O "buraco" criado na praia Rainbow Beach, na Austrália
Mais de 100 turistas não ganharam para o susto quando um "buraco" numa praia australiana "sugou" uma autocaravana, um automóvel e tendas. Veja o vídeo.
O caso deu-se no sábado. Um "buraco", com uma dimensão de aproximadamente um campo de futebol, abriu-se durante a noite, na praia de Rainbow Beach, e "engoliu" uma autocaravana, um carro e várias tendas.
Os 140 turistas que acampavam na zona não sofreram ferimentos e foram transferidos para outro local, já que o buraco cresceu 100 metros desde que apareceu.
Allison Golsby, geóloga, referiu, a um jornal local, que situações destas podem acontecer devido a um sismo. No entanto, não estabeleceu nenhuma relação com este caso, uma vez que não houve registos de atividade sísmica no local.
Não vai demorar muito até que surja um computador com a mesma capacidade do cérebro humano. Mas por agora somos 30 vezes mais rápidos do que as melhores máquinas.
Dois investigadores dos EUA compararam a capacidade de resposta do cérebro humano com a dos supercomputadores mais rápidos, nomeadamente o "Sequoia", da IBM (capacidade para 17.173 milhões de cálculos por segundo), que é um dos três mais "competentes" do mundo.
Katja Grace e Paul Christiano recorreram à medida "TEPS" ("Traversed Edges Per Second") que permite medir a capacidade de qualquer sistema informático.
E concluíram que o cérebro humano é 30 vezes mais veloz do que o "Sequoia".
Mas esta primazia vai durar pouco. Katja Grace entende que não vai demorar muito até que haja um computador equivalente ao cérebro humano.
Se você sofre de aracnofobia, certamente vai ter pavor ao saber que aranhas tão grandes quanto ratos estão surgindo no mundo.
Se você sofre de aracnofobia, certamente vai ter pavor ao saber que aranhas tão grandes quanto ratos estão surgindo no mundo.
Isso está acontecendo em Macclesfield, Cheshire (Inglaterra), uma cidade que foi invadida por aranhas gigantes.
E elas não são do tipo que podem ser espantadas com uma vassoura, já que alguns moradores relataram que algumas têm o tamanho de ratos. Elas estão sendo encontradas dentro das residências das pessoas.
O surgimento dos aracnídeos se deu após o verão no Reino Unido se apresentar mais chuvoso, fazendo com que as aranhas se escondessem dentro de casas em busca de um local seco para se acasalar.
Pesquisa realizada usando poderosos ímans eletromagnéticos fez uma descoberta que pode mudar os rumos da ciência sobre vidas extraterrestres. Nos resultados do teste foram descobertas partículas flutuando entre os pedaços de detrito espacial recolhido na estratosfera da Terra.
O cientista Milton Wainwright, chefe do estudo realizado no Centro de Astrobiologia da Universade de Buckingham, na Inglaterra, disse que a imagem mostra um cristal de sal, onde é possível observar a minúscula criatura.
A forma do animal se parece com um touro devido aos pequenos chifres que emergem de sua superfície. O estudo e seus resultados se somam à teoria de panspermia, que mostra a origem da vida terrestre completamente ligada à alienígena.
“A imagem ilustra o que acreditamos serem micróbios alienígenas no alto da estratosfera. Nossa equipe causou um grande rebuliço nos últimos dois anos, ao afirmar que esses micróbios chegam continuamente à Terra do espaço”, explicou Wainwright.
A criatura só foi vista através da intervenção de elementos raros como disprósio, lutécio, neodímio e nióbio. Desta forma, é possível afirmar que a partícula não possui vínculo algum com qualquer tipo de vida existente na Terra.
“Essas massas das partículas são muito grandes para terem sido geradas na Terra e, assim como as formas de vida extraterrestres que encontramos, devem ter entrado na Terra pelo espaço”, encerrou o pesquisador.
