sábado, 28 de fevereiro de 2015

‘Fantasma’ brincalhão

Peek-a-boo: The home video shows Lexi, seen with her hands over her face, playing with her parents

Spooky: The one-year-old is suddenly knocked to the ground, as if being pulled by an unseen force

Unfazed: After her mysetious fall, the toddler, pictured, continues to gurgle happily on the living room floor

Um casal do País de Gales acredita ter um fantasma em casa e publicou um vídeo com o momento em que Lexi foi puxada para o chão por "uma força invisível misteriosa". Segundo o pai, a menina chamou "menino travesso a quem a empurrou"...


Morte misteriosa de 20 animais levanta suspeita da existência de chupa cabra


20 animais, entre ovelhas e cabras, morreram desde o início do ano em uma cidade do interior da Bahia com perfurações no pescoço e sem vestígios de sangue. A suspeita da existência de um chupa cabra tem assustado os moradores, que mudaram suas rotinas e tem deixado de sair de casa durante a noite.


fonte: R7

O asteróide que matou os dinossauros pode não ter provocado uma tempestade de fogo


Os cientistas há muito acreditam que o impacto de um asteróide no que é hoje o México varreu 80% das espécies da Terra – incluindo os dinossauros - , há 80 milhões de anos.

Mas o que aconteceu exatamente quando houve essa colisão cataclísmica, e por que ela levou a uma extinção em massa? Essas perguntas são parte de um complicado quebra-cabeças.

Pesquisas anteriores sugerem que o asteróide tenha provocado terremotos, ondas de choques, intenso calor e nuvens de pó sufocantes que bloquearam o Sol e causaram uma diminuição radical da temperatura. Em 2013, os cientistas levantaram a hipótese de que o asteroide também tenha causado uma tempestade de fogo global que seria parte da explicação da extinção.

Agora, uma equipa de cientistas do Reino Unido apontou um buraco na teoria da tempestade de fogo.

Os cientistas usaram um aparato de propagação de fogo para criar pulsos de calor usando poderosas lâmpadas halógenas. Eles expuseram materiais vegetais a pulsos de diferentes intensidades e durações, simulando os efeitos de impactos próximos e distantes – e observaram se isso seria suficiente para provocar combustão.

O que aconteceu? Pulsos curtos mas muito intensos, que simulavam o calor perto do ponto de impacto, eram breves demais para fazer as plantas entrarem em combustão. Paradoxalmente, plantas que foram submetidas a pulsos menos intensos, mas mais longos, representando o calor que se propagou pela atmosfera por milhares de quilômetros, pegaram fogo.

“Isso mostrou que o calor tinha maior probabilidade de afetar ecossistemas muito distantes, de modo que florestas na Nova Zelândia tinham probabilidade maior de sofrer grandes incêndios do que florestas na América do Norte, mais perto do impacto”, diz ao HuffPost por email Claire Belcher, palestrante sênior em sistemas de ciência da Terra na Universidade de Exeter.

Os incêndios locais causariam danos, mas é improvável que eles se espalhassem a ponto de criar uma tempestade de fogo ao redor do mundo – os oceanos a manteria sob controle.

“O trabalho reforça que precisamos reconsiderar o histórico de sobrevivência e extinção, pois sabemos que as ondas de calor eram potencialmente mais danosas a grandes distâncias”, diz Belcher. “mas também que o calor e incêndios localizados são apenas parte do quebra-cabeças da extinção. Provavelmente foi uma cadeia de eventos que foi tão mortal, não o calor sozinho”.

A pesquisa foi publicada em 22 de janeiro na revista Journal of the Geological Society.

fonte: Brasil Post

Conheça Cruithne 3753, a outra lua da Terra

 

A lua não é o único satélite natural da Terra. Aqui está o que você precisa saber sobre Cruithne 3753, a outra lua da Terra

Todos conhecemos e amamos a lua e estamos tão certos de que apenas tema uma que nem sequer lhe demos um nome específico. Chamamos-lhe apenas Lua.

Mas na verdade a Lua não é o único satélite natural do nosso planeta. Em 1997, astrónomos descobriram que um outro corpo, Cruithne 3753, é um satélite quase-orbital da Terra.

Isto significa simplesmente que Cruithne não gira em torno da Terra numa bela elipse, da mesma forma que a lua, ou mesmo os satélites artificiais que colocamos em órbita. Em vez disso, Cruithne vagueia ao redor do sistema solar interno numa órbita chamada "ferradura".

