produzir insulina, no entanto, a maioria das mulheres com esta doença tem bebés saudáveis.

Elfi teve o bebé de parto natural, que durou cerca de sete horas. "Ela insistiu em ter um parto natural, apesar dos riscos", disse Wolfgang Henrich, o médico-chefe da clínica Charité de obstetrícia. "Geralmente aconselhamos as mães que carregam uma criança com um peso estimado de mais de 4,5 quilos a optar por uma cesariana para evitar complicações", acrescentou.

O menino vem juntar-se a uma família de nove irmãos e quatro irmãs, quatro dos quais tinham mais de cinco quilos quando nasceram.

Um bebé de peso normal nasce com cerca de 3,5 quilos. Na Alemanha, um em cada dez bebés nasce com excesso de peso.

fonte: JN

Brasileira de 30 anos parece ter apenas 9 meses



A brasileira Maria do Nascimento Audete tem 30 anos, mas não parece ter mais do que 9 meses.

Esse curioso caso contrário de “Benjamin Button” da vida real ocorreu numa família pobre que mora numa casa de barro no Ceará.

Nascida em 7 de maio de 1981, Maria ainda tem o corpo de um bebé. Sua família é composta por seu pai e sua segunda esposa, que cuida dela desde que sua própria mãe morreu, há 13 anos. A madrasta Dora acredita que Maria é a paixão de sua vida, e que a criança foi enviada para ela como um dom de Deus, para ser cuidada.

A família não tem condições de pagar qualquer tratamento para Maria, cuja condição poderia ter sido revertida se tratada desde o nascimento. Por enquanto, ela continua a viver como uma criança, incapaz de atender a suas necessidades próprias e até mesmo de falar.

Especialistas do curso de medicina da Universidade do Ceará acreditam que Maria sofre de uma deficiência grave da hormona da tireroide. Como resultado do hipotireoidismo, seu corpo nunca foi capaz de se desenvolver física ou mentalmente.

Se o caso tivesse sido identificado no início, Maria poderia ter crescido como uma criança normal. A Universidade se comprometeu a fornecer tratamento gratuito a Maria, para lhe permitir ser um pouco mais independente – andar, comer e dizer algumas palavras. Mas, por enquanto, ela é, de certa forma, o que todo pai deseja: uma criança que nunca cresce.

fonte: HypeScience

7 casos incríveis de combustão humana espontânea


Em 1663, o físico dinamarquês Thomas Bartholin descreveu uma mulher que “ardeu em chamas e fumaça” enquanto a cama de palha em que estava deitada permaneceu intacta. O estranho incidente, que aconteceu em Paris, é tido como o primeiro registo de um fenómeno que hoje conhecemos – mas que não compreendemos – como combustão espontânea.

A combustão humana espontânea é o nome dado ao raro acontecimento em que uma pessoa queima até virar cinzas, sem causa externa aparente para a ignição.


Características


A maioria dos 200 casos conhecidos de combustões humanas espontâneas (CHE) têm características similares.

Primeiro, o corpo é quase completamente incinerado enquanto a maior parte da área ao redor permanece intocada; apenas o corpo, o chão embaixo e o teto logo acima são afetados.

A segunda característica comum é que o torso é a parte mais consumida pelas chamas, com os possíveis restos pertencentes às extremidades.

A terceira é que assim como não há evidência externa de ignição, também não há anda que supostamente tenha acelerado ou começado o fogo.

Finalmente, a vítima está normalmente sozinha, e em casa, quando encontra o fogo mortal. E geralmente são reconhecidas como vivas quando o fogo começou, mesmo que não sejam comuns sinais de luta.

Há diversas teorias para explicar o fenómeno: explicações paranormais e naturais, envolvendo causas mais ou menos verificáveis.

Entre as explicações naturais mais plausíveis está a ideia de que as vítimas – que tendem a ser idosas, enfermas ou obesas – estão a dormir, ou imóveis, ou ainda mortas por algo como um ataque do coração, e acionam alguma fonte de fogo – comumente um cigarro derrubado.

