domingo, 1 de agosto de 2010

Cientistas monitoram baleias do Golfo do México pelo canto


As baleias cachalote alimentam-se de plâncton e estão seriamente ameaçadas com o desastre no Golfo do México

Biólogos da Agência Nacional de Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, a NOAA, instalaram escutas eletrónicas ao longo da costa no Golfo do México para monitorar a vida marinha, em especial as baleias, nas áreas afectadas pelo derramamento de petróleo. O canto dos animais está sendo estudado para descobrir quais as áreas que eles frequentam, a quantidade de indivíduos e o sofrimento das populações.

O estudo do NOAA é focado nas baleias cachalote e baleias de bryde que se alimentam de plâncton e os investigadores identificam como seriamente ameaçadas com o desastre.

Para avaliar a saúde das baleias, a equipe de Cornell, em parceria com a NOAA, está colocando o 22 unidades autónomas de gravação marinhas num arco ao longo da plataforma continental do Golfo em profundidades de 2.296 a 3.280 pés (700 a 1.000 metros) em ambos os pontos afectados pelo petróleo e em locais ainda não atingidos. O arco reflete a área de alimentação e reprodução das baleias.

"Noite após noite, pelas câmeras instaladas que transmitem imagens para nossas webcams, vemos o petróleo espalhando-se pelo oceano", disse em entrevista ao site LiveScience o biólogo Christopher Clark, chefe do Programa de Pesquisa Bioacústica (BRP) do Laboratório Cornell. "nós perguntamos-nos o que podemos fazer, qual o impacto disso? No caso dos mamíferos marinhos não sabemos porque não temos ideia do que realmente está lá", disse.

fonte: Terra

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