Cepticismo, medo e espanto cercam o assunto. Para uns, grande realidade. Para outros, mera ficção. Você acredita em discos voadores?
Bastante emocionado, o radialista Renan Carvalho, manteve contacto com a nossa redação, afirmando que na noite de ontem, por volta das 7h30 avistou nos céus de Vitória da Conquista um OVNI em forma de charuto, com luz intensa e desenvolvendo manobras estranhas.
Mudava de cores e diminuía e aumentava de proporção, em velocidade vertiginosa, jogando por terra a hipótese de ser o avistamento de avião. Renan mora no bairro Miro Cairo.
Na noite de ontem (domingo 27) também, Jane Bonfim, estudiosa dos UFOS estabeleceu contacto com o conquistanews, afirmando que pessoas na Vila Serrana Quatro também viram um objeto não identificado no céu. De Jane nós recebemos um filme curto feito em celular, que estamos tentando melhorar a qualidade, para exibir neste site.
O evento da semana foi a Lua de Sangue. A ‘transformação’ da Lua para atingir a coloração vermelha acabou sendo a vedeta das redes sociais, com milhares de fotos e postagens relacionadas.
O que não poderia deixar de acontecer, porém, eram as ligações bizarras entre o evento e aparições de objetos voadores não identificados. E, claro, alguns registos do tipo foram feitos.
George Tamaras, usuário do YouTube, foi um dos que fez um dos registos mais impressionantes do feito. Em sua filmagem, ele flagra a passagem de um OVNI durante o evento, questionando o que poderia ser aquilo.
A bola de luz é bastante branca e brilha com intensidade. A movimentação do OVNI, sem uma posição definida, faz com que dificilmente se trate de um avião.
Antes de acontecer, a Lua de Sangue já era alvo de muita discussão. Diversos teóricos ao redor do mundo afirmavam que o evento seria o início do final do mundo — ao que parece, nada mudou.
Objeto luminoso ao lado da Superlua fotografado por moradora de Brasília (Foto: Lais Maciel/Arquivo Pessoal)
Objeto luminoso teria subido na diagonal e depois tentado contornar satélite. São 21 registos, feitos com telemóvel durante um minuto, diz engenheira civil.
Uma sequência de fotos feita em Brasília mostra um objeto voador não identificado ao lado da Superlua no início da noite de domingo (27).
As imagens foram tiradas na altura de Engenho das Lajes, no Distrito Federal, a partir das 18h14, no intervalo de um minuto. O G1 procurou a Força Aérea Brasileira e o Portal da Ufologia Brasileira para saber se houve algum registro oficial a respeito, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.
De acordo com a engenheira civil Viviane Taham, o objeto era brilhante e se movia em diversas direções, como que dando a volta em torno do satélite.
“Apareceu do lado esquerdo, subiu na diagonal, foi na horizontal para a direita ainda, como se contornasse a Lua. Foi na horizontal rápido, desceu na diagonal, aí foi como se fosse para trás. Aí sumiu.”
As fotos – 21 no total – foram feitas por acaso pela filha dela, que queria registar com o telemóvel o eclipse lunar total – que pôde ser observado do continente americano até o Oriente Médio e que só voltará a acontecer em 2033. A menina estava com duas colegas e o pai dentro do carro, e todos ficaram impressionados com a visão.
“Ela me ligou na hora e falou ‘eu vi um ET, eu vi um ET. Falei que não, ‘você viu uma luz, a gente não sabe o que é’. Depois o pai dela me ligou, e ele também tem certeza de que é. Eu achei estranho por causa do movimento. Não era como o de um avião, que vai em linha reta. Eles acharam estranho porque estava muito rápido e porque sumiu”, afirma.
Vivian afirma que a garota não está com medo e que se sente empolgada diante do “flagrante”. A família não pensa, no entanto, em submeter os registros a alguma avaliação especializada.