Uma hipótese conhecida como o “efeito pavio” sugere que alguma faísca externa ou chama queima as roupas da vítima o suficiente para chegar à pele. A pele então liberta gordura, que age de modo similar à cera da vela. O efeito foi testado e concluíram que o corpo humano contém gordura suficiente para garantir a própria combustão.

Outros estudiosos da combustão humana espontânea têm suas próprias teorias, baseadas em explicações mais “loucas”. Uma delas sugere que partículas como os raios gama causam uma CHE, numa reação livre de oxigénio – mas como isso acontece e de onde vem a energia é um mistério.

Outra explicação ainda não testada é a de que níveis anormais de álcool no sangue atingem o ponto de pegar fogo espontaneamente. Mas os níveis de concentração alcoólica necessários para tanto faz a teoria impossível.

Uma terceira ideia é de uma faísca de um acúmulo de electricidade estática, que inicia o fogo nas roupas da vítima. Mas isso soa pouco plausível para os infernos mortais que tiraram a vida de centenas de pessoas.


7 – MARY HARDY REESER (1951)

Em 1951, na Flórida, os restos carbonizados de Mary Reeser, de 67 anos, foram encontrados na cadeira em que ela estava sentada, com nada mais fora o crânio, parte do pé esquerdo e o osso da coluna. Mesmo com o corpo quase completamente incinerado, houve pouco danos à sala – nada esperado para um incêndio típico.

O chefe de polícia local, J. R. Reichet, enviou uma caixa com evidências para o FBI, junto com uma nota: “Pedimos informações ou teorias que possam explicar como um corpo humano pode ser tão destruído, o fogo confinado a uma área tão pequena e tão pouco dano à estrutura do prédio, e a mobília do quarto nem mesmo chamuscada pela fumaça”. O FBI respondeu com a teoria do pavio – um cigarro gerou o fogo.


6 – JOHN IRVING BENTLEY (1966)

John Irving Bentley era um físico de 92 anos da Pensilvânia, encontrado morto em seu banheiro, queimado até a morte. A única sobra do corpo de Bentley foi a metade inferior da perna direita, com o pé ainda usando um chinelo. O corpo queimou tanto que as sobras foram parar no porão, embaixo do banheiro. Um teórico acredita que as cinzas do cachimbo de Bentley caíram nas suas roupas e os fósforos no bolso ajudaram no resultado. O que parece ser um jarro de água quebrado estava na banheira, sugerindo que Bentley tentou apagar o fogo, mas morreu antes de conseguir.


5 – HENRY THOMAS (1980)

Henry Thomas, de 73 anos, foi encontrado na sala de sua casa em Wales quase que completamente incinerado – excepto pelos seus pés calçados e pernas abaixo dos joelhos, e o crânio. Metade da cadeira onde estava também foi destruída, e o calor derreteu o controle da televisão.

O policial John E. Heymer comentou que “a sala estava inundada por uma luz laranja, que vinha das janelas e de uma lâmpada. Essa luz é o resultado da luz do dia e da electricidade sendo filtradas por gordura humana evaporada e condensada nas superfícies. O restante da casa estava completamente intacto”. A equipa forense afirmou que a morte foi resultado do efeito pavio, sugerindo que Thomas caiu na lareira e sentou-se de novo. Entretanto, Heymer discorda, dizendo que o oxigénio na sala fechada não iria permitir o efeito, e ainda lembrou-se das bordas da calça da vítima – “que pareciam queimadas por um laser”.


4 – GEORGE MOTT (1986)

Apenas um crânio encolhido e uma costela foram encontrados depois que George Mott, um bombeiro nova-iorquino de 58 anos, queimou até virar cinzas, junto com a cama onde estava deitado. Investigadores lançaram a ideia de que um arco eléctrico e um vazamento de gás tinham causado as chamas. Mott era conhecido como um fumante e bebedor pesado, e não estava com a máscara de oxigénio que costuma usar.


