Segundo o Instituto de Meteorologia, a explicação poderá estar numa corrente de Leste
O território continental registou de 1 a 15 de Agosto uma média da temperatura máxima do ar de 32,8 graus centígrados, “uma anomalia de mais quatro graus” relativamente ao valor normal mensal de 1971-2000 (28,8ºC)”, segundo o Instituto de Meteorologia.
Naquele período, de acordo com o Instituto de Meteorologia (IM), os maiores valores da temperatura máxima do ar observados foram de 42,3 graus centígrados na Amareleja no dia 11, 42 graus em Tomar e 41,9 graus em Alvega, ambos no dia 8.
Relativamente à temperatura mínima do ar, no mesmo período, registou-se uma média de 17,3ºC, traduzindo-se numa “anomalia de mais de 1,8 graus, em relação ao valor normal do mês (15,5ºC)”, refere o IM.
A explicação poderá estar numa corrente de Leste. Segundo o IM, a primeira quinzena de Agosto foi caracterizada, em geral, pela “influência de uma corrente de Leste que transportou na sua circulação uma massa de ar quente e seco, situação que conduziu à persistência de temperaturas elevadas e à ocorrência de uma onda de calor”.
Quanto ao risco meteorológico de incêndio (FWI), os primeiros 15 dias do mês caracterizaram-se por valores de risco elevado a máximo nas regiões do interior norte e centro.
“Da análise do comportamento do risco de incêndio médio, da área ardida e do número de ocorrências, para os primeiros 15 dias do mês de Agosto, no período 2006-2010, verifica-se que os anos de 2006 e 2010 são os que apresentam maiores valores de risco médio, de área ardida e também do número de ocorrências para o período” em questão, adianta o IM.
Comparando com os anos anteriores, verificou-se que “o valor médio do FWI de 2010 é o mais elevado, relativamente ao período homólogo dos últimos anos, sendo bastante próximo do obtido em 2006”.
fonte: Público
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