Orbita estranha de Cruithne 3753

Para ajudar a entender por que ele é chamada uma órbita ferradura, vamos imaginar que estamos a olhar para o sistema solar, a girar ao mesmo ritmo que a Terra gira em torno do sol. Do nosso ponto de vista, a Terra parece parada. Um corpo numa órbita ferradura simples ao redor da Terra move-se em direção a ela, e então vira-se e afasta-se.

Assim que se move para longe começa a aproximar-se da Terra a partir do outro lado, e então vira-se e afasta-se novamente. De facto, as órbitas ferradura são realmente muito comuns para luas do sistema solar. Por exemplo Saturno tem um par de luas nesta configuração. Veja em seguida um video que demonstra como funciona essa órbita.

O que é único sobre Cruithne é a forma como ele oscila ao longo da sua ferradura. Se você olhar para o movimento de Cruithne no sistema solar, faz um anel estranho em torno da órbita da Terra, balançando de forma tão elevada que entra nas órbitas de Vénus e Marte. Cruithne orbita o Sol uma vez por ano, mas leva cerca de 800 anos a completar esta forma de anel estranho em torno da órbita da Terra. Veja em seguida outro vídeo.

Assim Cruithne é a nossa segunda lua. Mas como poderá isso ser? Bem, na realidade não sabemos. Tem apenas cerca de cinco quilómetros de diâmetro, não sendo muito diferente das dimensões do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, que atualmente é palco da sonda Rosetta e do lander Philae.

A gravidade superficial de 67P é muito fraca - andar num ritmo animado é provavelmente o suficiente para colocá-lo no espaço mais amplo. É por isso que foi tão crucial à Philae ser capaz de usar os seus arpões para se prender à superfície, e o seu fracasso fez com que o lander saltasse para longe de seu local de aterragem.

Apesar de pequena, se Cruthin atingisse a Terra, daria origem a um evento de extinção, semelhante ao que se se acredita ter ocorrido no final do período Cretáceo. Felizmente não nos vai atingir em breve - a sua órbita está inclinada para fora do plano do sistema solar, e os astrofísicos têm demonstrado através de simulações que, embora possa chegar perto, é extremamente improvável que nos atinja.

O ponto em que está previsto chegar mais próximo fica a cerca de 2.750 anos de distância. Cruithne deverá submeter-se a um encontro bastante próximo com Vénus daqui a cerca de 8.000 anos. Ainda assim há uma boa chance que isso acabe com a nossa segunda lua, lançando-a para fora do caminho da família Terráquea.

Cruithne não é a única

A história não termina aí. Como um bom lar adotivo, a Terra é mãe para muitos caroços rebeldes de rocha à procura de um poço gravitacional para ficar por perto. Os astrônomos têm realmente detectado vários outros satélites quase-orbitais que pertencem à Terra, todos aqui por algum tempo antes de rumarem a novas pastagens.

Então o que podemos aprender sobre o sistema solar com Cruithne? Bastante. Como muitos outros asteróides e cometas, contém provas periciais sobre como os planetas se formam. A sua órbita excêntrica é um campo de testes ideal para a nossa compreensão de como o sistema solar evolui sob gravidade.


Arqueólogos noruegueses encontram moedas islâmicas em túmulo viking


Moedas estavam no túmulo desde o ano 950 (Foto: Museu de História Natural e Arqueologia da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia)

No ano passado, de acordo com informações do Museu de História Natural e Arqueologia da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, situada em Trondheim, arqueólogos descobriram na região central da Noruega um túmulo de um viking que faleceu no ano de 950 d.C.. Junto aos restos mortais, encontraram uma espada de alta qualidade, um escudo e uma bolsa de couro com moedas islâmicas.

Os investigadores afirmam que as moedas podem estar relacionadas com a chegada dos vikings à Espanha no ano de 800 d.C, quando eles tiveram o primeiro contacto com o islamismo. Há também a possibilidade de que as moedas foram compradas.

“O escudo tem marcas de combate, claramente de um machado ou espada, mas não sabemos se ele morreu a lutar”, explica a arqueóloga Ingrid Ystgaard, do Museu de História Natural e Arqueologia.

fonte: David Arioch

Fóssil encontrado no Quénia revela origem do hipopótamo









Segundo estudo, um dos grandes mistérios da paleontologia é desvendado: quais são os ancentrais do hipopótamo. O mamífero subsaariano provém dos antracoterídeos e é parente próximo de baleias e golfinhos. 