“Não sei se acredito ou não [em ETs]. Nunca tinha pensado nessa possibilidade, nunca tinha visto nada parecido. Não duvido, não. O pai dela ainda falou comigo que achou muito estranho mesmo. Na foto não dá para sentir como o negócio era a olho nu, era muito brilhante, a foto não pegou o tanto que o negócio era brilhante, ele disse”, declarou a engenheira civil. “Já minha filha fala que ela, quando assistia às reportagens, não acreditava, mas que agora acredita.”
Há uma nova espécie de cobra venenosa descoberta na Austrália recentemente. A Acanthophis, da família das cobras assassinas do país, tem cerca de 60 centímetros de comprimento e uma cabeça em formato de diamante.
É um predador que aguarda sua presa para capturá-la, enquanto camufla-se entre as folhas. A espécie é encontrada também em ilhas da Indonésia e na Nova Guiné.
"Surpreendentemente, a cobra não tem a mesma aparência dos demais aos quais se aproxima geneticamente", disse Simon Maddock, do 'Natural History Museum', em Londres.
Ele identificou a Kimberley mortífera enquanto pesquisava características genéticas e ecológicas de cobras que vivem da região oeste da Austrália.
"Não está claro quantos exemplares existem, mas elas são selvagens e raríssimas, muito provavelmente", disse o pesquisador.
Tendo em vista o número de novas espécies cada vez mais encontradas, incluindo sapos, lagartos e plantas, deve existir milhares de novas descobertas na mesma região em que a víbora foi encontrada.
Suspeita é que o animal tenha sido atropelado por caminhão na BR-163. Cobra, da espécie sucuri, estava com a cabeça esmagada e morreu.
Uma cobra, da espécie sucuri, de aproximadamente sete metros foi encontrada no sábado (26) na BR-163, região da cidade de Sinop, a 503 km de Cuiabá. De acordo com a Rota do Oeste, concessionária que administra a rodovia, a cobra foi encontrada perto de uma região utilizada por jovens e crianças para tomar banho de rio.
A cobra estava às margens da rodovia, a menos de um quilómetro de Sinop. Aparentemente teve a cabeça esmagada. A suspeita é que o animal tenha sido atropelado por um caminhão. Nenhum veículo foi encontrado no local onde a sucuri foi achada morta.
Os funcionários da Rota do Oeste utilizaram correntes e cordas para amarrar o corpo do animal e o colocaram num caminhão guincho. Em seguida, a cobra foi encaminhada para a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) onde poderá ser aproveitada para estudos.
Tomografia de rosto de múmia de Pompeia, atingida pela erupção do Vesúvio, em 79 d.C. Dentes eram perfeitos, consequência de alimentação saudável das vítimas
Os habitantes da Pompeia de 2.000 anos atrás, que morreram na erupção do Vesúvio em 79 d.C., tinham dentes perfeitos, consequência de uma alimentação saudável, embora ossos frágeis devido ao excesso de flúor das águas dos mananciais em que bebiam.
Estes são os primeiros surpreendentes detalhes, divulgados nesta terça-feira (29), de uma pesquisa sem precedentes, que submeteu a tomografias computadorizadas (TAC) 30 corpos encontrados nas escavações de Pompeia que ficaram conservados nos moldes de gesso em que foram tratados.
O projeto começou em agosto, com a restauração de alguns dos moldes de Pompeia, mas sobre 30 deles se concentraram arqueólogos, antropólogos, radiologistas, dentistas e engenheiros especialistas em scanner.
As tomografias foram feitas nos moldes de gessos com os restos mortais dos habitantes de Pompeia que morreram na erupção do Vesúvio, o que permitiu aos investigadores conhecer detalhes de suas vidas, costumes, ocupação e classe social.
Os primeiros resultados destes exames determinaram que a maioria dos moradores de Pompeia tinham dentes saudáveis, graças a uma alimentação saudável, com poucos açúcares.
Em algumas das arcadas dentárias é possível observar imperfeições que indicam que o pompeiano utilizava os dentes para cortar.
Por exemplo, as primeiros análises num homem revelaram um problema nos ossos devido à excessiva presença de flúor nas barras aquíferas vesuvianas.
