Um objeto rodeado por controvérsias. Assim é a conhecida Fonte Magna, descoberta na Bolívia, por um agricultor, em 1960, em uma localidade chamada Chuá, próximo ao lago Titicaca. O que mais chama a atenção no objeto são suas inscrições e caracteres cuneiformes do idioma sumério e semita, da Mesopotâmia.
A Fonte nada mais é do que um grande recipiente de pedra. Enquanto sua parte externa apresenta inscrições zoomórficas, próprias da cultura original de Tiwanaku, a parte interior apresenta inscrições num alfabeto muito antigo, com características da cultura proto-suméria, originária da Mesopotâmia, distante milhares de quilómetros.
Tudo o que se sabe sobre este objeto é muito recente. Ele esteve sob posse de uma família que o entregou à prefeitura de La Paz em troca de uma propriedade nos arredores da capital, de acordo com os registos do arquivo do Museu de Metais Preciosos.
No ano 2000, investigaores de várias áreas realizaram uma análise detalhada da Fonte Magna. Eles atribuíram sua origem às cerimónias religiosas destinadas à purificação nas primeiras civilizações humanas.
Contudo, o facto que mais intriga os investigaores é tentar entender como que inscrições sumérias num vaso poderiam ter sido encontradas próximo do Lago Titicaca, a 3800 metros acima do mar, sendo que havia um oceano no meio destas civilizações?
Seria esta a prova de que havia contacto entre as civilizações da Antiguidade? Ou poderia ter existido algum outro tipo de civilização com características tanto sumérias quando andinas? Diante destas perguntas, florescem as hipóteses de que realmente havia viagens intercontinentais muito anteriores àquelas realizadas pela civilização europeia.
fonte: The History Channel
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