A origem do hipopótamo era um dos grandes enigmas da paleontologia. No entanto, em estudo divulgado na terça-feira (24/02) na revista científica Nature, investigadores afirmaram que ancestrais do hipopótamos provavelmente tenham nadado da Ásia à África cerca de 35 milhões de anos atrás, muito antes da chegada do leão, rinoceronte, zebra e girafa.

No mundo científico se discutia se o hipopótamo é relacionado à subordem dos mamíferos artiodátilos suiformes, como os porcos as girafas, ou a uma família extinta de cetáceos primitivos, da qual provém a baleia e o golfinho.

"A origem do hipopótamo era um mistério até então", disse o paleontólogo da Universidade Francesa de Montpellier e coautor do estudo, Fabrice Lihoreau.

"Agora podemos afirmar que os hipopótamos vieram dos antracoterídeos." Antracoterídeos eram mamíferos semiaquáticos, herbívoros e com patas com cascos angulados.

Até então, o mais antigo fóssil conhecido de um ancestral do hipopótamo era datado de cerca de 20 milhões de anos atrás, enquanto restos de cetáceos possuem idades de 53 milhões de anos.

Com base em achados paleontológicos, cientistas há muito tempo relacionavam os hipopótamos à família dos Suidae (suínos), mas o ADN sugeria que eles eram parentes das baleias.

No entanto, a enorme lacuna de idade entre hipopótamos e cetáceos no registo de fósseis tinha deixado os especialistas perplexos.

"Isso significava que ou nós nunca havíamos encontrado ancestrais dos hipopótamos, ou nós não os reconhecemos entre os fósseis de mamíferos que já tínhamos", disse Lihoreau.

Mas, os restos de um animal de 28 milhões de anos, descoberto no Quénia, têm proporcionado uma importante peça deste quebra-cabeça, segundo o estudo divulgado na revista Nature.

Nomeado de Epirigenys lokonensis, o animal era do tamanho de uma ovelha, pesava aproximadamente 100 quilos, o que é um vigésimo do tamanho do atual "hipopótamo comum", um gigante subsaariano.

Este animal não é um antepassado direto do hipopótamo atual, mas pertence a uma ramificação paralela. No entanto, ele viveu muito mais próximo do tempo no qual o ancestral de ambos, o Epirigenys e o hipopótamo, provém.

Análise da arcada dentária levou à equipa de cientistas a concluir que ambos vieram de um ancestral antracoterídeo, que migrou da Ásia à África há cerca de 35 milhões de anos.

Tudo isso significa que os ancestrais dos hipopótamos "estavam entre os primeiros mamíferos de porte grande que colonizaram o continente africano, muito antes de qualquer um dos grandes carnívoros, girafas ou bovinos, que chegaram apenas cerca de 18 milhões de anos atrás", afirma o relatório do estudo.

fonte: DW

Encontrados no Peru fósseis de crocodilos com 13 milhões de anos






Modelo de um Gnatusuchus pebasensis, um crocodilo que viveu há 13 milhões de anos nas selvas do Peru

Uma equipa internacional de paleontólogos descobriu na selva peruana fósseis de sete espécies de crocodilos que se alimentavam de moluscos e que têm 13 milhões de anos.

"Encontramos num só lugar os restos fósseis de sete espécies de crocodilos com 13 milhões de anos, isto é algo único para a ciência paleontológica", informou à AFP Rodolfo Slas-Gismondi, encarregado do Departamento de Paleontologia de Vertebrados do Museu de História Natural da peruana Universidade San Marcos.

"Esses crocodilos são totalmente novos para a ciência porque não se sabia que havia crocodilos que se alimentavam de moluscos", sustentou o estudioso que lidera desde 2002 uma equipa de paleontólogos peruanos, americanos e franceses na região de Loreto, no nordeste do Peru.

Num telefonema feito da Flórida, nos Estados Unidos, Salas-Gismondi manifestou que entre as espécies encontradas destaca-se um crocodilo de nariz pequeno que utilizava sua mandíbula achatada para caçar os moluscos em lamaçais da Amazónia.

"Este crocodilo com dois metros de altura tinha o focinho muito curto e a mandíbula muito forte", afirmou o paleontólogo, ao comentar que os crânios e as mandíbulas dos animais encontrados foram indispensáveis para serem identificados.