As análises acabam de começar, mas os responsáveis do projeto explicaram que estes exames são capaz de reconhecer, além de dados normais, como idade e sexo, também se era "um fumante de cachimbo, um músico que tocava flauta, assim como a origem geográfica e a condição socioeconómica".
A equipa usa um equipamento de tomografia computadorizada de 16 cortes capaz de fazer um exame de todo o corpo em 100 segundos.
O grande problema é "a densidade do gesso utilizado, pois é muito parecida com a densidade dos ossos, por isso foi necessário recorrer à alta tecnologia", explicou hoje o superintendente de Bens Culturais de Pompeia, Massimo Osanna.
Os moldes de Pompeia devem-se à intervenção do arqueólogo italiano Giuseppe Fiorelli, que, após achar uma cavidade oca em torno dos restos ósseos, decidiu injetar gesso e assim conseguiu obter uma cópia exata das vítimas da erupção cobertas pelas camadas de cinza e detritos.
Os voluntários conseguiam mover um cursor e mesmo escrever até seis palavras por minuto apenas com a mente.
Um novo implante cerebral, com um tamanho de apenas quatro centímetros, permite a quem o coloca controlar um computador apenas com os pensamentos. Um estudo publicado na revista Nature Medicine explica como dois voluntários experimentaram o implante, que lhes permitiu controlar um cursor usando os pensamentos. Um deles chegou a escrever a uma velocidade de seis palavras por minuto.
O coletivo de cientistas de várias áreas que trabalham juntos neste sistema desenvolve estas inovações para pessoas que não têm membros ou que não conseguem controlá-los.
Os dois voluntários deste estudo sofrem de esclerose lateral amiotrófica, e foram submetidos ao implante cerebral um ano antes de começarem as experiências. O aparelho era quadrado e tinha apenas quatro milímetros de comprimento. Esse sensor era capaz de perceber os impulsos elétricos do cérebro e traduzi-los num sinal digital que o computador fosse capaz de interpretar como movimento do cursor.
O implante é a última geração de um sistema desenvolvido por um grupo de cientistas da associação BrainGate. Versões anteriores já permitiam a pessoas usar braços biónicos para beber de um termos de café, por exemplo.
Usando este implante, conforme descrevem os investigadores no estudo, os dois voluntários conseguiram mover o cursor no ecrã com os seus pensamentos, e mesmo escrever até seis palavras por minuto. Os investigadores disseram que ambos os sujeitos conseguiram usar o sistema com bastante facilidade, e tiveram muito mais destreza do que a que se verificara em sistemas anteriores.
A NASA revelou o mistério das estrias escuras descobertas em 2011. O planeta vermelho tem água em estado líquido, uma descoberta que pode ajudar a perceber se existe vida.
"Não é o planeta seco e árido que imaginávamos no passado." Pelo contrário, existe água em estado líquido a correr nas crateras e vales de Marte, pelo menos nos meses de verão. Este era o grande anúncio que a NASA tinha guardado para ontem e que aumenta a possibilidade de existir vida no planeta vermelho.
Porém, a seguir aos festejos da nova descoberta, os cientistas da NASA estão já focados em ultrapassar o próximo obstáculo: perceber a origem desta água em estado líquido. Uma informação "interessante" que permitiria aos cientistas concentrar a procura de algum tipo de vida em Marte nos locais onde essa água existe, explica Mário Monteiro, investigador na área da origem e evolução de estrelas e planetas.
Na conferência de imprensa realizada ontem à tarde, a NASA revelou finalmente o mistério da origem das estrias escuras fotografadas em 2011. Através da análise destas linhas com infravermelhos encontraram sais dissolvidos em água nas paredes dos vales - sais que não estavam presentes antes do aparecimento destas linhas. A descoberta comprova a presença de água corrente salgada nos meses quentes.