3 – JEANNIE SAFFIN (1982)

Um dos poucos casos de combustão espontânea em que uma testemunha esteve presente é o de Jeannie Saffin, uma mulher de 61 anos com idade mental de seis. Saffin estava sentada com o pai, de 82 anos, na casa deles, em Londres, quando, de acordo com o testemunho do homem, ele percebeu de relance um raio de luz.

Quando se virou para a filha, ele a viu coberta de chamas mas sem movimento ou qualquer tentativa de apagar o fogo. Ele tentou apagar o fogo, magoando as mãos no processo. Jeannie sofreu queimaduras de terceiro grau na parte superior do corpo, mas morreu uma semana depois, enquanto estava no hospital.


2 – MICHAEL FAHERTY (2010)

O irlandês Michael Faherty, de 76 anos, foi encontrado morto, com a cabeça perto da lareira, em sua sala. Os danos no local estavam limitados ao teto acima de sua cabeça, o chão logo abaixo, e o corpo, totalmente incinerado. A polícia, entretanto, não acreditou que a lareira foi a causa do incêndio. O coronel afirmou que “esse fogo foi investigado e eu fico com a conclusão de que isso entra na categoria de combustões humanas espontâneas, para a qual não há explicação adequada”. Outros acreditam que as cinzas do fogo tenham sido responsáveis.


1 – ROBERT BAILEY (1967)

Num estranho caso de combustão espontânea em Londres, um passageiro de autocarro avistou chamas azuis na janela de um apartamento superior e presumiu ser um jato de gás. A testemunha chamou o corpo de bombeiros, e Robert Bailey, um homem de rua, foi encontrado morto nas quentes escadarias do prédio. Um bombeiro afirmou que as chamas azuis – extinguidas com uma mangueira – estavam a vir de uma fenda no abdomem de Bailey, que ainda estava vivo quando começou a queimar.

fonte: HypeScience

Estação de comboios em Londres deve se tornar maior 'ponte solar' do mundo


Estação de comboios em Londres deve se tornar maior "ponte solar" do mundo

Uma estação de comboios construída sobre o rio Tâmisa, em Londres, está prestes a se tornar a maior "ponte solar" do mundo, com a instalação de 4400 painéis solares em seu telhado.

A ponte de Blackfriars, construída em 1886, tem 281 metros de comprimento e serve de fundação para a estação de comboios de mesmo nome, que está sendo reformada.

Seu novo telhado, que será adicionado à estrutura original da ponte, terá mais de 6 mil m² de painéis solares, criando o maior sistema de captação de energia do sol em Londres.

A previsão é que os painéis solares, que começaram a ser instalados em outubro, gerem em torno de 900 mil kWh por ano, fornecendo 50% da energia consumida pela estação e reduzindo as emissões de gás carbónico em cerca de 511 toneladas anuais.

Além dos painéis solares, outras medidas de economia de energia adotadas na nova estação incluem sistemas para recolha de água da chuva e o uso de "canos solares" para aproveitar a luz natural.

"A ponte férrea vitoriana em Blackfriars é parte da história de nosso sistema ferroviário. Construída na 'idade do vapor', nós estamos a actualizando com uma tecnologia solar do século XXI para criar uma estação icónica para a cidade", diz o director do projecto, Lindsay Vamplew.

A obra de instalação dos painéis solares em Blackfriars deve terminar em 2012. Além dela, a única "ponte solar" conhecida no mundo é a ponte de Kurilpa, em Brisbane, na Austrália, construída em 2009.

fonte: F5

Vídeo em time-lapse mostra fenómeno raro e mortal no fundo do oceano


O brinicle, filmado pela primeira vez na Antártida, é uma coluna de gelo submarina que mata todos os seres vivos de que se aproxima

Um fenómeno natural raro, que ocorre apenas em águas geladas, foi filmado pela primeira vez na Antártida, por uma equipa da BBC. Conhecido como “brinicle” (sem tradução para o português), o fenómeno consiste em colunas de gelo que se formam no interior do oceano, matando todos os seres vivos de que se aproxima. 

