quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ufólogos vão a Barbalha, Ceará, estudar ataques a animais


O mais recente ataque aconteceu na madrugada da última quinta-feira. O cão, apesar dos ferimentos, sobreviveu. A dona do animal afirma que o ser misterioso ronda sua casa todas as noites 

Os investigadores estão na cidade porque, há dois meses, um suposto extraterrestre está agindo no Sítio Lagoa.

A suspeita da presença de um animal extraterrestre em Barbalha está deixando em pânico a comunidade do Sítio Lagoa, a 5Km da cidade.

Há dois meses, o ataque misterioso a animais tem deixado os moradores da localidade de cerca de três mil habitantes apavorados. Estudantes estão receosos de sair à noite até para ir à escola. Além disso, as pessoas estão se desfazendo dos poucos animais que possuem.

Os que foram atacados e sobreviveram, a exemplo de um porco, ninguém ousa comer. Acredita-se que esteja contaminado. Mais de 30 animais já foram atacados.

Alguns deles tiveram as vísceras retiradas e outros o sangue totalmente sugado. O mais recente ataque ocorreu na madrugada da última quinta-feira, quando um cachorro foi vítima, mas escapou.

Na semana passada, ufólogos foram ao Sítio Lagoa, entre eles o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Agobar Peixoto, presidente da Associação dos Ufólogos Independentes do Brasil. 

O objetivo foi colher imagens e informações dos moradores sobre os factos misteriosos, além de examinar os animais que foram atacados. Os estudiosos pediram para desenterrar um dos cães vítima do suposto extraterrestre.

Normalmente, as vítimas são atacadas com perfurações profundas no pescoço, a exemplo do único carneiro do agricultor José Francisco Ferreira.

O caprino estava num cercado de um amigo e, quando ele foi buscar o animal, o animal já estava morto e sem uma gota de sangue, conforme afirma o dono do animal. "Havia uma grande perfuração no pescoço, e não tive mais o que fazer, a não ser enterrar".

Esse tipo de ataque, segundo o ufólogo, leva a crer na mesma incidência do "chupa-cabra", com as primeiras ocorrências registradas no Brasil em 2000.

No mundo, os primeiros registos foram em Porto Rico, no ano de 1997. Segundo o estudioso, as ocorrências desse género acontecem normalmente de cinco em cinco anos, mas, no Ceará, casos semelhantes acontecem na região Norte do Estado. Pela primeira vez os animais são atacados no Cariri.

Pesquisas

Os ufólogos procuraram tranquilizar as pessoas, destacando a possível presença de animais a serviço de pesquisas extraterrestres para recolha de material genético, algo que poderá durar em torno de dois a três meses. Para isso, continuarão colhendo elementos para realizar seus estudos, casos surjam novos factos.

Durante um dia, os ufólogos percorreram os principais locais onde ocorreram os ataques. O primeiro deles foi um chiqueiro, de propriedade da agricultora Cássia dos Santos. No local, conforme o presidente da Associação dos Agricultores do Sítio Lagoa, Robério Lopes, foram vítimas do predador um gato, uma galinha e um porco.

Ninguém ousa enfrentar o animal. Para algumas pessoas que conseguiram ver um pouco dele, mesmo no escuro, afirmaram ter semelhança com um cachorro, porém, com um andar estranho. Outros dizem ter cara de gente e dorso de animal.

São múltiplas as formas do animal misterioso. Ao chegar nos quintais com o seu ronco e exalando um mau cheiro, conforme moradores, chama a atenção dos cães. Antes, os ataques aconteciam apenas na alta madrugada, por volta de 2 horas. Hoje, os registos são por volta das 23 horas.

A dona do cachorro atacado na quinta-feira, Solânea Maria Vitorino, é dona de um bar. Seu animal escapou, mas ficou mancando. Ela afirma que o animal continua a rondar sua casa, todas as noites, e desafia os estudiosos. Os roncos podem ser ouvidos próximo a uma das janelas de sua residência.

Filha do agricultor Eliseu Ferreira do Nascimento, ela está à espera de um corajoso que enfrente a situação. Há 50 anos morando na comunidade, o agricultor afirma que nunca viu algo semelhante, mas duvida que seja um guaxinim ou um lobo-guará.

Segundo ele, os ataques começaram bem antes, há uns seis meses, quando um morador chegou a ser atacado no canavial.

Foi encontrado desacordado, e ainda hoje não consegue caminhar, por conta de um ferimento no pé, provocado pelo animal. "Quero pegar esse bicho vivo. Para ele ser mais poderoso, precisa ser mesmo um extraterrestre. Na verdade, não acredito nessa história", desafia.


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