O projecto pretende compreender a dinâmica de nascimento, vida e morte das árvores da Amazónia
Uma equipa de biólogos equatorianos anunciaram ter descoberto 25 novas espécies de árvores no Parque Natural Yasuní, na floresta da Amazónia, foi hoje revelado.
“É algo de extraordinário para uma floresta que tenhamos encontrado estas espécies novas, e neste número”, comentou à agência Efe Renato Valencia, da Faculdade de Ciências Exactas e Naturais da Universidade Católica do Equador, citado pelo jornal “El Mundo”.
Entre as espécies descobertas - depois de 15 anos de análise intensiva a uma pequena região daquela área protegida no Equador, perto da fronteira com o Peru - estão algumas que chegam aos 30 metros de altura.
No total, os investigadores encontraram 1200 espécies diferentes de árvores e arbustos num espaço com um quilómetro de largura por 500 metros de comprimento. Estes números fazem daquela zona no pedaço de terra com mais biodiversidade do planeta.
Segundo o “El Mundo”, o projecto dirigido por Valencia pretende compreender a dinâmica de nascimento, vida e morte das árvores da Amazónia, a partir do estudo de uma parcela escolhida ao acaso. De cinco em cinco anos, os biólogos comprovam o diâmetro das árvores, se estão vivas ou não e a sua estrutura. Estes dados permitem-lhes depois calcular o ritmo de crescimento e a quantidade de carbono que conseguem armazenar. Assim concluíram que as florestas da Amazónia captam menos dióxido de carbono do que o anteriormente pensado: 0,15 toneladas por ano, em vez de uma tonelada.
O Parque Natural Yasuní, com cerca de um milhão de hectares, é a maior reserva natural do Equador e aí vivem mais de mil espécies de animais. Foi classificada em 1989 como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO. A sua criação data de 26 de Julho de 1979, com uma superfície de 982 mil hectares.
fonte: Público
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