sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Britânicos criam um "robô cobra" para proteger os humanos


Proteger o Homem de ambientes com alta radioactividade, como as estações nucleares, foi o motivo da criação de um robô em forma de cobra. Pequeno e ágil, o equipamento demorou nove anos até estar pronto. Veja o vídeo.

Vinte pesquisadores de uma empresa de engenharia de Bristol, na Grã-Bretanha, desenvolveram o robô "rastejante". Permite chegar a espaços com acesso perigoso para os humanos.

O robô foi pensado, especificamente, para ambientes de alta radioactividade mas pode, também, transformar a indústria da limpeza de detritos tóxicos.

fonte: JN / BBC Brasil

À procura das naus afundadas ao largo de Grândola


Protocolo entre a Universidade Nova de Lisboa e o município alentejano lança projecto de arqueologia subaquática na região

A 7 de Dezembro de 1589, a nau espanhola Nuestra Señora del Rosario, carregada com 22,7 toneladas de ouro e prata, naufragou entre Tróia e a Comporta, na costa alentejana. Vasculhando em arquivos históricos espanhóis, o arqueólogo português Alexandre Monteiro conseguiu reconstituir a história do galeão espanhol e do seu trágico fim à vista de terra, e identificou os locais prováveis onde ele poderá repousar agora, enterrado na areia. Agora, o arquólogo quer procurá-lo, mas a sua investigação vai muito para além dessa nau, que é apenas a peça mais vistosa de um projecto que pretende fazer a carta arqueológica subaquática do concelho de Grândola.

fonte: DN

Fotografada pela primeira vez uma estrela "ovo frito"


Um grupo de astrónomos conseguiu fotografar pela primeira vez uma estrela gigante que foi denominada pela comunidade científica como "ovo frito", devido às semelhanças que aparenta ter com o alimento, informou hoje o Observatório Europeu do Sul (ESO).

A imagem da estrela, que pertence a uma das mais raras classes de estrelas do universo, foi captada através da câmara de infravermelhos do telescópio de longo alcance (VLT, sigla em inglês) do observatório europeu, localizado em Cerro Paranal, no Chile.

Até ao momento, é a melhor imagem captada desta estrela, uma vez que mostra, pela primeira vez, as formas quase esféricas que rodeiam a estrela e que se assemelham a uma clara de um ovo, o que originou o nome "nebulosa do ovo frito".

A estrela gigante - cuja denominação oficial é IRAS 17163-3907 - tem um diâmetro aproximadamente mil vezes maior que o Sol, de acordo com o organismo europeu, com sede no sul da Alemanha (Garching).

A "nebulosa do ovo frito", que se encontra a uma distância de cerca de 13 mil anos-luz da Terra, brilha cerca de 500 mil vezes mais do que o Sol, segundo observações recentes.

"Era conhecido que este objecto brilhava com muita intensidade em infravermelho, mas surpreendentemente ninguém tinha identificado o objecto, até agora, como uma estrela hipergigante amarela", afirmou o chefe da equipa de astrónomos europeus, Eric Lagadec.

As estimativas científicas apontam que a massa total desta hiperestrela é cerca de vinte vezes maior do que a do Sol.

fonte: DN

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Nasa confirma oficialmente que satélite caiu no Oceano Pacífico


LOCAL DA REENTRADA NA ATMOSFERA FICA PERTO DA SAMOA AMERICANA. UARS FOI LANÇADO EM 1991 E CAIU NA TERRA NO SÁBADO (24).

A Nasa divulgou oficialmente na terça-feira (27) o ponto em que o satélite Uars caiu na Terra no último sábado.

Os novos dados confirmam o anúncio inicial de que o lixo espacial tinha caído no Oceano Pacífico. Local da reentrada fica na latitude 14,1º sul e na longitude 170,2º oeste, perto da Samoa Americana.

Ainda segundo a Nasa, os destroços caíram entre 480 km e 1280 km a nordeste desse ponto. Até o momento, a agência espacial norte-americana não tem notícias de que destroços tenham sido vistos na região.

“Não era uma reentrada fácil de prever por causa das forças naturais agindo sobre o satélite à medida que sua órbita decaía”, afirmou Nick Johnson, cientista-chefe da Nasa para escombros orbitais.

O satélite tinha 3 m de largura e 10 m de comprimento, tamanho parecido ao de um autocarro. Na reentrada na atmosfera, a maior parte do material desintegrou-se.

No entanto, 26 peças, com um peso total de cerca de 550 kg podem ter resistido e caído na Terra.

O Uars (satélite de pesquisas da atmosfera superior, na sigla em inglês) foi lançado em 1991 para estudar a composição química da atmosfera.

Os dados obtidos ajudaram a determinar a quantidade de luz que nosso planeta recebe do Sol. O satélite parou de funcionar em 2005.

fonte: G1

Foguetão com laboratório chinês vai a caminho do espaço


China quer montar uma estação espacial até 2020

Já foi lançado o primeiro laboratório chinês espacial. O Tiangong-1 saiu do deserto do Gobi às 21h26 (14h16, horário de Lisboa) no foguetão não tripulado Long March 2F.

Só daqui a algumas horas é que a China vai saber se o laboratório foi correctamente colocado em órbita. A nave de 10,5 metros vai ser comandada a partir da Terra.

Se tudo correr bem, daqui a algumas semanas a China vai lançar outra nave não tripulada, a Shenzhou 8 que vai ser ligada ao laboratório.

Em 2012, os planos chineses espaciais prevêem a possibilidade de habitar a estação espacial durante duas semanas. Duas missões, Shenzhou 9 e 10, vão enviar yuhangyuans(astronautas chineses) para a estação.

O Presidente chinês, Hu Jintao, assistiu ao lançamento do Tiangong-1 a partir do centro de controlo de voos espaciais de Pequim. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, testemunhou o lançamento no local de lançamento, em Jiuquan, província de Gansu, no Noroeste da China.

Esta missão faz parte do programa espacial chinês, que até 2020 quer montar no espaço uma estação espacial com 60 toneladas. O governo chinês defende que o custo desta estação vai ser menor do que o da Estação Espacial Internacional.