O brinicle forma-se em mares muito calmos, onde a temperatura do ar é muito mais baixa do que a temperatura da água. Assim, uma pequena geleira é formada na superfície, com uma concentração altíssima de sal. Por ser muito gelada e salgada, sua densidade é maior que a água embaixo dela. Isso a faz cair, criando uma coluna de gelo que cresce sem parar. 

Ao chegar ao fundo do oceano, o brinicle se expande pelo chão, matando todos os seres vivos de que se aproxima, como as estrelas do mar. Esse processo leva no total de cinco a seis horas, segunda a equipa da BBC. O vídeo mostra a formação completa de um brinicle por meio da técnica de time-lapse, o que reduziu o fenómeno a menos de dois minutos.


Escócia terá turbina eólica gigante no mar


Turbina eólica gigante terá heliponto para facilitar manutenção


Conceito será implantado na Escócia pela primeira vez

Equipamento terá heliponto para facilitar a manutenção.

Com objectivo de usar 100% de energia renovável, a Escócia aprovou nesta semana a implantação de uma turbina eólica gigante no mar. O projecto prevê um heliponto no topo para facilitar a manutenção e reparos do equipamento.

A turbina de 6MW terá duas lâminas horizontais e ficará a uma altura de 27,4 metros do nível do mar. 

O protótipo da Escócia será o primeiro nesse conceito e foi projectado pela companhia holandesa 2-B Energy.


Dieta influencia tamanho de mandíbula, diz estudo


Dieta rica em carne pode estimular crescimento da mandíbula, diz estudo


Pessoas de sociedade agrícola apresentaram boca menor, segundo pesquisa

Alimentos macios podem deixar a pessoa com uma boca menor.

Uma pesquisa da University of Kent, no Reino Unido, encontrou relação entre o tipo de dieta e o tamanho da mandíbula. Pessoas com uma dieta rica em alimentos mais macios, como vegetais e verduras, apresentaram uma boca menor. 

O estudo analisou 295 mandíbulas humanas que estão em museus. Aquelas que perteciam a pessoas que viviam em uma socidedade agrícola eram menores, em média, em comparação as mandíbulas de membros em que a alimentação era carnívora e caçadora. Mas o número de dentes encontrados foi igual. 

“Nossas bocas estão, actualmente, pequenas para o número de dentes que nós temos”, disse a coordenadora do estudo Noreen von Cramon-Taubadel. 

A explicação provável é que uma dieta rica em grãos tende a ser mais suave e fácil de mastigar do que a dieta rica em carnes. 

“O trabalho demonstra que pode ser possível que uma dieta afete o formato do rosto”, disse Noreen von Cramon-Taubadel. 

A investigadora destaca, no entanto, que é preciso mais estudos para comprovar essa relação.


Eólica flutuante da EDP já está no mar


Veja aqui em primeira mão o momento em que o Winfloat foi rebocado da doca da Lisnave, em Setúbal, para o alto mar, na Aguçadoura - Póvoa de Varzim. Este é um projeto único no mundo totalmente feito em Portugal.

Acaba de sair da doca seca do Porto de Setúbal a primeira eólica flutuante de grandes dimensões em direção ao alto mar, na zona da Aguçadoura, Póvoa de Varzim.

Trata-se de um projeto inovador que juntou a EDP Renováveis, a metálomecânica A. Silva Matos, e a empresa canadiana Principle Power. O projeto Windfloat, que agora entrou na sua fase de testes, poderá ser o início de uma nova fase da indústria das eólicas offshore (em mar aberto) para o mercado global.