A descoberta ocorreu recentemente em um sítio paleontológico de 20 metros quadrados em duas localidades da cidade de Anchiyacu perto das bacias dos rios Amazonas, Itaya e Momón, na região de Loreto, fronteiriça com o Equador. A pesquisa foi publicada recentemente na revista Proceedings B da Royal Society.

Os estudiosos tiveram que esperar os meses de julho e agosto, quando o nível dos rios baixam quase dez metros, para poderem fazer suas pesquisas. Nesse momento, entraram nas partes rochosas que se formam ao lado dos rios onde foram localizados os fósseis.

"O interessante deste estudo é que identificamos uma etapa na história da Amazónia, na qual os membros dessa comunidade alimentícia das zonas tropicais eram crocodilos que se alimentavam de moluscos", afirmou Salas.

"Há milhares de anos a Amazónia não era como é agora, o ambiente era diferente, com pântanos e lagos. A floresta estava fragmentada por lagos, todo este ecossistema desapareceu quando o rio Amazonas apareceu", explicou.

Em 2011, outra expedição de paleontólogos peruanos liderados por Klaus Honninger e austríacos foram descobertos na região de Loreto os restos fossilizados de um crocodilo gigante com idade de 20 milhões de anos.

fonte: BOL

Mordida de antepassado de jacaré era mais potente do que a do tiranossauro



O rei dos dinossauros perdeu o seu posto: o feroz Tiranossauro rex (Tyrannosaurus rex) teve sua mordida superada pela do Jacaré do Acre (Purussaurus brasiliensis), um antepassado do jacaré atual, que viveu há 8 milhões de anos na Amazónia e que tinha a mordida com o dobro de força.

"O Purussaurus brasiliensis mordia com sete toneladas de força", detalhou Tito Aureliano, investigador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coautor do estudo.

Segundo ele, essa potência era 20 vezes maior do que a mordida do tubarão branco, embora o recorde de mordidas fortes seja do 'Carcharodon megalodon', um tubarão gigante, que conseguia morder com a força de até 18 toneladas.

Tamanha abocanhada servia a esse animal terrestre para conseguir os 46 kg de carne que precisava comer por dia, já que os seus dentes conseguiam atravessar a dura pele de animais de enormes dimensões.

"O limite de sua dieta era literalmente seu tamanho. O Jacaré do Acre se alimentava de mamíferos grandes. Existia até mesmo canibalismo, mas ele também comia lagostas, gambás e peixes", relatou Aureliano.

Em sua opinião, estes dados dizem muito sobre os limites da natureza.

"Ele era o predador do topo da cadeia alimentar durante a época do Mioceno, com total liberdade para escolher suas presas".

No entanto, o surgimento da Cordilheira dos Andes e a redução dos pântanos que dominavam a atual região amazónica foi o princípio do fim para o Jacaré do Acre.

"A transformação dos pântanos nos atuais rios e o surgimento da Floresta Amazónica favoreceu a seleção natural de animais de menor porte", esclareceu o cientista, que lembrou que o canibalismo foi outro fator que contribuiu para a extinção deste "monstro", descoberto em 1892 pelo cientista João Barbosa Rodrigues.

fonte: Yahoo!

Descoberto misterioso objeto da idade da pedra


Um misterioso objeto da Idade da Pedra foi encontrado em Sømmevågen, na Noruega, e os arqueólogos não sabem para que serve.

Arqueólogos da Universidade de Stavenger que exploravam um sítio arqueológico da Idade da Pedra estão perplexos com um objecto de madeira, com cerca de 6.000 anos, encontrado num leito rochoso de forma oval, coberto com pedras planas. 

“O magnífico artefacto que encontrámos é um objecto com cerca de 20 cm, em madeira, minuciosamente construído – com que propósito, não sabemos”, disse ao Science Nordic o líder da equipa de cientistas, Trond Meling, investigador do Museu de Arqueologia da Universidade de Stavenger. 

“Até agora não conseguimos perceber o que é este objecto – se é uma uma ferramenta, ou um objecto decorativo”, acrescentou Meling. “Ainda não o datámos, mas tudo indica que seja do Neolítico, o mesmo período do sítio onde foi encontrado”, estima o arqueólogo. Mas esta não é a primera descoberta interessante da equipa no local. 

