terça-feira, 26 de junho de 2012

Quatro argonautas passam 12 dias no fundo do mar para simular uma missão a um asteróide

Os quatro argonautas (vestidos com fatos de mergulho brancos), ao lado de dois técnicos no início da experiência

Os quatro argonautas (vestidos com fatos de mergulho brancos), ao lado de dois técnicos no início da experiência 

Os quatro argonautas (vestidos com fatos de mergulho brancos), ao lado de dois técnicos no início da experiência

O laboratório subaquático Aquarius

Durante 12 dias, três astronautas e um cientista estiveram debaixo de água, a 20 metros de profundidade, para simular a expedição a um asteróide. A aventura, que terminou na sexta-feira passada, decorreu no laboratório subaquático Aquarius, ancorado no fundo do mar, a seis quilómetros de Key Largo, na Florida.

O Aquarius é um bunker cilíndrico de aço, com 13 metros de comprimento e três de diâmetro, oito janelas e compartimentos pressurizados. 

A expedição foi comandada por Dorothy Metcalf-Lindenburger, astronauta da NASA, que teve como companheiros de expedição mais dois astronautas, o britânico Tim Peak, da Agência Espacial Europeia (ESA), e o japonês Kimiya Yui, da Agência de Exploração Aerospacial do Japão. Participou ainda o astrofísico Steve Squyres, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. 

Porquê ficar no fundo do mar quando o que se quer é simular uma missão ao espaço? Porque debaixo de água consegue-se simular o ambiente de microgravidade (ou quase ausência de gravidade) do espaço. 

Na realidade, nos 12 dias simulados os argonautas testaram equipamentos e a interacção enquanto equipa, como se estivessem numa missão real de um a seis meses, cumprindo todos os procedimentos técnicos de uma expedição a sério. Nas actividades fora do Aquarius, os quatro argonautas simularam então os passeios no espaço, incluindo terem de trabalhar em microgravidade, bem como a recolha de amostras de rochas. 

A NASA tem a ambição lançar a primeira missão tripulada a um asteróide até 2025. Por isso, o programa Operação em Missões em Ambientes Extremos da agência espacial norte-americana tem como objectivo o treino em situações difíceis, onde as equipas testam procedimentos para futuras missões em asteróides ou outros planetas.

fonte: Publico

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