Na Tânzania há já um refúgio que protege crianças albinas
Criança albina de 11 anos foi morta a tiro por um homem encapuçado que fugiu com o cadáver. As autoridades falam em rituais de bruxaria.
Uma menina albina de 11 anos foi morta a tiro na Suazilândia, num crime que a polícia acredita estar relacionado com rituais de bruxaria.
A menina estava a lavar roupa num rio com um grupo de amigos quando um homem, que vestia uma balaclava - um género de gorro ninja que tapa a cabeça deixando apenas os olhos à mostra - a tentou agarrar.
Em frente às restantes crianças, o homem baleou a menina nas costas, levando consigo o corpo que acabou por ser descoberto no rio horas mais tarde, conta a notícia avançada pelo jornal "Telegrapah". Também no início deste ano outra criança albina de 11 anos foi morta perto da mesma zona. O cadáver acabou por aparecer sem uma das mãos.
As autoridades locais acreditam que ambas as mortes estão relacionadas com rituais de bruxaria, uma vez que existe uma crença relacionada com o uso de cadáveres albinos - pessoas que sofrem de falta de pigmentação nos olhos, cabelo e pele - em feitiçarias.
Tráfico de albinos
De acordo com as autoridades da Suazilândia, os praticantes de magia negra fazem negócio recorrentemente com traficantes de seres humanos, como o queniano que esta semana foi condenado a 17 anos de prisão na Tanzânia por tentar vender um albino a um curandeiro.
No passado dia 28 Julho, um tanzaniano de 50 anos foi condenado à morte pelo assassinato de uma menina albina. O homem foi apanhado em flagrante a beber o sangue da criança, após tê-la morto.
A imprensa da Tanzânia afirma que dezenas de albinos foram assassinados no país desde 2007 devido às crenças religiosas dos feiticeiros, que afirmam que as suas poções feitas com sangue, pele e outras partes do corpo de quem sofre de albinismo são mais eficazes para resolver problemas de relacionado com amor, saúde e dinheiro.
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