A proibição não é só para o túmulo, mas qualquer escavação sobre os 6.000 soldados restantes do Exército de Terracota.
O suposto imperador chinês teria sido enterrado há mais de 2000 anos num complexo de túmulos.
O sistema de proteção que impedia o acesso foi considerado impressionante pelos arqueólogos – um fosso subterrâneo de mercúrio altamente tóxico para manter o corpo livre de saqueadores.
Além disso, ao lado do suposto imperador, uma grande coleção de objetos foi encontrada. Os especialistas dizem que os artefactos seriam usados pelo nobre na outra vida, de modo semelhante como os egípcios acreditavam.
Segundo os arqueólogos, o imperador teria ordenado que milhares de estátuas de soldados fossem construídas e enterradas ao seu ao lado, além de concubinas, administradores e funcionários.
A primeira das 8000 estátuas de terracota foi descoberta em 1974 por agricultores que escavavam poços perto de Xian. Até o momento, 2000 soldados já foram desenterrados, mas o trabalho foi interrompido por ordens do governo chinês.
“A grande colina onde o imperador está enterrado nunca foi acessada por ninguém”, disse a arqueóloga Kristin Romey de acordo com o Daily Mail.
“Em parte é por respeito com os mais velhos, mas também percebemos que ninguém no mundo tem a tecnologia adequada para escavar até lá”, ressaltou.
Os arqueólogos agora estão parados e proibidos de escavações até que novas tecnologias sejam desenvolvidas para assegurar que os artefactos preciosos não sofram danos.
Segundo Romey, a atitude do governo chinês é sábia e tem seu total apoio. “Quando entramos na tumba de Tutancâmon no Egito, perdemos muitas informações por causa das técnicas de escavações de 1930”, afirmou.
Outra questão que está impedindo o avanço nas escavações é a presença de mercúrio, podendo provocar intoxicação grave nos trabalhadores e colaboradores.
Saiba mais!
O imperador em questão é Qin Shi Huang, o primeiro rei da China, governando do ano de 247 a.C. à 221 a.C. Tornou-se o primeiro imperador após a unificação do país de 221 a.C à 210 a.C.
fonte: Jornal Ciência
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