sábado, 23 de junho de 2012

Jarros egípcios possuiam medição quase exata na armazenagem de mercadorias


A precisão matemática dos antigos egípcios, que permitiu a produção de gigantescas esfinges e pirâmides, também pode ser constatada em utensílios bem menores, típicos do uso diário. 

Há mais de 3 mil anos, esse povo sabia, com grande exatidão, quanto de azeite ou vinho estava comprando, graças a recipientes padronizados para armazenar e comercializar líquidos valiosos. 

O aspecto impressionante dessa descoberta, feita por arqueólogos da Universidade de Telavive, em Israel, é que não era preciso o uso do sistema cúbico para calcular volume: os egípcios conseguiam produzir jarras circulares e ovais com uma padronização bastante aproximada.

Ao analisar os recipientes usados pela civilização que viveu há milhares de anos na região do Mar Mediterrâneo, eles notaram que grande parte das jarras tinham circunferências parecidas. 

A medida era sempre igual ou muito próxima de 52cm, o equivalente a uma braçada real, ou cúbico. O valor, usado como padrão no sistema de medição egípcio, tinha como referência a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio do rei. 

Com isso, o volume desses vasos correspondia a 2,4l, o equivalente a meio hekat, a medida de volumes mais popular da época.


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