Um braço e alguns dentes 

Os arqueólogos já tinham descoberto no local um braço, que terá 6.000 anos de idade. Inicialmente, foi encontrada a parte superior do braço, mais tarde o antebraço e o pulso – mas estranhamente, o resto do indivíduo a que pertencia não foi encontrado. 

Meling e a sua equipa têm mais perguntas do que respostas acerca deste achado. “Não parece ser uma sepultura, é provavelmente uma lixeira, uma vez que encontrámos também ossos de animais”. Mas durante a escavação foram também encontrados molares humanos, no que já parece ser uma sepultura rectangular, com dois metros de comprimento e um de largura.

“É raro encontrar este tipo de sepulturas na Noruega”, explica Meling. Não tão raro quanto uma estranha coisa de madeira com 20cm e utilidade desconhecida. 


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Gata tem seis dedos a mais

Natasha, the ginger tabby, has a rare condition which means she has oversized paws and six extra toes


Sete dedos nas patas da frente e cinco nas de trás.

‘Tabby Natasha’ é uma gata nova-iorquina (EUA), de 19 anos, com uma doença rara. O animal tem as patas maiores que o normal e um total de 24 dedos, mais seis que o resto dos gatos. 


Este buraco negro era "o farol mais brilhante do Universo primitivo"


Reconstituição artística de um quasarFotografia © ESO | M. Kornmesser | Via Wikimedia Commons

Os cientistas estão intrigados com o tamanho e brilho do buraco negro que descobriram, que se formou numa altura em que começavam a surgir as primeiras estrelas e galáxias.

Há quase 13 mil milhões de anos, quando só se passara 6% da vida do Universo e começavam a aparecer as primeiras estrelas e galáxias, já existia um buraco negro 12 mil milhões de vezes mais massivo do que o Sol. Foi o que descobriu uma equipa internacional de cientistas, que encontrou este buraco negro devido ao seu brilho: seria o objeto mais luminoso do Universo primitivo.

Este buraco negro surpreende pelo seu tamanho. Numa altura em que o Universo ainda se encontrava quase todo às escuras já se formara este buraco negro, cerca de três mil vezes maior do que aquele que se encontra no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Foi encontrado pela equipa de cientistas graças ao brilho intenso que a região transmite. Trata-se de um quasar, uma massa de matéria que é acelerada ao redor de um buraco negro, e, embora a maior parte seja engolida, outra parte é expelida num jato de partículas de alta energia muito luminosas.

"É como se fosse o farol mais potente no Universo distante", diz Xue-Bing Wu, da Universidade de Pequim, uma das colaboradoras no estudo. "A sua luz vai ajudar-nos a explorar melhor o Universo primitivo", conta, citado pelo jornal espanhol El País.

As dimensões do objeto espacial estão no limiar daquilo que é possível. "Como puderam um quasar tão luminoso e um buraco negro supermassivo formar-se tão cedo na história do Universo, numa altura logo após as primeiras estrelas e galáxias terem emergido?" pergunta-se Xiaohui Fan, doObservatório Astronómico da Universidade do Arizona, outro dos participantes no estudo publicado na revista científica Nature. "Trata-se de um laboratório único para estudar a agregação de massa e a formação das galáxias ao redor dos buracos negros mais massivos do Universo jovem".

Para detetar estes objetos do Universo antigo, os cientistas têm de olhar para muito longe. Como a velocidade da luz é limitada, quanto mais longe olhamos o universo, mais antigos são os objetos que observamos. Assim, olhar para os objetos que se encontram muito longe e a afastar-se a grandes velocidades é como olhar para trás no tempo, o que permite ver a luz emitida por objetos no Universo quando este era ainda muito jovem. É o caso deste quasar, que foi observado após a equipa de cientistas responsável pelo estudo ter desenvolvido um método de detetar apenas os quasares longínquos que se afastam da Terra a grandes velocidades.

Notícia corrigida a 27 de fevereiro às 12.35: Onde se lia "há quase 13 milhões de anos", a notícia foi alterada para refletir o tempo correto, "13 mil milhões de anos".


Nova 'selfie' de Curiosity mostra a paisagem vermelha de Marte


A fotografia foi divulgada na terça-feira pela NASA.Fotografia © NASA

A foto foi partilhada no Twitter oficial da missão Rover Curiosity

A NASA divulgou na terça-feira uma fotografia que a sua sonda Curiosity tirou a si própria na superfície de Marte, num território conhecido como Mojave. O autorretrato, ou selfie, mostra o rover no território amplo de Pahrump Hills, bem no centro, na zona chamada Mojave. Ao longe, é possível ver a colina Mount Sharp e a borda da cratera onde o Curiosity se encontra.

