Especialista diz que espécie encontrada no Rio é diferente da americana. Jacarés proliferam em canal de comunidade da Zona Oeste da cidade.
Após a notícia do jacaré que arrastou uma criança, de dois anos, para dentro de uma lagoa, em um dos hotéis da Disney, na Flórida, nos Estados Unidos, uma comunidade da Zona Oeste do Rio teme um ataque semelhante. No entanto, uma especialista ouvido pelo RJTV explica que a espécie americana é diferente do jacaré-do-papo-amarelo que vive nas lagoas da Zona Oeste.
Os jacarés são comuns na região do canal das Tachas, perto da comunidade do Terceirão, no Recreio dos Bandeirantes, como mostrou reportagem nesta quarta-feira (15). Os jacarés se reproduzem sem predadores no canal e chamam à atenção das pessoas que passam no local.
É possível até contar vários deles, de diferentes tamanhos, dentro da água. E não são raras as aparições foram da água. Recentemente um deles foi encontrado no estacionamento de um restaurante da região.
Há um ano e meio, um bicho que resolveu cruzar a Avenida das Américas e acabou sendo atropelado.Também já houve registro de um jacaré dentro da piscina de um morador do bairro.
O pesquisador Ricardo Freitas Filho, do Instituto Jacaré, lembra que uma das regras básicas é não alimentar os animais.
" A nossa espécie é menor então ela não vê o ser humano como uma presa. A coexistência é possível sim, e como ela é possível, respeitando os limites do animal, o comportamento do animal , no ambiente dele. Respeitando seus limites, obviamente, as chances de um animal desse repetir o que nós vimos nos Estados Unidos acontecer aqui com os nossos jacarés é basicamente improvável", explicou o pesquisador.
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