sábado, 11 de agosto de 2012

A conquista do espaço

Editora Globo

LIKE A VIRGIN: SpaceShipTwo, da Virgin Galactic. A companhia quer criar linhas suborbitais comerciais EUA-Europa em uma hora

Na era pós-Nasa, foguetes estão sendo fabricados até em garagens.

Pela primeira vez, a Nasa vai usar equipamentos privados em suas missões. Ao aposentar, em julho de 2011, a nave espacial Endeavour, a agência americana contratou 7 companhias — a maioria ligada a algum bilionário de tecnologia, como Paul Allen, da Microsoft, e Elon Musk, fundador do PayPal — para produzir naves e foguetes compactos. 

Nos próximos meses, o módulo Dragon, da Space X, uma das empresas de pequeno porte surgidas no ramo nos últimos 10 anos, irá abastecer a Estação Espacial Internacional, a 340 km da Terra. Também está prevista para este ano a primeira da série de 3 missões do SpaceShipTwo, híbrido de nave e avião espacial da Virgin Galactic, ramo da gigante indústria musical Virgin, que fará experiências científicas pouco abaixo de 100 km de altitude. As 3 missões da SpaceShipTwo sairão por US$ 4,5 milhões, enquanto cada voo do Endeavour custava US$ 1 bilião. “Isso abrirá o espaço a pessoas, investigadores, corporações, universidades e governos mais do que em qualquer época”, diz Michael Belfiore, autor de Rocketeers (Fogueteiros, sem edição brasileira). 

Na sequência, devem vir as empresas de garagem. Em 2009, a Administração Federal de Aviação americana retirou restrições como o limite da altitude para o lançamento de foguetes caseiros, hobby que reúne cerca de 10 mil americanos, que se juntam a familiares e amigos para fabricar naves de fundo de quintal. Quando esses equipamentos alcançarem voo, veremos surgir os programas espaciais do tipo faça-você-mesmo. Será um marco na era pós-Nasa. 

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fonte: Revista Galileu

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