Numa versão editada da fotografia, partilhada no Twitter oficial do rover Curiosity, é possível ver marcadas as zonas principais da paisagem que se podem identificar ao redor da sonda, que têm sido alvos de investigação da sonda.

View image on Twitter

A foto é tirada com um dos braços da sonda, que tem uma câmara fotográfica na extremidade. O resultado final é uma composição de dúzias de fotografias de vários ângulos, sendo que o braço é apagado.


O rover Curiosity foi lançado em 2011 e chegou à superfície de Marte no dia 6 de agosto de 2012. Desde então que o Curiosity explora o planeta vermelho, descobrindo mesmo que este só é vermelho por fora. Um vídeo lançado pela equipa responsável pelo Curiosity na NASA, a agência espacial norte-americana, mostra a viagem do rover pelo planeta e permite ver aquilo que a sonda viu.


Há duas luzes em Ceres que a NASA não consegue explicar


Os dois pontos de luz são visíveis na fotografia do planeta anão enviada pela sonda Dawn Fotografia © NASA

À medida que a sonda Dawn se aproxima, o planeta anão torna-se cada vez mais enigmático. Na última foto enviada, surgem dois pontos de luz que os cientistas não sabem identificar.

A sonda Dawn, em missão de descoberta ao planeta anão Ceres, está cada vez mais próxima do seu alvo. Mas, à medida que a distância diminui, aumenta o mistério em torno de Ceres, o maior objeto da cintura de asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter. A sua composição e características geológicas são desconhecidas e os cientistas da NASA esperam conseguir obter informações mais precisas quando a Dawn entrar em órbita de Ceres, no próximo dia 6 de março.

Mas, por agora, as fotografias enviadas pela sonda estão a intrigar os investigadores, que não conseguem perceber o que lhes tem sido dado a ver. A última imagem de Ceres, que foi capturada pela Dawn no dia 19 de fevereiro a cerca de 46 mil quilómetros de distância do planeta anão, mostra dois pontos brilhantes, um deles de maior dimensão, que os cientistas não são capazes de identificar.

Em comunicado divulgado pela NASA, o investigador responsável pela câmara da sonda, Andreas Nathues, explicou que "o ponto mais brilhante continua a ser demasiado pequeno para ser captado com alguma resolução, mas apesar do seu tamanho brilha mais do que qualquer outro objeto visível em Ceres. Isto é realmente inesperado e permanece um mistério para nós".

Inicialmente, a câmara da Dawn detetava apenas uma luz brilhante, surgindo depois um novo foco de luz, mais pequeno, bem ao lado do primeiro. Para Chris Russel, investigador principal para a missão da Dawn, este facto pode indicar que ambos os pontos têm origem vulcânica, mas é necessário esperar por imagens com melhor resolução que permitam confirmar - ou não - estas interpretações geológicas.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Mensagem da Greenpeace nas Linhas de Nazca provocou danos permanentes

Mensagem da Greenpeace nas Linhas de Nazca provocou danos permanentes

Fotografia © REUTERS/Greenpeace/Handouts


O Governo do Peru divulgou hoje imagens que mostram os danos causados pela entrada da Greenpeace nas Linhas de Nazca, local interdito mesmo a chefes de estado.

Na semana passada, durante a Cimeira do Clima que teve lugar em Lima, no Peru, ativistas da Greenpeace deixaram uma mensagem aos governos no local protegido das Linhas de Nazca, Património Mundial da UNESCO. Agora, o governo do país divulga imagens feitas com um drone que revelam os danos permanentes que a visita da Greenpeace causou ao local.

As Linhas de Nazca são desenhos feitos no deserto de Nazca, no Peru, entre 500 AC e 500 DC. Tratam-se de centenas de imagens, algumas com mais de 200 metros de largura, criadas através da remoção de pedras escuras da areia branca que se encontra por baixo, sendo que a secura e falta de vento do deserto de Nazca as conservou ao longo dos séculos.

As imagens são, porém, bastante frágeis, e a entrada nos locais onde estas se encontram é interdita, a não ser que se use um equipamento especial para os pés, visto que as pegadas podem danificar as imagens.