“O custo de Tiangong-1 é semelhante ao de uma nave”, disse ao jornal The China Daily Zhou Jianping, projectista chefe do programa espacial. Agora, é necessário esperar para ver se as condições do novo palácio celeste (o significado da palavra chinesa Tiangong) serão habitáveis.

fonte: Público

Observações da sonda Messenger obrigam a repensar formação de Mercúrio


Uma fotografia da superfície de Mercúrio

Não há nada como ver os objectos de perto para os conhecer melhor, e a última vez que se olhou com atenção para Mercúrio foi há 37 anos, com a sonda Mariner 10. Teorias sobre o planeta mais pequeno do Sistema Solar foram feitas a partir destes resultados, mas tudo mudou com a Messenger. A sonda lançada em 2004 começou a orbitar o planeta a 18 de Março deste ano e os dados dos primeiros 90 dias já obrigaram os cientistas a deitar fora aquelas teorias, de acordo com sete artigos publicados nesta quinta-feira na revista Science.

“A presença em abundância de enxofre e potássio na superfície de Mercúrio mostra que o planeta não sofreu as altas temperaturas no início da sua história que pareciam prováveis nas teorias sobre a formação de Mercúrio”, disse Sean Solomon, um dos vários autores dos sete artigos, que trabalha no Instituto Carnegie, em Washington, e que foi o cientista escolhido pela Science para comentar o trabalho, através de um podcast.

Solomon explica que o tamanho de Mercúrio e as forças gravíticas entre os planetas do Sistema Solar levaram gerações de cientistas a concluir que a quantidade de ferro presente no planeta tinha que ser muito maior do que a que existe nos outros planetas do interior do Sistema Solar - Vénus, Terra e Marte. Ou seja, Mercúrio é um planeta densíssimo, com um terço do diâmetro da Terra, com imenso ferro. Em 1974, a Mariner 10, que fez três aproximações a Mercúrio - mas que nunca orbitou o planeta como a Messenger - confirmou esta visão. 

As teorias que foram nascendo sobre a sua formação envolviam ou altas temperaturas vindas do Sol, que queimaram uma parte mais externa e mais rochosa do planeta e deixaram a versão mais pequena e mais metálica que hoje conhecemos, ou um outro objecto com um tamanho semelhante ao de Mercúrio que embateu contra este e arrancou essa camada mais rochosa, com a ajuda de altas temperaturas. Em ambos os casos e de acordo com o que se sabe hoje, se isto realmente tivesse acontecido, grande parte do potássio e do enxofre que se encontrou agora à superfície do astro teria sido volatilizada. Por isso, o cientista é peremptório: há que “repensar todas as ideias sobre a formação de Mercúrio”.

Um espectrómetro de raio-X foi o instrumento que permitiu medir estes elementos na superfície do planeta e faz parte dos seis instrumentos principais da Messenger, cujo nome é uma espécie de acrónimo para Mercury Surface, Space Environment, Geochemistry and Raging.

Os instrumentos trouxeram mais surpresas. Os cientistas descobriram uma camada de lava solidificada que cobre seis por cento da área do planeta, o equivalente a três quintos dos Estados Unidos, e tem uma espessura de mais de um quilómetro. A lava brotou de rachas na superfície em grandes quantidades, num fenómeno de vulcanismo que durou pouco tempo e aconteceu entre 3,5 e quatro mil milhões de anos atrás. Esta lava seria tão quente que derretia a superfície, provocando sulcos.

A equipa também descobriu uma paisagem nunca vista, formada por muitos buracos sem bordas salientes, que ocorrem em zonas de substratos brilhantes no meio de crateras de impacto de meteoritos. “A melhor explicação é que há um material destes depósitos que sublimou”, defendeu Solomon. As altas temperaturas diurnas de Mercúrio podem ter volatilizado alguma substância, formando estas concavidades. Isto mostra que ainda “é possível que Mercúrio esteja geologicamente activo”, disse o cientista, acrescentando que a sua superfície pode estar a alterar-se pela perda de alguns materiais.

A sonda tem pelo menos mais seis meses de observação, se a NASA não quiser prolongar os trabalhos. Solomon espera que prolongue. O Sol está a atingir o pico do seu ciclo de actividade e, segundo o cientista, é um privilégio ter um observatório que testemunha esta interacção com o planeta mais próximo da sua estrela. Isto e tentar perceber como é que astros irmãos como Mercúrio, Vénus, Marte e Terra são hoje tão diferentes.

fonte: Público

Risco de erupção na ilha de El Hierro


Actividade sísmica aumentou e alguns residentes foram evacuados por risco de deslizamentos.

Uma erupção vulcânica na ilha El Hierro, nas Canárias, situada a 545 quilómetros a sul da Madeira, tornou-se uma possibilidade mais próxima com a intensificação da actividade sísmica nos últimos dias. Os especialistas espanhóis não consideram que uma erupção esteja iminente, e ela pode até nem acontecer. Mas, se vier a ocorrer, "à partida, não haverá qualquer problema para a Madeira", diz Teresa Ferreira, vulcanóloga e presidente do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA). "Do que se conhece, as erupções vulcânicas em El Hierro são pouco explosivas", sublinha a especialista.

fonte: DN

Português duvida dos resultados do caso dos neutrinos


O professor de Física João Magueijo alertou hoje para a necessidade de esperar por mais pormenores acerca da recente medição que concluiu que o neutrino é mais rápido do que a luz, considerando os resultados "muito estranhos".

João Magueijo falava à Lusa a propósito do lançamento do seu segundo livro - "O Grande Inquisidor" - e referia-se a uma investigação conduzida pelo Centro Europeu de Investigação Nacional (CERN), que concluiu que os neutrinos (um tipo de partículas subatómicas) são mais rápidos em 60 nanossegundos do que a luz.

Para o cientista português, que também já estudou os neutrinos e a velocidade da luz, estes resultados "não devem ser levados muito a sério" até porque é preciso "esperar que todos os detalhes da experiência sejam confirmados por uma investigação independente".

Embora admita que "a história do neutrino tem revelado as coisas mais estranhas do universo", nomeadamente o facto de o neutrino ser "canhoto" quando se pensava que "a Natureza era completamente ambidextra", João Magueijo considera que os resultados da investigação do CERN são "muito estranhos".

Professor de Física no Imperial College of London, João Magueijo lança quinta-feira, em português, o livro "O Grande Inquisidor", que conta as descobertas e o desaparecimento do físico italiano Ettore Majorana.

