Samantha Kudeweh tratava de vários animais no zoo de Hamilton Fotografia © Facebook
Animal atacou mortalmente a mulher de 43 anos que tratava do tigre-de-sumatra. Enquanto se tenta perceber a razão do ataque, o jardim zoológico na Nova Zelândia já anunciou que Oz não será abatido.
Samantha Kudeweh foi atacada por um tigre-de-sumatra de 250 quilos. A tratadora do jardim zoológico de Hamilton, perto de Auckland, Nova Zelândia, tinha 43 anos e quando Oz - nome do tigre - chegou ao zoo e foi pai de duas crias, Kudeweh considerou ser o momento mais importante da sua carreira.
Segundo o site australiano News, uma investigação tenta perceber o que terá provocado o ataque, sendo que uma das hipóteses avançadas por um veterinário realça que esta é uma época de acasalamento "e nesta altura do ano os animais são muito territoriais".
Fotografia do tigre Oz publicada na página de Facebook que pede para que o animal não seja abatido Fotografia © Facebook
Poucas horas depois do ataque foi criada uma página no Facebook a pedir que Oz não fosse abatido, defendo que o animal apenas reagiu de acordo com os seus instintos naturais. E também não demorou a garantia que Oz irá continuar a viver. "Apesar de existir um risco inerente aos funcionários do zoo que lidam com grandes gatos como o Oz, não há um risco maior. Não há razão para abatermos o Oz", disse Lance Vervoort, gerente comunitário do Conselho de Hamilton - que gere o jardim zoológico - em comunicado. A importância para manter a espécie é uma das razões apontadas para Oz não ser abatido.
O tigre-de-sumatra é uma espécie ameaçada, estimando-se que existam cerca de 500 destes animais em estado selvagem. Oz chegou a Hamilton em 2013 e quando foi pai de duas crias, Kudeweh afirmou: "É o ponto mais alto da minha carreira e da restante equipa. É muito emocionante para o zoo e para a espécie." A tratadora salientou ainda: "São gatinhos [as crias] confiantes e desejosas de explorar o mundo. Oz tem muita experiência e é muito tolerante e um macho simpático."
Samantha Kudeweh era casada e tinha dois filhos. A família salientou o talento e paixão da tratadora pelo seu trabalho, referindo, num comunicado, que "era muito procurada por outros jardins zoológicos e por programas de animais criados e cativeiro".
fonte: Diário de Noticias
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