O relógio simboliza a vulnerabilidade do Planeta e indica quanto tempo resta aos seres humanos até à sua destruição. Ao longo do último ano, os ponteiros não se moveram e mantiveram-se nos cinco minutos para a meia-noite.
Aquele que ficou conhecido como o "Relógio do Juízo Final" representa, em minutos para a meia noite, quanto tempo resta ao homem até à sua destruição total. Ao longo do último ano, os ponteiros do relógio continuaram fixos nos cinco minutos para a meia noite, posição que mantêm desde janeiro de 2012, refere um artigo hoje publicado pelo jornal espanhol 'ABC' relativo a uma decisão divulgada pelo Boletim dos Cientistas Atómicos no dia 13.
O relógio foi criado em 1947, na Universidade de Chicago, e é um indicador universal da vulnerabilidade do Planeta. De acordo com o Boletim dos Cientistas Atómicos, entidade que o regula, a civilização enfrente riscos permanentes.
Assim, os ponteiros aproximam-se ou afastam-se da meia-noite conforme a situação política, científica e militar no mundo. O comité científico do Boletim realiza, com a ajuda de vários peritos, faz as suas análises e decide se deve avançar, recuar ou manter inalterada a posição dos ponteiros.
Desta vez, os cientistas concluíram que o risco de uma catástrofe tecnológica que destrua a civilização continua alto e, por isso, o relógio contínua a marcar cinco minutos para a meia-noite. Como explicam numa carta enviada ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, os progressos para reduzir a ameaça representada pela evolução das armas nucleares são limitados.
O mais notável, consideram ser o acordo provisório entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China), mais a Alemanha e o Irão, no sentido de desenvolver um "plano de ação conjunta" sobre o programa nuclear iraniano.
fonte: Diário de Noticias
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