Apesar de a água pura em Marte ser muito instável, transformando-se facilmente em gelo ou vapor devido à baixa pressão atmosférica, esta descoberta indica que "pelo menos é possível ter um ambiente habitável atualmente" no planeta vizinho, defendeu líder do projeto da NASA de Exploração de Marte, Michael Meyer.
Mas para começar à procura de vida, a equipa tem de descobrir de onde vem e para onde vai a água depois de passar em estado líquido pela superfície marciana. As hipóteses, para já, oscilam entre depósitos subterrâneos de água salgada ou gelada que sobe à superfície nas alturas mais quentes, ou então a condensação a partir de vapor de água no ar. O diretor do doutoramento em Astrofísica da Universidade do Porto, Mário Monteiro, acredita que esta descoberta "é uma pista para os locais onde se deve ver melhor, mas agora de outra forma", diz. Ou seja, quando os cientistas enviarem um novo Lander (componente destinado a aterrar no planeta) - algo que a Agência Espacial Europeia (ESA) se prepara para fazer - "deve enviá-lo para os locais onde existe água, daí a importância de perceber o seu ciclo", explica o investigador do Porto. "Seria interessante perceber o que acontece a esta água quando não está líquida", admire Mário Monteiro, lembrando no entanto que "ainda temos muito a aprender em relação ao clima de Marte". Elogiando o esforço que tem sido feito para perceber o que acontece durante os meses de verão em Marte - o planeta mais próximo da Terra e o mais parecido no que respeita a temperaturas -, o professor da Universidade do Porto acredita que este é apenas um ponto de partida para a busca de vida.
É certo que esta é uma grande vitória para a ciência, que há décadas tentava descobrir água em estado líquido em Marte. Até porque esta descoberta aumenta as hipóteses de existência de uma qualquer forma de vida ainda que microscópica nesse planeta.
Desde 2011 que havia suspeitas de que as linhas escuras visíveis nas imagens de satélite, que se formam nos meses mais quentes do ano marciano, na superfície do planeta se deviam a água corrente. Agora essa tese foi confirmada pela equipa de Lujendra Ojha do Instituto de Tecnologia do estado norte-americano da Georgia.
Na explicação de um mistério de Marte - como foi anunciada a conferência de imprensa de ontem -, Jim Green, diretor de ciência planetária da NASA, começou por explicar que "se recuarmos três mil milhões de anos e olharmos para Marte, Marte era muito diferente". A sua atmosfera era mais rica e existia um enorme oceano, exemplificou, "mas Marte sofreu grandes alterações climáticas e perdeu a sua água de superfície".
Um mito que caiu ontem: "Marte não é o planeta seco e árido que imaginávamos no passado. Hoje [ontem] anunciamos que, em algumas circunstâncias, encontrámos água líquida em Marte", afirmou Jim Green.
Água que foi possível descobrir graças às marcas que deixa na superfície. Linhas escuras que não são mais do que ribeiros que se formam na primavera, engrossam durante o verão e desaparecem no outono. As temperaturas mais quentes (quando Marte está mais perto do Sol) permitem a formação dessas linhas de água corrente. Marte tem uma órbita mais excêntrica do que a Terra, ou seja, a sua órbita ao redor do Sol tem um ponto mais próximo e um ponto mais longínquo do que o que acontece na Terra, gerando verões mais quentes e invernos mais frios.
Quando avistaram as estrias, os cientistas chamaram-lhe Linhas Recorrentes nas Encostas (RSL na sigla inglesa) para que o nome fosse descritivo e não influenciasse a investigação.
A água descoberta será muito mais salgada do que os oceanos terrestres, podendo ter uma aparência mais semelhante à da terra húmida. Não se sabe quão habitável será para micróbios semelhantes aos da Terra: depende da sua temperatura e da concentração dos sais.
