sábado, 4 de junho de 2016

As 10 novas espécies mais surpreendentes do ano


O Instituto Internacional para a Exploração de Espécies publica, como todos os anos, seu Top 10 de espécies mais surpreendentes entre as descobertas durante os últimos 12 meses. Os cientistas do centro, vinculado à Universidade Estadual de Nova York (EUA), escolheram estas dez entre as 18.000 espécies descritas no ano passado. Esta libélula do Gabão é uma das 60 novas espécies descobertas no ano passado pelo mesmo grupo de pesquisa na África. Seu nome em latim, ‘Umma gumma’, é uma homenagem ao quarto álbum de estúdio da banda britânica Pink Floyd, ‘Ummagumma’, que também é um termo usado por estudantes da Universidade de Cambridge para se referir ao sexo. 


Este peixe feio de apenas cinco centímetros foi descoberto no Golfo do México em uma expedição para verificar os danos provocados pela catástrofe da plataforma de petróleo Deepwater Horizon. O peixe ‘Lasiognathus dinema’ pertence à ordem dos Lophiiformes, à qual também pertence o tamboril. Destaca-se o apêndice sobre a cabeça, que funciona como isca para engolir suas presas. Ele possui, literalmente, uma vara de pescar. 


Esta é a recriação artística de Laia, uma símia de quatro a cinco quilos que subia nas árvores das densas florestas que cobriam o que hoje é a Catalunha há 11,6 milhões de anos. Seus restos fósseis foram encontrados em um lixão de Els Hostalets de Pierola (Barcelona) por pesquisadores do Instituto Catalão de Paleontologia Miquel Crusafont. O nome científico da nova espécie é ‘Pliobates catalonia’. 


A Ilha de Santa Cruz, no arquipélago de Galápagos (Equador), tem duas populações de tartarugas gigantes. Historicamente, pensava-se que pertenciam à mesma espécie, mas uma nova análise da pesquisadora Gisella Caccone, da Universidade de Yale (EUA), mostrou que os exemplares do lado leste da ilha pertencem a uma nova. A espécie foi batizada de ‘Chelonoidis donfaustoi’ em homenagem a Don Fausto, um guarda florestal que trabalhou na ilha durante 43 anos. Na foto, Don Fausto com uma das tartarugas gigantes. 


O Instituto Internacional para a Exploração de Espécies salienta que esta planta carnívora do Brasil pode ser a primeira espécie vegetal descoberta por fotos postadas na rede social Facebook. A espécie ‘Drosera magnifica’ é considerada ameaçada de extinção, pois se acredita que habite apenas o cume de uma única montanha no sudeste do Brasil, a 1.550 metros de altitude. Mede até 123 centímetros, a mais alta do gênero ‘Drosera’ na América, conhecido como “orvalhada”. 


Setembro de 2015 chegou com uma surpresa: a descoberta, na África, de uma grande cavidade com ossos de uma nova espécie humana. O ‘Homo naledi’, desenterrado na caverna Rising Star, a cerca de 50 quilômetros de Johanesburgo (África do Sul), poderia ser responsável por um dos primeiros rituais funerários conhecidos, de acordo com seus descobridores, liderados por Lee Berger, paleoantropólogo da Universidade de Witwatersrand. Por sua morfologia, a equipe de cientistas coloca o ‘Homo naledi’ na origem do gênero Homo, há cerca de dois milhões de anos. 


Esta criatura anfíbia é um arquiteto. Com apenas nove milímetros de comprimento, constrói abrigos de lama na única caverna do Brasil em que foi encontrado. A nova espécie, batizada de ‘Iuiuniscus iuiuensis’, pertence aos isópodes, uma ordem de crustáceos que vive na água e em terra. 


Este dragão do mar de 24 centímetros e uma marcante cor vermelha é, segundo afirma o Instituto Internacional para a Exploração de Espécies, um lembrete do desconhecimento que o ser humano tem acerca de seu próprio planeta. O peixe, batizado de ‘Phyllopteryx dewysea’, é parente dos cavalos marinhos e foi descoberto na costa ocidental da Austrália. “Se não tínhamos visto um dragão vermelho de quase um pé de comprimento em águas pouco profundas, quanto mais ainda não conhecemos?”, perguntam os cientistas. Na imagem, o esqueleto de um exemplar visto por meio de uma técnica especial. 


Este besouro peruano deve seu nome científico (‘Phytotelmatrichis osopaddington’) ao urso Paddington, um personagem da literatura infantil do Reino Unido. O urso de ficção vem do Peru, de acordo com a história, e aparece em uma estação de trem de Londres com um cartaz que diz: “Por favor, cuide deste urso”. Os cientistas batizaram assim o escaravelho para tentar alertar sobre a situação do urso-de-óculos, uma espécie ameaçada dos Andes. 


Esta espécie desconhecida de árvore florida foi descoberta a poucos metros da estrada principal do Parque Nacional das Montanhas de Cristal, no Gabão. Os cientistas acreditam que tinha passado despercebida pelo pequeno tamanho – apenas seis metros de comprimento e uma copa de 10 metros de diâmetro. 

fonte: El País

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