A Mongólia pediu a interdição da venda do esqueleto do dinossauro
A justiça norte-americana efetuou uma apreensão pouco comum, ao confiscar um esqueleto de um tiranossaurus, vendido num leilão realizado recentemente em Nova Iorque e reivindicado pelo país de origem, a Mongólia.
O esqueleto, de 2,43 metros de altura e 7,31 metros de comprimento foi apreendido na sexta-feira num armazém do bairro de Queens, em Nova Iorque, onde foi mantido, disse à agência noticiosa francesa AFP a casa de leilões Heritage.
O fóssil tinha sido arrematado por 1,05 milhões de dólares (835 mil euros) a 20 de maio.
A Mongólia pediu a interdição da venda do esqueleto do dinossauro.
O Presidente mongol, Tsakhia Elbegdorj, aplaudiu a operação, ao agradecer àqueles que a tornaram possível e ao saudar o "sistema judiciário americano, que é uma baliza de justiça e de liberdade".
Nos últimos dias, o destino do esqueleto do Tarbossaurus bataar, grande predador bípede da família do tiranossaurus rex, que viveu nas estepes da atual Mongólia, agitou o mundo judiciário de Nova Iorque.
Depois de 1924, a Mongólia passou a definir os fósseis propriedade nacional, proibindo a sua exportação.
Três especialistas, enviados pelo Presidente mongol, estimaram a 5 de junho que o fóssil em causa, "quase de certeza" da formação Nemegt, no sul do deserto de Gobi, não tinha sido encontrado nem traficado entre 1995 e 2005.
Um procurador pediu na segunda-feira a apreensão do esqueleto para que pudesse ser extraditado para a Mongólia, pedido ao qual o juiz federal Kevin Casten deu luz verde.
Segundo o procurador de Manhattan Preeet Bharara, o esqueleto chegou à Florida em março de 2010, proveniente do Reino Unido.
fonte: Jornal de Noticias
Sem comentários:
Enviar um comentário