Nesta imagem divulgada pela NASA é possível ver, a preto, as linhas que se tratam de água corrente. [As cores não são as reais]
As linhas foram chamadas Linhas Recorrentes nas Encostas pelos cientistas, que as queriam estudar objetivamente, sem ideias pré-concebidas acerca do que se tratavam
É possível ver como as linhas percorrem as encostas íngremes nesta imagem de 2011. Agora sabe-se que se trata de água salgada
"Não é o planeta seco e árido que imaginávamos no passado". Descoberta aumenta as hipóteses de haver vida. Existência de água facilita exploração de Marte por astronautas.
Corre água líquida na superfície de Marte. A revelação é da NASA, a agência espacial norte-americana, que anunciou a descoberta esta segunda-feira numa conferência de imprensa. Ao jornal britânico The Guardian, porém, o líder do Programa de Exploração de Marte explica, antecipadamente, que há provas da presença de água em estado líquido no planeta vermelho, o que pode representar um ambiente favorável à existência de vida.
Michael Meyer, principal investigador na pesquisa sobre Marte, contou ao Guardian que a presença de água líquida, embora ainda se desconheça a sua origem, indica que seja "pelo menos possível ter um ambiente habitável atualmente" no planeta vizinho.
A água líquida corre pelos vales e crateras marcianos durante os meses de verão, explicam os cientistas. A equipa ainda não percebeu de onde vem essa água. Pode ter origem em depósitos subterrâneos de água salgada ou gelada que sobe à superfície nas alturas mais quentes, ou pode condensar a partir do vapor de água no ar. É possível ver os rastos deixados na superfície pelo fluxo da água nas fotografias tiradas por satélites em órbita.
A NASA divulgou esta simulação de como seria sobrevoar uma das colinas onde as linhas de água foram observadas. A água está representada a preto.
A descoberta de água em estado líquido no planeta Marte, o planeta mais próximo da Terra e aquele que é mais parecido com ela em temperatura, é um objetivo da ciência há décadas. Agora, os cientistas acreditam que esta descoberta aumenta as hipóteses de que exista vida em Marte. A existência de água também pode facilitar uma futura exploração de Marte por astronautas.
Desde 2011 que há suspeitas de que as linhas escuras visíveis nas imagens de satélite, que se formam, nos meses mais quentes do ano marciano, na superfície do planeta se deveriam a água corrente. Quando os cientistas da equipa de Lujendra Ojha, do Instituto de Tecnologia do estado norte-americano da Georgia, analisaram essas linhas com luz infravermelha, perceberam que existiam sais dissolvidos em água nas paredes dos vales onde as linhas surgiam - sais que não estavam presentes antes do aparecimento dessas linhas. A descoberta comprovava a presença de água corrente salgada nos meses quentes. É importante lembrar que a água pura em Marte é muito instável, tornando-se facilmente em vapor ou em gelo devido à baixa pressão atmosférica.
Conferência de imprensa em direto
A conferência da NASA, em que foi anunciada esta descoberta e os seus pormenores, decorreu entre as 16.30 e as 17.30, hora de Lisboa.
"Se recuarmos três mil milhões de anos e olharmos para Marte, Marte era muito diferente" do que é hoje, explicou Jim Green, diretor de ciência planetária da NASA e o primeiro orador a tomar a palavra, descrevendo que a atmosfera do planeta era mais rica, e existia um enorme oceano. "Mas Marte sofreu grandes alterações climáticas e perdeu a sua água de superfície".
Segue-se a grande revelação do "mistério" que a NASA promovia há semanas: "Marte não é o planeta seco e árido que imaginávamos no passado. Hoje anunciamos que, nalgumas circunstâncias, encontrámos água líquida em Marte", afirmou Jim Green.
Michael Meyer, líder do projeto da NASA de Exploração de Marte, explicou em seguida que as linhas escuras que é possível ver na superfície de Marte se tratam de água corrente - ribeiros que se formam na primavera, engrossam durante o verão e desaparecem com a chegada do outono. As temperaturas mais quentes permitem a formação dessas linhas de água corrente.