Depois do grego e do italiano, João Magueijo apresenta o seu segundo livro ao público português em Lisboa, tendo explicado à Lusa que se trata de "uma história de mistério" que liga as descobertas nucleares dos anos 1930 ao desaparecimento de Majorana, em 1938.

"É uma biografia de um físico italiano que esteve ligado às descobertas nucleares dos anos 1930 mas é também uma história de mistério porque ele deixou um conjunto de cartas muito estranhas e desapareceu completamente da face da Terra em 1938", disse Magueijo.

'O Grande Inquisidor', um livro de "popularização e divulgação científica" - nas palavras do autor - procura perceber "o que terá levado uma pessoa tão bem sucedida como Majorana a querer desaparecer daquela forma tão dramática".

Editado pela Gradiva, o livro foi escrito originalmente em inglês há cerca de dois anos, tendo depois sido traduzido para grego, italiano, japonês e agora para português. Na apresentação, estarão presentes o professor Carlos Fiolhais e o escritor Rui Cardoso Martins.

fonte: DN

Mais de 150 pessoas já desapareceram misteriosamente de navios


165 pessoas já desapareceram em navios

No último dia a bordo de um cruzeiro pelo Egipto, o inglês John Halford fez sua mala e mandou uma mensagem de texto para sua mulher, dizendo que eles se veriam no aeroporto no dia seguinte.

O encontro nunca aconteceu. Depois da mensagem, Halford saiu para jantar, foi visto por outros passageiros tomando bebidas no bar do deck e desapareceu, informou uma reportagem publicada pelo jornal "Daily Mail".

Seu caso não é isolado. Segundo a Associação de Vítimas em Cruzeiros Internacionais, 165 pessoas desapareceram em navios desde 1995, pelo menos 13 em 2011.

Câmeras de segurança dos navios e investigadores não sabem dizer que se trata de uma onde de crimes, se os passageiros escorregaram e caíram no mar ou decidiram tirar a própria vida.

Segundo Ruth Halford, ela chegou a pensar que seu marido tivesse ficado em algum dos portos que o navio atracou, mas isso seria impossível, já que a equipa no navio realiza uma verificação.

Ruth disse ainda que o marido não estava deprimido e em sua bagagem foram encontrados presentes para ela e para as filhas, afastando a hipótese de suicídio.

Caso parecido aconteceu com a jovem Rebecca Coriam, 24, que foi trabalhar num cruzeiro da Disney em março, que desapareceu entre o México e Los Angeles.


Mistério: Rebecca estava a bordo do Disney Wonder, que tinha 2400 passageiros e 945 funcionários

Um único policial nas Bahamas está investigando o caso. Rebecca foi vista pela última vez às 5h45 por um colega que a descreveu como chateada.

Ela foi vista pelas câmeras de segurança em direção ao seu quarto e desde então, não houve mais notícias de Rebecca. Seu cartão de crédito também desapareceu, mas não há registo de gastos.

Para seu tio, John Jennings, algum mal aconteceu com ela. "Pessoalmente, eu acho que alguém fez algum mal com Becky. O policial que foi à bordo disse que não havia sinais de algo assim, mas eu não concordo. A hipótese é de ela ter se suicidado, mas ela não estava deprimida. Ela até comprou bilhetes para a Disney em Paris para fazer uma surpresa para seu pai e irmã."

Na maioria dos casos, os passageiros desapareceram em noites escuras, em alto mar. O que aconteceu com eles são mistérios improváveis de serem resolvidos.

fonte: F5

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

China lança laboratório espacial amanhã


Lançamento do Tiangong I é uma etapa para a construção da futura estação espacial chinesa

Tiangong I vai entrar em órbita e representa um importante passo para a China, país que ocupa um lugar cada vez mais central na conquista do espaço.

O laboratório espacial chinês Tiangong I, ou "Heavenly Palace", será lançado amanhã a partir do Centro de Lançamento de Satélites Jiuquan, no deserto de Gobi, na China.

Enviar o dispositivo para o espaço é uma etapa preparativa do projeto de criação de uma estação espacial chinesa, que poderá entrar em órbita em 2020.

Tiangong I será lançado sem tripulação e estará em órbita durante dois anos, durante os quais serão lançadas as naves chinesas Shenzhou 8, 9 e 10, que deverão atracar no laboratório. A nave Shenzou 8 será lançada já em novembro, também sem tripulação a bordo.

O laboratório de 8,5 toneladas que a partir de amanhã se encontrará na órbita terrestre baixa (LEO) será essencialmente um local de teste para missões de atracagem de outras naves, procedimento essencial para o sucesso da ascensão espacial da China e construção da sua própria estação espacial.

China prepara terreno para o futuro

A China parece estar empenhada na conquista do espaço. Prova disso é a sua intenção de colocar em órbita a sua própria estação espacial em 2020, um projeto para o qual o lançamento do Tiangong I será essencial.

A Estação Espacial Internacional, atualmente em órbita, funciona com a colaboração de cinco agências espaciais (NASA , Roscosmos , ESA , JAXA e CSA ), não incluindo a agência espacial chinesa CNSA .

O lançamento do primeiro satélite chinês ocorreu em 1970 e o interesse deste país asiático pela exploração espacial parece ter vindo a aumentar. No próximo ano, é expectável que a China organize uma missão não tripulada à Lua, de forma a recolher amostras de solo em 2017.

fonte: Expresso

Chinesa de sete anos sobrevive depois que homem prega um prego na cabeça dela




A chinesa Mai Dina, de sete anos, sobreviveu a um tiro de prego na cabeça, disparado por um decorador, na província de Xinjiang. O homem e outros trabalhadores foram contratados pela mãe da menina para uma reforma na casa da família. De acordo com informações do jonal Daily Mail, o chinês afirmou que não conseguia se concentrar com o barulho que a criança fazia, enquanto brincava. Para assustar a menina, ele teria apontado a pistola de pregos para ela e ordenado que ela saísse. Mai se levantou imediatamente, mas bateu com a cabeça no equipamento, que acabou disparando acidentalmente.