Cumprir o desafio 20-20-20 

Porque é que este projeto é importante e pode ser crucial assim que passar à fase comercial? Por uma razão muito simples: a Europa está confrontada com o desafio 20 20 20, para o qual já só dispõe de nove anos para cumprir. Ou seja, cada país da União Europeia terá de registar reduções de 20% nas suas emissões de dióxido de carbono (CO2), ter pelo menos 20% de incorporação de renováveis no respectivo sistema de produção de eletricidade e, não menos importante, fazer com que tudo isto se consiga até 2020. Quem não cumprir estas metas, será sujeito a pesadas penalizações.

Ora, acontece que o relógio não pára e 2020 é já ali à frente. Mas, para além da pressão dos ponteiros do relógio há um outro tipo de pressão que começa a jogar em favor do projeto Windfloat da EDP Renováveis. Na verdade, começa a haver uma grande pressão construtiva de torres eólicas por todo o território continental dos vários países.

Construir eólicas no mar... longe da vista 

Por exemplo, em Portugal, para se prosseguir com o plano de investimentos para as eólicas, a determinada altura teriam que se invadir terrenos dos parques naturais e áreas de reserva ecológica. O que não irá acontecer. A solução só pode ser uma. Construir eólicas no mar, londe da vista para quem está junto à costa, para não gerar impacto visual de maior monta.

E o que se irá passar em Portugal será replicado em vários países com frente de mar. Em alguns países do Norte da Europa, o problema tem sido relativamente bem ultrapassado. É que, em países como a Dinamarca, Holanda e algumas regiões costeiras do Reino Unido, as águas são pouco profundas (entre os 10 e os 25 metros) o que tem permitido a instalação de torres eólicas diretamente alicerçadas no fundo do mar.

sso não será possível em Portugal, assim como em Espanha e Itália ou França, só para citar alguns exemplos. Tudo porque estamos a falar de países em que a profundidade da água do mar junto à costa é rapidamente superior a 50 e a 10 metros. Ou seja, para colocar eólicas aqui só se forem flutuantes.

Windfloat pode alavancar economia do mar 

Até agora ainda ninguém tinha dado um passo neste sentido (execeptuando uma experiência na Noruega, mas com características diferentes). E Portugal é assim pioneiro com o projeto Winfloat. Se resultar, poderá ser replicado em vários países europeus e, por arrastamento, em todos cujas águas costeiras sejam profundas e não permitam a instalação de eólicas diretamente no fundo do mar.

Aliás, um dos parceiros do projeto Windfloat vem do Canadá e, também por esta via, podemos estar perante uma grande porta de entrada nos mercados mundiais do sector.

Alguns analistas não hesitam em afirmar que que podemos estar à beira de dar um empurrão histórico à indústria naval portuguesa. A tão apregoada economia do mar pode arrancar em força à boleia do Windfloat.

fonte: Expresso

Se houve vida em Marte, o robô Curiosity vai querer saber


Um laser capaz de perfurar rochas é uma das novidades do Curiosity

Marte nunca viu nada como o Curiosity, o robô cientista que a NASA lançou às 15h02, numa viagem de 570 milhões de quilómetros. É o aparelho mais sofisticado alguma vez enviado para o planeta vermelho, com a missão de descobrir se alguma vez houve condições para a vida no vizinho da Terra.

“É verdadeiramente um robô excepcional, cuja capacidade ultrapassa largamento tudo já enviámos para outro planeta do sistema solar”, garantiu Colleen Hartman, directora adjunta das missões científicas da NASA. Agosto de 2012 é a data prevista para a sua chegada e será o primeiro aparelho de investigação enviado para Marte com uma missão relacionada com a busca de vida desde o programa Viking, nos anos 1970 – que teve resultados inconclusivos.

Mas, apesar disso, não vai procurar vida directamente. “Tudo o que sabemos sobre a vida e o que torna um ambiente habitável é específico da Terra”, disse a astrobióloga Pamela Conrad, do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, responsável por esta missão da NASA. “As coisas em Marte terão sido uma função dos ingredientes iniciais que o planeta teve quando se formou, mas também dos processos que o afectaram.”

