terça-feira, 18 de junho de 2013

NASA quer pôr asteroide de 500 toneladas a orbitar na Lua


Como estará a Lua em 2025? Se depender da NASA, provavelmente, estará quase igual ao que é hoje – mas com a companhia de um asteroide de 500 toneladas por perto.

A NASA está apostada em conhecer melhor os asteroides e também os meios que eventualmente possam ser usados para arrastar estes corpos celestes no Espaço. E o primeiro grande projeto da Agência Espacial dos EUA nesta matéria poderá começar a produzir resultados a partir de 2025.

Segundo a Bloomberg, a NASA vai apresentar hoje a várias empresas e representantes da indústria espacial um plano que tem em vista deslocar um asteroide para uma órbita em torno da Lua. Na memória dos responsáveis da NASA estará a queda de um meteorito na Rússia, no passado mês de fevereiro, e também a teoria que relaciona a extinção dos dinossauros com a queda de um objeto celeste de 10 quilómetros de diâmetro há cerca de 65 milhões de anos.

«Ao contrário de outras catástrofe naturais, nós podemos evitar isto (a queda de meteoritos). É algo que pode evitar que nos transformemos em dinossauros», refere Charles Bolden, diretor da NASA citado pela Bloomberg.

Apesar do receio em torno dos corpos celestes de maiores dimensões, o novo projeto espacial tem como prioridade desenvolver tecnologias que permitam transportar asteroides mais pequenos. As potenciais “cobaias” já estão identificadas: três asteroides com 10 metros de diâmetro (e cerca de 500 toneladas de peso).

Os especialistas da NASA estimam que será necessária uma missão de 18 meses para conseguir transportar um asteroide destas dimensões para uma órbita da Lua. São três os métodos já pensados para desviar o asteroide do seu curso natural: uma explosão nuclear; recurso a uma nave espacial; ou o uso de um “trator de gravidade” (tradução literal de «gravity tractor»).

A par das tecnologias mais ou menos futuristas, há outra questão que merecerá especial atenção: A que país pertencem os asteroides arrastados pelo Espaço? O assunto já começou a ser analisado pela NASA e pelas Nações Unidas.


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