A mãe de Mai, Ha Mina, contou que tudo aconteceu muito rápido. “Ela gritou e eu pude ver uma pequena abertura na cabeça dela, sangrando. O pai imediatamente a levou ao hospital”, disse. O exame mostrou um prego de quase 5 cm na cabeça da criança. O objecto foi removido cirurgicamente e a menina recupera bem. “Por sorte, o prego não acertou a artéria no crânio. Se a veia fosse rompida, ela poderia ter morrido de hemorragia”, explicou o médico Zhao Fuxi, responsável pelo caso.

fonte: Extra Online

Gato com dois rostos completa 12 anos





Além das sete vidas, o gato Frankenlouie tem também dois rostos. O animal, que vive com a dona em Milbury, Massachusetts, nos Estados Unidos, nasceu com uma anomalia genética chamada Janus. Normalmente, os animais com esse problema vivem por poucos dias. Mas Frankenlouie já está a celebrar o 12º aniversário.

O tempo de vida rendeu ao felino um registo no Guiness Book, o livro dos recordes. E os vídeos de Frankenlouie fazem um imenso sucesso no Youtube. Fora a aparência pouco comum, o bichinho leva uma vida bem normal e vive repleto de mimos da dona, uma ex-enfermeira veterinária.


Mancha solar mostra mais sinais de actividade enquanto se volta para a Terra


O enorme mancha solar designada 1302 continua a mostrar sinais de grande actividade enquanto se volta para a Terra. No sábado houve nova erupção de categoria X, a mais forte e capaz de provocar tempestades electromagnéticas, com danos para satélites e a infraestrutura eléctrica. A ela seguiu-se outra da mesma categoria registada pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Nasa, que gravou um intenso flash de luz ultravioleta na região na última quinta-feira. Por sorte, no entanto, a mancha ainda não mira a Terra e a ejeção de massa coronal associada à última erupção deve apenas raspar o campo magnético do planeta.

fonte: Extra Online

Encontros de terceiro grau à maneira suíça


Que aqueles que são “apenas uma espuma química boiando sobre um planeta de tamanho médio” levantem a mão. (Keystone)

Como seria a vida extraterrestre e como podemos encontrá-la. Uma exposição no Museu de Zoologia da Universidade de Zurique apresenta anos de pesquisa científica sobre o assunto.

"Não existem homenzinhos verdes! A Astrofísica e a biologia procuram a vida no espaço" é nome da exposição, aberta até 11 de março.

A exposição mostra os esforços científicos para encontrar traços de vida inteligente – ou não tão inteligente – fora de nosso planeta.

"Eu acho que todos gostaríamos de saber se estamos sozinhos e somos únicos. A curiosidade humana faz com que façamos perguntas e que queiramos respostas”, explica Jonathan Coles, do Instituto de física teórica da Universidade de Zurique, um dos organizadores da exposição (a íntegra da entrevista, em inglês, está disponível na página “Sci & Tech” do site em inglês de swissinfo.ch)

A procura começa não muito longe de nós, na Terra, com imagens de "extremophiles", criaturas que sobrevivem em condições extremas como nas profundezas marinhas, nas rochas desérticas ou na periferia de Londres.

As águas termais de Loèche-les-Bains no Valais (sudoeste), por exemplo, são as mais quentes da Suíça: 48° e abrigam cianobactérias. Os endolitos, por sua vez, vivem nas rochas alpinas. Muito raras, essas colónias de bactérias, de cogumelos e de organismos pluricelulares são muito interessantes para os astro-biologistas, que pensam sistemas similares de Marte ou de outros planetas poderiam abrigar micróbios. 

"A vida tende encontrar seu caminho em condições extremas", explica Jonathan Coles. "Na realidade é o nós consideramos como extremo. Para esses organismos, nós é que vivemos num meio ambiente extremo. Assim, o oxigénio, sem o qual não podemos viver, é fatal para a maioria deles."

Interactivo

Organizada ao longo de uma espiral, a exposição leva os visitantes através do universo e dos planetas que poderiam ter alguma forma de vida. A ideia é procurar zonas habitáveis que não estejam muito próximas de uma estrela (portanto muito quente), nem muito distante (portanto muito frias), mas "na distância certa". Por isso que elas também são denominadas "Zonas Círculo de Ouro", do nome da menina personagem de um conto que escolhe, entre os pertences de três ursos, os que lhe são melhor adaptados.

A exposição é cheia de elementos interactivos. Um deles é a "fábrica de planetas", em que os visitante pode criar seu próprio sistema solar utilizando dados astrofísicos registados num supercomputador da Universidade de Zurique. Aí vê-se quantos planetas poderiam ser potencialmente habitáveis.

"Não foi simples reunir todas as informações numa exposição com todo o saber, de maneira não muito extenuante”, diz Jonathan Coles. "Além disso, também não podíamos exigir enormes conhecimentos básicos. Não queríamos nivelar por baixo, mas apresentar as coisas de maneira clara."

Ele acrescenta que "também não queríamos nos concentrar sobre a vida inteligente – E.T. e outros – como pensa a maioria das pessoas acerca da vida extraterrestre. Queríamos resumir a pesquisa: o que fazem os cientistas? Onde estão os planetas?"

Meteorito marciano

O público-alvo são "pessoas que lêem jornal", mas a exposição propõe visitas específicas para crianças de 8 a 12 anos. "As crianças adoram e gostam de aprender sobre o espaço. Na verdade, a exposição é feita para todos os curiosos."

Contudo, muita gente tem pouca informação do sistema solar. "Por vezes, fico um pouco decepcionado que a escola não inclua a cosmologia. Por exemplo, muitas pessoas não sabem que o sol é uma estrela."

Jonathan Coles mostra o único objecto extraterrestre da exposição, um pedregulho ligeiramente frustrante. É um pedaço do meteorito de Zagami, de 18 quilos que caiu de Marte numa quinta na Nigéria, em 1962, a três metros de um camponês, espantado com o choque que fez um buraco no chão.

No entanto, a pedra parece-se com qualquer outra em qualquer jardim. Como Jonathan Coles sabia que a pedra não era falsa? "Dentro dela tem cristais de vidro que conservaram moléculas de gás. Estas têm a mesma composição das moléculas que encontramos em Marte."

Água em Marte

Nunca foi encontrada uma prova de vida extraterrestre, até agora. As recentes descobertas de água salgada em Marte suscitaram esperanças. Para Jonathan Coles, dada a dimensão aparentemente infinita do universo – "A Terra é insignificante, nessa perspectiva", as chances são reais de que não sejamos sós.