Por isso, o robô-cientista mais sofisticado que já alguma vez chegou à superfície do planeta de Marte vai procurar indícios indirectos de vida – sinais de que poderão ter existido condições para se desenvolverem seres vivos no quarto planeta a contar do Sol.

As experiências de SAM

Aparentemente, o Curiosity é igual ao Spirit e ao Opportunity, os robôs gémeos que chegaram ao planeta vermelho em 2004 - com uma missão de três meses que setransformou em sete anos de trabalho. Mas no Curiosity, que custou 2500 milhões de dólares (cerca de 1860 milhões de euros) e é a mais cara missão enviada a Marte, tudo é maior e mais ambicioso. Pesa 900 quilos e é do tamanho de um utilitário desportivo - aquilo a que os norte-americanos chamam um SUV.

Usa uma tecnologia superior à dos exploradores anteriores: por exemplo, as duas câmaras montadas no mastro que se ergue acima do corpo do “rover” funcionam como os seus olhos. Obterão imagens stereo de alta resolução e a cores, e sequências vídeo. 

Este é o primeiro aparelho enviado para Marte que terá capacidade para perfurar - até cinco centímetros de profundidade - e recolher para análise amostras de pedras e solo. E consegue fazer algo que parece saído de um filme de ficção científica: dispara um laser até sete metros de distância e que é capaz de vaporizar rochas, para para determinar quais as moléculas de que são compostas. 

As experiências feitas por um grupo de instrumentos conhecidos pela sigla SAM (a sigla em inglês de Análise de Amostras em Marte), que incluem um cromatógrafo de gás, um espectrómetro de massa e espectrómetro de laser, serão usados para tentar identificar compostos orgânicos - ou seja, moléculas com carbono. Esta será uma parte importante da sua missão.

"Não são sinais directos de vida", disse John Grotzinger, líder da missão. Afinal, encontram-se moléculas orgânicas no espaço interestelar. "Podem existir sem haver vida, mas a vida tal como a conhecemos não pode existir sem elas, por isso a sua presença seria um importante factor para determinar a habitabilidade de Marte", diz um comunicado de imprensa da NASA.

O Curiosity vai por isso procurar moléculas orgânicas e tentar perceber se serão de origem biológica ou não - podem vir em meteoritos, por exemplo -, medindo a relação entre diferentes isótopos de alguns elementos químicos. Isótopos são variantes com diferentes pesos atómicos de um elemento, como o carbono 12 e o carbono 13. Medir estes isótopos pode ajudar a esclarecer o mistério do metano em Marte.

Foram detectadas bolsas de metano em torno do equador, e este gás tem uma vida curta na atmosfera (cerca de um ano). Para ter uma presença duradoura, precisa de se ir renovando - e a sua origem é um mistério, embora a quantidade na atmosfera seja reduzida (10 partes por mil milhões, muito pouco se compararmos com as 1800 partes por mil milhões da Terra).

Vulcões activos não se conhecem. Fontes biológicas - vacas com aerofagia em Marte, bactérias que expelem metano? - também não. Mas as possibilidades, sejam elas geológicas ou biológicas, excitam os cientistas. Uma forma de começar a resolver o mistério será estudar a proporção de carbono 12 e carbono 13 em Marte, pois pelo menos na Terra os organismos que metabolizam metano preferem a forma mais leve de carbono. O Curiosity vai equipado para o estudar.

fonte: Público

Abreviaturas nos SMS altera processamento de linguagem


A utilização de abreviaturas e símbolos nas mensagens de texto enviadas por telemóvel (SMS) ou Internet pode alterar a forma de processar do cérebro, modificando a própria linguagem, defendeu, em entrevista à Lusa, o neuropsicólogo Michael Corballis.