Inicialmente, porém, quando as linhas foram avistadas, os cientistas deram-lhes o nome de "Linhas Recorrentes nas Encostas" (RSL na sigla inglesa), para que o nome fosse apenas descritivo do aspeto das linhas e não contivesse nenhuma suposição acerca do que as causava, permitindo um estudo mais objetivo. O investigador principal da câmara de alta definição HiRISE, Alfred McEwen, participa na conferência ao telefone a partir de Nantes, em França, e explica que as linhas se formam quando Marte está mais perto do Sol. Marte tem uma órbita mais excêntrica do que a Terra, ou seja, a sua órbita ao redor do Sol tem um ponto mais próximo e um ponto mais longínquo do que o que acontece na Terra, gerando verões mais quentes e invernos mais frios.
Lujendra Ojha, identificado na conferência de imprensa como Luju, a sua alcunha, também fala a partir de Nantes. Ojha conta que a sua equipa estudou as linhas escuras em Marte através de uma técnica científica de análise da luz conhecida como espectroscopia. A espectroscopia permite analisar a composição química dos materiais através da "assinatura" que cada elemento químico deixa na luz que reflete, consoante as frequências de luz que absorve e as que reflete.
Recorrendo a essa técnica, a equipa de Ojha analisou as falésias onde se formavam as linhas antes de estas surgirem e durante o período em que estas são observáveis. Os cientistas conseguiram assim constatar a presença de água, através da assinatura química de certos sais que se encontram dissolvidos nela. Os sais hidratados só se encontravam presentes quando as linhas escuras apareciam, o que permitiu concluir que as linhas se tratavam de água corrente. Os sais dissolvidos na água permitem que esta se torne mais estável, mantendo-se em estado líquido mesmo apesar das variações de temperatura, algo que não acontece com a água pura.
Mary Beth Wilhelm, do centro de investigação de Ames, da NASA, acrescenta que a água líquida é um "ingrediente essencial para a vida". Ainda não se sabe quão habitável seria esta água para micróbios semelhantes aos da Terra: isso depende da sua temperatura e da concentração dos sais. A água descoberta será muito mais salgada do que os oceanos da Terra, podendo mesmo ter uma aparência mais semelhante à da terra húmida.
Wilhelm acrescenta que uma futura exploração humana de Marte seria facilitada pela presença de água líquida no planeta, pelo que é importante perceber melhor como se forma esta água líquida, seja por condensação do vapor do ar ou derretimento de reservas subterrâneas geladas, e saber qual a sua composição. Wilhelm explicou que os sais descobertos dissolvidos na água foram descobertos em várias partes diferentes do planeta.
Durante a sessão de perguntas e respostas com os jornalistas, o astronauta John Grunsfeld, também administrador de missões na NASA, mostrou-se otimista com a ideia de que a descoberta "deste tipo de recursos" pudesse ajudar a enviar astronautas para Marte. As colinas íngremes por onde a água escorre não são acessíveis aos módulos que a NASA tem no solo marciano, mas poderiam ser trepadas por astronautas, acrescenta Grunsfeld. John Grunsfeld anunciou no início da sessão que vestia a sua roupa de astronauta intencionalmente. "Nós vamos a Marte", declarou. Ao encerrar a conferência de imprensa, alertou: "Por favor mantenham-se atentos à ciência, porque a ciência nunca dorme. Estamos sempre a descobrir coisas novas".
"Importante descoberta científica" será anunciada esta segunda-feira. Muitos apostam que se trata da descoberta de água em estado líquido.
Há vida em Marte? Ou pelo menos água em estado líquido? Estas são algumas das questões que estão na cabeça de muitos cientistas desde que a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) revelou que resolveu um "mistério de Marte". A resposta a uma delas (ou outra) é a "importante descoberta científica" sobre Marte que será anunciada esta segunda-feira em Washington.
Será possível assistir ao anúncio ao vivo através da televisão da NASA ou do portal Space.com, às 11.30 (16.30 de Lisboa). Na conferência de imprensa estarão presentes Jim Green, diretor de ciência planetária da NASA, e Michael Meyer, cientista do Programa de Exploração de Marte.