"Os cientistas trabalham com probabilidades. É improvável que exista alguma coisa, em algum lugar, o que não quer dizer que seja uma vida inteligente. Pode ser a vida na forma bacteriana."

Para o cosmologista inglês Stephen Hawking, a raça humana é somente "uma espuma química a boiar sobre um planeta de tamanho médio, girando em torno de uma estrela bastante média na periferia de centenas de bilhões de galáxias."

Para Jonathan Coles, "essa é uma visão muito pessimista, mas com certo sentido, é verdade. Por vezes eu penso que meus maiores problemas não têm nenhuma importância em relação ao universo."

Debate ético

Além do desafio técnico da pesquisa acerca da inteligência terrestre, o debate ético também é intenso entre os cientistas: deveríamos realmente tentar chamar a atenção de seres que poderiam se revelar menos gentis que o E.T.? Stephen Hawking faz um paralelo entre essa busca e a chegada de Cristóvão Colombo à América, "que não foi muito benéfica para as populações locais."

Jonathan Coles: "suponho que haja um risco, mas tenho vontade de corre-lo."

fonte: Swissinfo

Menina de 13 anos morre durante sessão de exorcismo no Japão


O templo onde ocorreu o exorcismo

A Polícia prendeu nesta terça-feira em Kumamoto (sul do Japão) um sacerdote e o pai de uma adolescente de 13 anos que morreu afogada enquanto era submetida a um ritual de exorcismo, informou a imprensa local.

Durante o ritual, que aconteceu há um mês, mas somente revelado nesta terça-feira, a adolescente Tomomi Maishigi foi amarrada numa cadeira e teve água atirada sobre sua cabeça diversas vezes como parte do ritual budista para espantar os maus espíritos, informou o jornal "Yomiuri" em sua edição digital.

A Polícia prendeu o pai, Atsushi Maishigi, de 50 anos, e o sacerdote Kazuaki Kinoshita, de 56, pela morte da adolescente. Os dois negaram as acusações e garantem que queriam somente "exorcizar os maus espíritos" e não cometer um abuso físico.

Segundo policiais citados pelo "Yomiuri", Tomomi perdeu a consciência na sessão de afogamento, na noite de 27 de agosto e, apesar de ter sido transferida para um hospital próximo, morreu na madrugada seguinte.


O local do ritual

Os dois homens submeteram a menina ao ritual da "cascata" de água por mais de 100 vezes desde março, para o qual inclusive tinham solicitado a estadia da adolescente num templo budista.

Os pais de Tomomi pediram ajuda do sacerdote porque estavam preocupados com uma doença física e mental que a filha sofria, e este recomendou o ritual que supostamente a curaria depois de expulsar seus "demónios".

fonte: UOL

Encontrado corpo quase intacto de soldado da Guerra Civil espanhola


Soldado morreu ferido por estilhaços; perto do corpo foram encontrados diversos utensílios

O corpo quase intacto de um soldado republicano que participou da decisiva batalha do Ebro, a mais longa e cruel da Guerra Civil espanhola (1936-39), foi encontrado durante escavações arqueológicas em Tarragona, no nordeste da Espanha.

Os trabalhos começaram no último dia 21 de setembro, informou em comunicado um professor da Universidade de Barcelona, que participa das escavações.

O soldado morreu ferido por estilhaços, possivelmente de uma granada que explodiu a curta distância, e um dos fragmentos partiu em dois o fémur direito e até nove pedaços entraram em sua caixa torácica.

Perto do corpo foram encontrados utensílios de barbear, uma garrafa de vidro verde e outros objectos que não puderam ser identificados, além de fragmentos do uniforme.

As evidências indicam que o homem disparou freneticamente contra os inimigos que atacavam sua posição e permaneceu em seu lugar de combate até a morte, protegendo a retirada de seus companheiros.

O objectivo das escavações é recuperar dois bunkers de betão e identificar diferentes linhas de trincheiras relacionados com a batalha do Ebro.

De acordo com o investigador da Universidade de Barcelona, Francesc Xavier Hernández Cardona, a descoberta mexeu com os trabalhadores porque "o sacrifício deste soldado e de outros salvaram milhares de vidas".

fonte: Estadão

Pegadas de 25 mil anos são encontradas no México


Pegadas humanas feitas a cerca de 25 mil anos atrás foram encontradas por especialistas do Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah) do México na região da Serra Tarahumara, no estado de Chihuahua, onde atualmente habita a etnia indígena homónima.

Para os estudiosos, estes rastos podem pertencer aos primeiros homens que povoaram a região, que são considerados por alguns como representantes dos mais antigos assentamentos humanos no continente americano.

Segundo um comunicado publicado pelo instituto, este achado faz parte das "poucas impressões dos primeiros colonos do continente americano que foram conservadas no México".

As pegadas foram feitas pelos pés de três adultos e de uma criança. "Somente um par de marcas correspondem aos pés de uma mesma pessoa, que tinha seis dedos em cada um, o que pode ter ocorrido devido a uma má formação", acrescentou o Inah.

Acredita-se que estas pessoas viveram nas cavernas localizadas na região do Valle de Ahuatos, onde atualmente reside em condições precárias a população Tarahumara por conta da extrema pobreza.

Segundo o antropólogo José Jiménez, a descoberta foi possível a partir de um e-mail enviado por uma pessoa natural de Chihuahua sobre as marcas humanas. Os especialistas, no entanto, demoraram a encontrar os vestígios.

fonte: UOL

Encontrado gene que protege rãs de fungo devastador


Um indivíduo da espécie Lithobates yavapaiensis

É mais um ponto para a variabilidade da natureza, um grupo de cientistas encontrou numa espécie de rã o gene que protege contra o fungo que tem sido o terror dos anfíbios pelo mundo fora. O estudo foi publicado na revista Proceedings of the Natural Academy of Sciences.

Há mais de três décadas que os cientistas identificaram que um inimigo novo andava a matar os anfíbios, principalmente sapos e rãs. Mas só na década de 1990 é que se descobriu a causa da quitridiomicose: o fungo Batrachochytrium dendrobatidis.

Desde aí, os cientistas têm tentado encontrar uma resposta para a doença que já matou várias espécies, dizimou populações de um grupo que já tem ameaças que chegue como as alterações climáticas ou a diminuição de habitat.