Para o neuropsicólogo neozelandês, que está hoje em Portugal para participar na conferência "A Origem da Linguagem", as mudanças acontecerão "em pequenas doses".

"Os novos media [textos de SMS ou na Internet] podem alterar a linguagem em pequenas doses. Por exemplo, nos SMS, as pessoas usam abreviaturas e símbolos que podem ter pequenos efeitos na forma como o cérebro processa a linguagem".

Apesar desta evolução ser natural até porque "a linguagem está continuamente a mudar e a diversificar-se", Michael Corballis duvida que o futuro traga uma língua universal.

"Existem hoje em dia mais de 6.000 línguas no mundo, o que torna muito pouco provável a existência de uma linguagem universal", afirmou.

Embora reconheça que as rádios, televisões e Internet proporcionem uma "maior universalidade", o cientista lembrou que "as pessoas tendem naturalmente a defender a sua língua e a preservar as diferenças".

Mesmo os gestos e as expressões faciais, que são tidos como comuns à população mundial, não podem considerar-se uma linguagem universal, alerta Michael Corballis.

"A comunidade científica ainda não tem certeza se os gestos podem ser considerados uma linguagem universal, porque não se trata de uma linguagem no sentido estrito", explicou, adiantando que "muitos gestos variam consoante as culturas, o que dificulta perceber o quão universais são".

De acordo com o neuropsicólogo, as expressões do rosto são "provavelmente as mais universais, mas refletem mais as emoções do que afirmações".

A origem da linguagem vai estar hoje em destaque no Instituto de Ciências da Saúde, em Lisboa, onde o neozelandês vai explicar as suas teorias sobre o assunto.

Michael Corballis é professor benemérito de psicologia na Universidade de Auckland, na Nova Zelândia.

Doutorado pela Universidade de McGill, no Canadá, foi presidente da Sociedade Internacional de Neuropsicologia e publicou cinco livros sobre psicologia cognitiva e neurociência, dos quais o mais recente é "Da Mão para Boca -- As Origens da Linguagem".

"A linguagem humana é diferente da linguagem dos animais porque é suscetível de criar combinações e permite aos seres humanos uma variedade infinita de afirmações", defendeu à Lusa.

fonte: DN

Cogumelo gigante colhido em Montalegre





Cogumelo gigante

«Nunca vi nada assim», afirma José de Jesus, o homem que encontrou um cogumelo gigante, com mais de três quilos, na aldeia de Frades do Rio, em Montalegre. Perante o fenómeno, foi a própria autarquia que divulgou a raridade, através de um comunicado enviado aos órgãos de comunicação social.

Produtos agrícolas de volume incomum têm, nos últimos tempos, brotado em Montalegre. Antes deste cogumelo, em Outubro já tinham sido identificadas maçãs de dimensões invulgares.

O fungo está agora em exposição no Ecomuseu de Barroso ¿ Espaço Padre Fontes. José de Jesus explica que todos os anos se dedica a apanhar cogumelos. «Foi numa zona de carvalhos que o encontrei. Estava embrulhado na vegetação», recorda.

Minutos depois confessa que uns dias antes, já tinha encontrado outro fungo de proporções idênticas. Mas esse não o deu ao museu. «Foi para comer», admite.

Quanto ao tamanho do cogumelo, José de Jesus acredita que se deve ao facto de estar num local protegido, «onde o frio e o gelo não chegavam».

fonte: TVI 24

Cão permanece junto à campa do falecido dono


Dono morreu e animal está há uma semana no local onde foi sepultado

Há uma semana que um cão está junto à campa do seu dono, que faleceu no início de Novembro, com 68 anos, na província de Shandong, na China, conta a «Sky News».

O animal foi encontrado pela população, sem comer. Foi levado de volta para aldeia, mas depois de comer voltou para aquele local. 

Os moradores têm levado comida e água para o cão e pretendem construir uma casota, para que possa ficar no cemitério.

fonte: TVI 24