Problema hereditário ficou claro quando sua neta teve ataque igual ao dele.
É possível morrer de tanto rir? Antes que você responda "não, não é", é melhor a gente te contar a história de Alex Mitchell.
Em 24 de março de 1975, ele pegou uma folga de seu emprego como assentador de tijolos e ficou em sua casa, esperando para ver seu programa de TV favorito, a série de humor Goodies, exibida pela BBC.
O que aconteceu depois fez com que ele fosse notícia em toda a Inglaterra e não apenas em sua cidade, Norfolk. De acordo com sua mulher, Nessie, Mitchell estava estrebuchando de tanto rir em sua poltrona quando, do nada, apagou feito uma lâmpada.
— Ele deu uma tremenda gargalhada, tremeu no sofá e morreu ali mesmo.
Nessie chegou até a mandar uma carta para a produção da série agradecendo a eles por ter feito com que seu falecido marido tivesse seus últimos momentos de vida tão felizes.
O caso teria ficado arquivado para sempre se não fosse por um pequeno porém. A neta de Mitchell teve o mesmíssimo problema e só não morreu porque seu marido foi mais rápido que a morte.
Lisa Corke, que mora em Kent, e, logo no começo de maio, teve um colapso igual àquele que seu avô teve e, por 55 minutos, ficou clinicamente morta.
Seu marido, Mick, ligou para o serviço de emergência e, atento, foi realizando os primeiros socorros conforme era indicado pelos paramédicos. Se não fosse por isso, Lisa estaria morta.
No hospital, os médicos a examinaram e descobriram que ela sofria de uma síndrome rara e hereditária - que veio escalando galho a galho sua árvore genealógica pelo lado da família de seu pai, que se chama Alex Mitchell - o mesmo nome do avô que morreu de rir vendo TV.
Aliviada, Lisa contou que, por causa de seu problema, os médicos puderam descobrir o que houve com seu avô.
— Meu avô sofreu uma das mortes mais estranhas e mais famosas. Eu não cheguei a conhecê-lo, mas é estranho pensar que nós dois temos esta mesma condição ameaçadora.
A síndrome rara que Lisa tem se chama Síndrome do QT longo, que pode induzir à parada cardíaca em situações de exaustão ou durante descargas de adrenalina.
fonte: R7
Sem comentários:
Enviar um comentário