Anna Savage e Kelly Zamudio, ambos da Universidade de Cornell, no estado de Nova Iorque, deram um passo em frente ao descobrirem um gene que está a salvar certos indivíduos de uma espécie de rãs.

Os investigadores trabalham com um tipo de rãs leopardo, a espécie Lithobates yavapaiensis . E recolheram indivíduos de cinco populações diferentes. No laboratório infectaram estes indivíduos com o fungo. As rãs de três das cinco populações morreram todas, mas alguns indivíduos das outras duas populações sobreviveram.

Através de estudos genéticos, perceberam que as rãs sobreviventes tinham uma variação num dos genes que pertence ao Complexo Maior de Histocompatibilidade. Esta região, que vários grupos de animais partilham, incluindo os mamíferos, tem uma grande importância para o sistema imunitário, porque ajuda os glóbulos brancos a identificar corpos estranhos no corpo provocando uma resposta imunitária e combatendo as infecções.

Os investigadores chamaram de Q ao novo alelo que encontraram – chama-se alelo a cada variante de um dado gene que se encontra na natureza. “Examinámos o ADN onde estava o alelo Q, e descobrimos que tinha existido uma mudança recente”, disse Savage citada pela ABC News. “Esta mudança no ADN dá-nos provas que as rãs podem estar a adaptar-se à quitridiomicose ao evoluírem novas variantes dos genes que combatem melhor [a doença].”

É provável que estas duas populações já tenham sido expostas ao fungo desde a década de 1970 e por isso, ao longo das últimas décadas, tenha havido uma selecção natural muito intensiva. Estes indivíduos conseguem debelar os fungos, uma situação diferente de outros indivíduos de outras espécies que podem ter o fungo, mas não apresentam sintomas da doença. 

Esta é a primeira prova que existe pelo menos um potencial para estes animais ultrapassarem a doença com a sua própria genética. Mas os cientistas defendem projectos de conservação para os anfíbios mais susceptíveis a esta doença, que não parecem estar a reagir à epidemia.

fonte: Público

Espiões já podem usar bactétrias para cifrar mensagens


Bactérias Escherichia coli geneticamente alteradas podem servir comunicações secretas

A tinta invisível para escrever mensagens secretas já foi um trunfo de espiões - e dos filmes e séries de espionagem de culto - , mas as novas tecnologias não perdoam. O último grito são agora bactérias modificadas para encriptar mensagens, que apenas podem ser decifradas com a combinação certa de luzes e de substâncias químicas. Uma sofisticação digna do CSI, a exigir um laboratório bem apetrechado e conhecimentos de bioquímica, o que também não é para qualquer espião. Mas a ideia e o método para a levar à prática estão publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

fonte: DN

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Humor

Encontrado navio com 170 milhões de euros em prata












Desaparecido desde a segunda guerra mundial, o SS Gairsoppa foi localizado a 4700 metros de profundidade na costa irlandesa. Lá dentro está uma fortuna em prata.

O tesouro com cerca de 270 toneladas de prata, avaliada em 170 milhões de euros, deverá ser o mais valioso alguma vez encontrado no fundo do mar. Estava desaparecido desde a segunda guerra mundial, quando o navio mercante britânico SS Gairsoppa afundou.

A embarcação foi agora localizada pela empresa norte-americana Odyssey Marine Exploration, que, segundo a BBC, chegou a acordo com o governo britânico e ficará com 80% do tesouro, mal este seja resgatado do fundo do oceano.

O SS Gairsoppa foi atacado pelos alemães na segunda guerra mundial no Atlântico Norte, quando fazia a viagem da Índia, de onde zarpou em Dezembro de 1940, para Liverpool. Devido às más condições atmosféricas e à falta de combustível saiu da coluna militar que integrava e, em Fevereiro de 1941, foi atacado pelo submarino alemão U101. Apenas um dos 85 tripulantes sobreviveu ao naufrágio.

fonte: DN / Daily Mail

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Humor


fonte: ASTRO PT

Humor



'Bola de fogo' cai do céu na Argentina, mata 1 e fere 8








Uma mulher peruana morreu e outras oito pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira nos arredores de Buenos Aires devido a uma misteriosa explosão causada, segundo o relato de testemunhas, por "uma bola de fogo que caiu do céu".

Num primeiro momento, a polícia havia informado que a vítima era paraguaia, mas as autoridades esclareceram depois que se tratava de uma peruana de 43 anos, identificada como Silvia Espinoza, que tinha viajado à Argentina para visitar seus parentes.

A explosão, que ocorreu nesta madrugada na cidade de Esteban Echeverría e até agora não teve sua origem determinada, deixou duas casas e três veículos destruídos, indicaram porta-vozes da polícia.

"A cama onde eu dormia levantou-se do apartamento, as madeiras do teto dobraram-se e todos os vidros da minha casa explodiram. Quando saí na rua, caía um fogo de cima que incendiou um poste a 20 metros", afirmou um morador da área à imprensa local. Uma outra testemunha afirmou que saiu de sua casa por conta da explosão e viu "que havia fogo que vinha do alto, algo do céu".

"As perícias mal começaram e o resto são especulações. Não queremos nos aventurar a levantar nenhuma hipótese", declarou o prefeito de Esteban Echeverría, Fernando Gray.

Dois dos feridos já receberam alta, enquanto os demais permanecem internados num hospital próximo.

Os veículos de comunicação locais especulam a possibilidade de a causa da explosão ter sido o impacto de um meteorito ou "sucata espacial", e destacaram a queda do Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera (UARS, na sigla em inglês) na Terra no fim de semana, cujos destroços seguem com paradeiro desconhecido.

"Poderia ser um pequeno meteorito que provocou esta tragédia, ou um pedaço de sucata espacial", declarou Mariano Ribas, coordenador de astronomia do Planetário de Buenos Aires. "Todos os dias caem sobre nosso planeta pequenas rochas espaciais que podem provocar um grande dano", acrescentou ao canal local de notícias C5N.