Outros três investigadores vão participar via teleconferência, incluindo o estudante de doutoramento Lujendra Ojha, do Georgia Institute of Technology, o que está a levar alguns curiosos a desconfiar que o anúncio está relacionado com a descoberta de água. É que Ojha descobriu indícios de água em Marte, em 2011, quando ainda estudava na universidade.
Outro dos participantes é Alfred McEwen, investigador principal da HiRISE (High Resolution Imaging Science Experiment), uma câmara a bordo da Mars Reconnaissance Orbiter que já fotografou centenas de pedaços da superfície de Marte, com enorme detalhe.
A confirmação de que existe água no planeta vermelho abre novas possibilidade para a existência de vida.
Entre os objetivos do Astrosat está o de aprofundar o conhecimento dos "sistemas binários estrelares".
A agência espacial da Índia colocou hoje em órbita, com sucesso, o seu primeiro satélite Astrosat, com capacidade para observar diferentes objetos estrelares de forma simultânea.
O lançamento foi realizado pelo veículo polar PSLV-C30 às 10:00 locais (05:30 em Lisboa), desde uma plataforma na base de Sriharikota, no Estado oriental de Andhra Pradesh, informou hoje a Organização da Investigação Espacial da Índia (ISRO).
"O PSLV-C30 colocou em órbita, com êxito, o Astrosat", informou a ISRO, na sua conta oficial na rede social Twitter.
O Astrosat, de 1.513 quilos, tem como missão "fazer compreender de forma mais detalhada o Universo", segundo explica a ISRO no site da Internet criado para acompanhar as descobertas do satélite astronómico.
Entre os objetivos concretos do Astrosat está o de aprofundar o conhecimento dos "sistemas binários estrelares" -- duas estrelas que giram em torno uma da outra --, um aspeto muito relevante para compreender a evolução das estrelas.
O lançamento do Astrosat acontece cinco dias depois de a sonda indiana Mangalyaan cumprir um ano em órbita em torno de Marte, um feito tecnológico que nenhum outro país asiático alcançou e que só foi conseguido pelos Estados Unidos, pela Rússia e pela Europa.
A Índia conta com um dos programas especiais mais ativos do mundo, com o lançamento, até ao momento, de mais de 100 missões desde a sua fundação, há pouco mais de meio século.
Tudo estava normal na vida de um casal norte-americano durante uma tarde de caça. Os dois estavam em seu sítio na Califórnia e caçaram um porco para o jantar. Mas tudo mudou quando eles resolveram assar o animal.
Ao abrir o porco depois de ter drenado todo o sangue do animal — procedimento padrão para comer animais caçados — o casal se deparou com algo inédito e bizarro. O porco tinha em seu interior uma gordura de cor azul e extremamente brilhante.
Surpreso, o casal começou a “investigar” o porco e descobriu que tanto seu sangue quanto sua carne era normais — pelo menos na aparência. Deixaram, é claro, de comer o animal e decidiram publicar as fotos da gordura totalmente diferente na internet. A partir daí, começaram a mover até a comunidade científica local.
A gordura azul do porco caçado chamou atenção de todos na região principalmente por conta de sua origem desconhecida. Estudando pouco o animal, cientistas apontaram como causa a presença de duas minas antigas na região: uma de mercúrio e outra de cobre. Segundo eles, o solo contaminado pode ser a solução.
Como foi morto durante o uma caçada, o animal sequer teve seu comportamento estudado. Segundo o casal de caçadores, o porco não aparentava nenhuma diferença dos outros animais que vivem na região e são alvos de caça diariamente — a prática é legalizada no estado norte-americano da Califórnia.
Os dois recolheram amostras do porco e encaminharam para a Universidade da Califórnia, onde os restos do animal serão estudados. Os especialistas desejam saber se a carne estava realmente contaminada para, então, investigar o solo e descobrir se há algum tipo de vazamento que traga perigo à vida no local.