Os quatro argonautas (vestidos com fatos de mergulho brancos), ao lado de dois técnicos no início da experiência
O laboratório subaquático Aquarius
Durante 12 dias, três astronautas e um cientista estiveram debaixo de água, a 20 metros de profundidade, para simular a expedição a um asteróide. A aventura, que terminou na sexta-feira passada, decorreu no laboratório subaquático Aquarius, ancorado no fundo do mar, a seis quilómetros de Key Largo, na Florida.
O Aquarius é um bunker cilíndrico de aço, com 13 metros de comprimento e três de diâmetro, oito janelas e compartimentos pressurizados.
A expedição foi comandada por Dorothy Metcalf-Lindenburger, astronauta da NASA, que teve como companheiros de expedição mais dois astronautas, o britânico Tim Peak, da Agência Espacial Europeia (ESA), e o japonês Kimiya Yui, da Agência de Exploração Aerospacial do Japão. Participou ainda o astrofísico Steve Squyres, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.
Porquê ficar no fundo do mar quando o que se quer é simular uma missão ao espaço? Porque debaixo de água consegue-se simular o ambiente de microgravidade (ou quase ausência de gravidade) do espaço.
Na realidade, nos 12 dias simulados os argonautas testaram equipamentos e a interacção enquanto equipa, como se estivessem numa missão real de um a seis meses, cumprindo todos os procedimentos técnicos de uma expedição a sério. Nas actividades fora do Aquarius, os quatro argonautas simularam então os passeios no espaço, incluindo terem de trabalhar em microgravidade, bem como a recolha de amostras de rochas.
A NASA tem a ambição lançar a primeira missão tripulada a um asteróide até 2025. Por isso, o programa Operação em Missões em Ambientes Extremos da agência espacial norte-americana tem como objectivo o treino em situações difíceis, onde as equipas testam procedimentos para futuras missões em asteróides ou outros planetas.
fonte: Publico
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