As autoridades declararam que em poucas horas a origem da explosão será esclarecida.

fonte: terra

Arqueólogos descobrem evidências de gigantesco estaleiro do Império Romano

Estrutura tem 145 metros de comprimento e 60 de largura, com área maior que um campo de futebol. Se confirmada, será o maior estaleiro do tipo já descoberto no Mediterrâneo


Imagens geradas por computador do candidato a estaleiro encontrado pelos arqueólogos (Portus Project)

Uma equipa internacional de arqueólogos da Universidade de Southampton e da Escola Britânica em Roma (ambas da Inglaterra) encontrou o que pode ser o maior estaleiro de navios do Império Romano. A descoberta da gigantesca estrutura foi feita próxima ao ancoradouro natural da antiga cidade romana de Porto, ao sul de Roma. Os arqueólogos ainda precisam encontrar outras evidências, como as rampas utilizadas para atirar os navios construídos no mar, para confirmar que a estrutura realmente é um estaleiro.

O prédio encontrado data do século II e possuía 145 metros de comprimento, 60 de largura, uma área maior que um campo de futebol. Em alguns lugares, a construção tem um pé-direito de 15 metros, três vezes a altura de um autocarro de dois andares. Partes de grossos pilares de tijolo ainda estão visíveis, dispostos de modo a dar suporte para oito compartimentos cobertos com telhados de madeira.

Já se sabia que a antiga cidade de Porto era uma rota crucial ligando Roma a outros pontos do Mediterrâneo durante o Império Romano. A mesma equipa que encontrou o candidato a estaleiro investiga a cidade há vários anos, mas nunca havia encontrado uma estrutura que se parecesse com um estaleiro.


Inicialmente, os arqueólogos pensaram que o prédio era usado como um armazém, mas a escavação mais recente mostrou que a estrutura pode ter sido utilizada para a manutenção de navios. Poucos estaleiros do Império Romano já foram descobertos, e se os cientistas conseguirem provar que o lugar realmente era usado para a construção de navios, esse será o maior do tipo na Itália ou no Mediterrâneo.

Com a ajuda de computadores, os arqueólogos conseguiram fazer uma maquete virtual do prédio. "Trata-se de uma vasta estrutura que poderia facilmente abrigar madeira ou outros suprimentos e certamente tem tamanho suficiente para condicionar a construção ou armazenamento de navios", disse Professor Keay, líder da equipa de arqueólogos da Escola Britânica de Roma. "A escala, posição e natureza única do prédio levam a crer que ele teve um papel fundamental nas actividades de construção de navios".

Evidências 

Em 2009, os cientistas encontraram uma espécie de Palácio Imperial ao lado de um anfiteatro. Os  investigadores acreditam que os prédios formavam um complexo de onde oficiais do império coordenavam o movimento dos navios e das cargas dentro do porto. O estaleiro seria parte integral da estrutura.

Outra pista foi encontrada em inscrições na cidade de Porto. As marcas registam a existência de uma corporação de construtores de navios na cidade. Além disso, um mosaico encontrado numa antiga mansão na saída a sudeste de Roma, e que agora está no Museu do Vaticano, mostra a fachada de um prédio similar ao encontrado pelos investigadores, claramente exibindo um navio em cada um dos oito compartimentos.

Contudo, os arqueólogos reforçam que precisam encontrar mais provas de que o prédio era realmente um lugar onde acontecia a construção de navios durante o império romano. Os investigadores ainda não descobriram rampas que teriam sido usadas para atirar os navios no mar. "Elas podem estar em camadas mais profundas do solo", disse Keay. "Se encontrarmos essas rampas, não teremos mais dúvidas, mas pode ser que elas não existam mais".

fonte: Veja

A origem de 9 superstições comuns

Algumas superstições são tão enraizadas nas sociedades modernas que toda a gente, de leigo a cientista, cai nesses actos insensatos (ou, pelo menos, sente-se um pouco desconfortável se não o faz).

Mas por que não andamos debaixo de escadas? Por que, depois de expressar optimismo, batemos na madeira? Por que as pessoas não religiosas pedem que “Deus abençoe” um espirro? E por que evitar a todo custo abrir um guarda-chuva dentro de casa? Conheça essas e outras origens de superstições comuns:


1 – DÁ AZAR ABRIR UM GUARDA-CHUVA DENTRO DE CASA


Embora alguns historiadores acreditem que esta crença vem de tempos antigos egípcios, as superstições a cerca dos guarda-sóis dos faraós eram realmente muito diferentes e, provavelmente não relacionadas a crença moderna do guarda-chuva. A maioria dos historiadores acha que o alerta contra guarda-chuva dentro de casa se originou muito mais recentemente, na Inglaterra vitoriana.

Em “Extraordinary Origins of Everyday Things” (tradução livre, “Origens Extraordinárias de Coisas Quotidianas”) (Harper, 1989), o cientista e autor Charles Panati escreveu: “Em Londres do século XVIII, quando os guarda-chuvas à prova d’água de metal começaram a se tornar uma visão comum, o seu mecanismo rígido tornava um verdadeiro perigo para ser aberto dentro de casa. Um guarda-chuva abrindo de repente num quarto pequeno poderia ferir gravemente um adulto ou uma criança, ou partir um objecto. Mesmo um acidente menor poderia provocar palavras desagradáveis ou uma zanga, sinal de má sorte numa família ou entre amigos. Assim, a superstição surgiu como um elemento para impedir as pessoas de abrirem um guarda-chuva dentro de casa”.


2 – É MÁ SORTE ANDAR DEBAIXO DE UMA ESCADA INCLINADA


Esta superstição realmente tem origem há 5000 anos no Egipto antigo. Uma escada encostada a uma parede forma um triângulo, e os egípcios consideravam esta forma sagrada (como exibida, por exemplo, por suas pirâmides). Para eles, triângulos representavam a trindade dos deuses, e passar por um triângulo era profaná-los.

Essa crença fez seu caminho através dos tempos. “Séculos mais tarde, os seguidores de Jesus Cristo usurparam a superstição, interpretando-a à luz da morte de Cristo”, explicou Panati. “Como uma escada descansou contra o crucifixo, tornou-se um símbolo de maldade, morte e traição. Andar sob uma escada trazia desgraça”.

Na Inglaterra, em 1600, os criminosos eram obrigados a caminhar debaixo de uma escada em seu caminho para a forca.


