sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Tomar. A história da “casa assombrada” de Carvalhos de Figueiredo

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Diz-se que esta casa em Tomar está assombrada. Mistérios, assassinatos e mortos que aparecem em fotos. Leia aqui a história completa.

Muitos tomarenses já conhecem a casa assombrada de Carvalhos de Figueiredo. Mas foi em 2012 que a sua divulgação ganhou outras proporções. Nesse ano, um perfil em nome de Tânia Sousa contava a história desta casa no “Portugal Paranormal”, um fórum na internet dedicado a temas sobrenaturais.

Segundo Tânia Sousa, “a casa tem pouco mais de 60 anos” e foi entregue, por herança, a um casal que para lá se mudou com o filho. Um dia, a casa terá sido alvo de um assalto e os assaltantes terão assassinado os três habitantes.

O casal só tinha aquele filho — que foi também foi morto no assalto — e, não havendo herdeiro direto, a casa terá ficado como propriedade do irmão do falecido. Tânia conta como este homem — que, alegadamente, ainda é vivo — não quis ficar com a casa, e tratou de a tentar vender.

Quando foi à Câmara Municipal para tratar de toda a burocracia, é-lhe dito que teriam de se tirar fotografias à casa. Assim foi: “Os senhores foram à casa, tiraram as fotos e tudo muito bem, até ao momento em que as fotos foram reveladas”, conta Tânia Sousa. Numa das fotografias da fachada pousava a família morta no assalto.

Ao irmão do falecido foi-lhe exigida uma explicação. Apresentadas as certidões de óbito e não havendo qualquer explicação lógica para a situação, não terá havido outra alternativa do que colocar a propriedade à venda. A casa terá, então, sido vendida a um outro casal — que, segundo Tânia Sousa, os elementos ainda se encontram vivos mas que “não querem falar do sucedido”. Aos poucos e poucos, o casal foi levando as suas mobílias para a casa. A história do assassinato e da fotografia foi-lhes explicada e “a mulher, achando por bem, levou umas ervas e umas velas para fazer umas rezas enquanto andavam em mudanças”, escreve Tânia.

Num desses dias, o casal chegou a casa e as paredes estavam completamente pretas e os móveis partidos. Evidentemente, os novos proprietários abandonaram logo a ideia de se mudarem para lá. O homem aproveitou alguns móveis, partiu alguns azulejos da casa e devolveu a chave ao antigo dono, contando-lhe a situação.

Quando o irmão do falecido foi ver o estado da casa, o interior estava intacto. As paredes continuavam na cor original e os azulejos estavam no sítio, como se nada tivesse acontecido. Entretanto, a casa terá novamente sido posta à venda, mas até agora não foi encontrado comprador.

Segundo Tânia Sousa, “correram rumores [em Carvalhos de Figueiredo] de que a casa estaria assombrada”. Graças a esses boatos, um rapaz terá ficado curioso ao ponto de tentar entrar na casa, entretanto selada. “Partiu uma janela e lá entrou na casa. Mas, conforme meteu os dois pés dentro dela, a porta de entrada, que estava fechada, abriu-se”, explica. E foi então que, com medo, quis correr dali para fora.

Ora, a casa tem umas escadas que dão acesso à porta principal (como se pode ver na imagem no final do artigo). Ao tentar sair, o rapaz terá partido uma perna. Nunca mais ninguém quis entrar na casa… até há alguns anos, quando “uma velhota” terá tentado entrar nela, acabando por sair de lá “com vidros espetados nos ombros”.

Tânia Sousa conta como uma moradora de Carvalhos de Figueiredo conhece bem a casa. Segundo essa mulher, a casa costuma ter uns cortinados vermelhos, “que às vezes estão e outras não”.

fonte: Tomar TV

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