Um dos objectos mais venerados – e controversos – do cristianismo, o Santo Sudário, teria sido obra de um dos principais pintores italianos pré-renascentistas, Giotto di Bondone. Essa é a base do estudo de um artista e restaurador italiano, Luciano Buso, que diz ter encontrado sinais característicos da obra de Giotto no Sudário conservado em Turim.
O pano de linho, que os cristãos acreditam ter envolvido o corpo de Jesus morto, foi analisado pelo restaurador, que identificou a presença da assinatura de Giotto, feita com uma técnica de escrita oculta usada pelos pintores na época. Além disso, Buso – que é cristão – diz ter encontrado o número 15 em várias partes do pano, datação usada geralmente por Giotto, indicando que a pintura seria de 1315.
O mito do Sudário surgiu no século XIX, quando um fotógrafo, ao ver a imagem do negativo das fotos que fez do tecido, identificou a silhueta de Jesus. Mas testes de carbono-14 feitos em 1989 indicaram que o manto foi produzido entre 1260 e 1390.
fonte: História Viva
Altamente enigmático, desconcertante, pertubador...
ResponderEliminarÉ inacreditável como foi feita esta obra, única no mundo e aparentemente irrepetível.
Se foi produzida no estúdio de um artista, como conseguiu ele fazer uma impressão em negativo de um tecido, centenas de anos antes de se dominar as técnicas da Radiografia, ou da Fotografia impressa em película.
Bem, tenho algo mais a acrescentar, se é que interessa; há alguns anos atrás, uma professora com alguns conhecimentos mais esclarecidos disse que o Santo Sudário tem sido remendado ao longo dos séculos, que as camadas exteriores têm sido acrescentadas. E que teriam sido pedaços dessas camadas exteriores que os cientistas teriam submetido ao teste do carbon14 em 1989.
Se é verdade ou não, não sei, é apenas mais uma ideia para acrescentar à história do Sudário e de tudo o que representa.