3 – ESPELHO PARTIDO DÁ SETE ANOS DE AZAR


Na Grécia antiga, era comum que as pessoas consultassem “videntes de espelho”, que diziam suas fortunas através da análise de suas reflexões. Como o historiador Milton Goldsmith explicou em seu livro “Signs, Omens and Superstitions” (tradução livre, “Sinais, Presságios e Superstições”) (1918), “a adivinhação era realizada por meio de água e um espelho. Isto era chamado catoptromancia. O espelho era mergulhado na água e uma pessoa doente era convidada a olhar para o copo. Se sua imagem aparecia distorcida, ela corria o risco de morrer; se clara, ela viveria”.

No primeiro século d.C., os romanos acrescentaram uma ressalva para a superstição. Naquela época, acreditava-se que a saúde das pessoas mudava em ciclos de sete anos. Uma imagem distorcida resultante de um espelho partido, portanto, significava sete anos de má saúde e infortúnio, em vez de morte.


4 – QUANDO DERRAMAR SAL, ATIRE UM POUCO SOBRE SEU OMBRO ESQUERDO PARA EVITAR AZAR


Derramar sal tem sido considerado azar por milhares de anos. Cerca de 3500 a.C., os sumérios antigos anulavam a má sorte de derramar sal atirando uma pitada sobre seus ombros esquerdos. Este ritual espalhou-se para os egípcios, os assírios e, mais tarde, os gregos.

A superstição, em última análise, reflete o quanto as pessoas valorizavam (e ainda valorizam) o sal como tempero para o alimento. A etimologia da palavra “salário” mostra o quão altamente valorizamos isso. De acordo com Panati, “O escritor romano Petrónio, no Satyricon, originou ‘não vale o seu sal’ como opróbrio para os soldados romanos, que recebiam subsídios especiais de porções de sal, chamados salarium – “dinheiro sal” -, a origem da nossa palavra ‘salário’”.


5 – BATER NA MADEIRA PARA EVITAR A DECEPÇÃO


Embora os historiadores digam que isso pode ser um dos costumes mais prevalentes nos Estados Unidos, sua origem é muito duvidosa. “Alguns atribuem isso ao ritual religioso antigo de tocar um crucifixo ao fazer um juramento”, Goldsmith escreveu. Alternativamente, “entre os camponeses ignorantes da Europa, pode ter tido o seu início o hábito de bater bem forte para manter os maus espíritos longe”.


6 – SEMPRE “DEUS ABENÇOE” UM ESPIRRO


Na maioria dos países de língua inglesa, é educado responder a um espirro de uma outra pessoa dizendo “Deus te abençoe”. No Brasil, também há o costume de dizer simplesmente “Saúde”.

Apesar de encantamentos de boa sorte terem acompanhado em todas as culturas os espirros durante milhares de anos (todos em grande parte ligados à crença de que o espirro expulsa espíritos malignos), esse costume em particular começou no século VI d.C., por ordem expressa do Papa Gregório, o Grande.

A peste terrível estava espalhando-se através da Itália na época. O primeiro sintoma era espirros crónicos graves, e isso muitas vezes era rapidamente seguido de morte. O Papa Gregório pediu que os saudáveis orassem pelos enfermos, e ordenou que respondessem a espirros, ao invés do normal “Que possas desfrutar de boa saúde” pelo mais urgente “Deus te abençoe!”.

Se uma pessoa espirrasse quando estivesse sozinha, o Papa recomendou que dissesse para si mesma uma oração em forma de “Deus me ajude”.


7 – PENDURAR UMA FERRADURA EM FORMA DE U PARA A BOA SORTE


A ferradura é considerada um amuleto de boa sorte numa ampla gama de culturas. A crença em seus poderes mágicos remonta aos gregos, que pensavam que o elemento ferro tinha a capacidade de afastar o mal. Não só o ferro, mas a forma da lua crescente para os gregos no século IV era um símbolo de fertilidade e boa sorte.

A crença nos poderes talismánicos de ferraduras passou dos gregos para os romanos, e deles para os cristãos. Nas Ilhas Britânicas na Idade Média, quando o medo da bruxaria era galopante, as pessoas penduravam ferraduras de cabeça para baixo em suas casas e portas. As pessoas pensavam que as bruxas temiam cavalos, e fugiam de qualquer lembrança deles.


8 – UM GATO PRETO CRUZAR SEU CAMINHO É SORTE/AZAR


Muitas culturas concordam que os gatos pretos são presságios poderosos – mas eles significam coisa boa ou má?

Os antigos egípcios reverenciavam todos os gatos, pretos ou não, e foi lá que começou a crença de que um gato preto cruzar seu caminho traz boa sorte. Sua reputação positiva é registada novamente muito mais tarde, no início do século XVII na Inglaterra: o rei Charles I tinha um gato preto como animal de estimação. Após a sua morte, ele disse ter lamentado que sua sorte tinha ido embora. A suposta verdade da superstição foi reforçada quando ele foi preso no dia seguinte e acusado de alta traição.

Durante a Idade Média, as pessoas em muitas outras partes da Europa tinham uma crença bastante oposta. Elas achavam que os gatos pretos eram os “familiares”, ou companheiros, de bruxas, ou mesmo as próprias bruxas disfarçadas, e que um gato preto cruzar seu caminho era uma indicação de má sorte – um sinal de que o diabo estava a ver-te.

Esta parece ter sido a crença dominante que os peregrinos trouxeram quando vieram para a América, o que talvez explique a forte associação entre os gatos pretos e a bruxaria que existe no país até hoje.

9 – O NÚMERO 13 DÁ AZAR


O medo do número 13 tem suas origens na mitologia nórdica. Num conto bem conhecido, 12 deuses foram convidados para jantar no Valhalla, a sala do banquete magnífico em Asgard, a cidade dos deuses. Loki, o deus da discórdia e do mal, chegou de mansinho, aumentando o número de participantes para 13. Os outros deuses tentaram expulsar Loki, e na luta que se seguiu, Balder, o favorito entre eles, foi morto.

Os escandinavos evitavam jantares de 13 membros e não gostavam do número 13 em si, crença que se espalhou para o resto da Europa. Ela foi reforçada na era cristã pela história da Última Ceia, em que Judas, o discípulo que traiu Jesus, foi o décimo terceiro convidado da ceia.

Muitas pessoas ainda se assustam com o número, mas não há evidências estatísticas de que 13 dá azar.