sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Jacaré visto nas águas do Rio Capibaribe, Recife


Visita inesperada do papo amarelo ocorreu na manhã da terça-feira (28). Dois animais da mesma espécie foram achados na cidade nos últimos dias.

Um jacaré com mais de dois metros de comprimento foi visto nadando tranquilamente no Rio Capibaribe, no bairro das Graças, no Recife.

A visita inesperada ocorreu na manhã da terça-feira (28). As imagens foram feitas pelo empresário Bruno Braga, que filmou e fotografou o animal da janela do quarto.

O animal, com mais de dois metros, estava nas águas do rio, ao lado do prédio onde mora Bruno. "A gente está acostumado a ver prédios, carros, alguém correndo. Jacaré eu nunca tinha visto", comentou.

Há menos de duas semanas, dois jacarés da espécie papo-amarelo foram encontrados no Recife. Um estava num canal no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária.



Tinha um metro e meio, foi capturado pelos Bombeiros e levado para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O outro estava num tanque de peixes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e no bairro de Dois Irmãos. Era maior, dois metros e meio, e foi solto pelo Ibama em área de preservação.

O jacaré-de-papo-amarelo está totalmente adaptado a áreas urbanas, e é bem tolerante também a ambientes poluídos, porque favorecem a alimentação e são mais aquecidos. O animal precisa de calor, de temperatura ambiente, para regular o metabolismo.

Para a bióloga da UFRPE Jozélia Correia não há um fenómeno novo. Ela explicou que os jacarés mais novos comem insetos, caramujos, sapos, rãs, crustáceos.

Os adultos procuram presas maiores: tartarugas, peixes, aves. Tudo o que existe nesses locais em que eles foram encontrados.

"É comum a presença dessa espécie em áreas urbanas. O que está acontecendo é apenas uma coincidência de achados num período curto. [Se a pessoa achar um jacaré] Ela deve agir normal, com naturalidade, sem pânico. Jamais se aproximar ou tentar capturar o animal. Ela deve procurar órgãos ambientais especializados para não haver dano ao animal ou um acidente com a própria pessoa", explicou.

fonte: G1

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