A Greenpeace ignorou as proibições e entrou no local, para deixar uma mensagem aos governos presentes na Cimeira do Clima: "Hora da Mudança: O Futuro é Renovável" podia ler-se nas letras amarelas que os ativistas deixaram junto à imagem que representa um beija-flor.

Nas imagens divulgadas hoje pelo Governo do Peru, feitas por um drone, é possível ver as marcas deixadas no local pelos ativistas, que pisaram o solo frágil. "Quando se pisa esse solo, quebra-se a patina e expõe-se a superfície que está por baixo", explica o ministro da Cultura peruano, Luis Jaime Castillo, ao canal americano PBS. "Quando tempo demora para a natureza voltar a criar uma patina? Centenas de anos? Milhares de anos? Não sabemos".

O Governo do Peru considerou a intrusão no local protegido como "uma afronta a tudo o que os peruanos consideram sagrado", conforme disse Luis Jaime Castillo ao Guardian. O Governo afirmou estar disposto a intentar um processo contra a Greenpeace pelas pegadas e marcas deixadas.

A Greenpeace já lamentou a ação no seu site, num comunicado em que a diretora executiva da organização, Annie Leonard, condena a decisão de entrar nas Linhas de Nazca. "É uma vergonha que toda a Greenpeace tem agora que carregar", assumiu Leonard.


Três homens substituíram as mãos por versões biónicas


Doentes amputaram as mãos, mas antes tiveram de treinar músculos e cérebro.


Três homens com lesões graves nos nervos das mãos amputaram os membros, para serem substituídos por próteses biónicas, controladas pelo cérebro. A intervenção, chamada reconstrução biónica, foi realizada por Oskar Aszmann, da Universidade de Viena, na Áustria, e publicada na The Lancet.

Os doentes tinham sofrido lesões graves no plexo braquial, um conjunto de nervos que parte da medula, tendo ficado com a sensibilidade e motricidade da mão comprometida. Os três já tinham sido submetidos a outras cirurgias para tratar o problema, mas as mãos continuavam paralisadas.

Foi por isso que decidiram participar no programa de Aszmann. Antes da amputação os doentes tiveram de treinar o corpo e o cérebro. Uma secção de músculo da perna foi transplantada para o braço, para amplificar o sinal enviado aos nervos da mão, e os doentes começaram a treinar o controlo do membro.

Três meses depois a mão de carne e osso foi amputada e substituída por uma biónica, que necessita de apenas alguns sinais nervosos para funcionar, já que tem uma fonte de energia independente - a prótese tem de ser recarregada todas as noites. E funciona, como se pode ver no vídeo publicado na NewScientist: os homens passaram a ser capazes de apanhar uma bola, deitar água num copo ou apertar botões.

O facto de os doentes terem escolhido amputar a mão deu mais controle aos médicos sobre o procedimento - por comparação a casos em que os doentes perderam a mão em acidentes - e permitiu implantar melhor a mão biónica.

Apesar de a prótese resolver o problema do movimento, por enquanto não resolve o problema da sensibilidade, muito mais complexo. Ainda assim, os autores do estudo defendem que esta é uma forma de recuperar a funcionalidade em casos em que não há alternativas.


Criado sistema de inteligência artificial capaz de aprender a jogar sozinho



O clássico Space Invaders foi um dos jogos que o sistema descobriu como jogar sozinho, apenas observando

Companhia britânica DeepMind, parte do universo Google, atua a um nível comparável com um humano e é capaz de dominar jogos clássicos como Pong ou Space Invaders aprendendo sozinho.

Uma empresa de inteligência artificial de origem britânica concebeu um sistema informático capaz de aprender a dominar diversos videojogos sem ter sido previamente programado para tal, revela um estudo hoje publicado na revista Nature.

A companhia DeepMind, comprada há um ano pelo gigante norte-americano da internet Google, baseou-se num algoritmo e conjugou várias técnicas de aprendizagem informática com mecanismos inspirados no funcionamento das redes neuronais, para conseguir que o seu "agente de inteligência artificial", batizado como DQN, aprendesse a jogar 49 videojogos clássicos numa consola Atari 2600, a partir da experiência da memorização.

Veja a reportagem da Nature:


O sistema criado, que atua a um nível comparável ao de um humano profissional em videojogos, é capaz de descobrir o objetivo do jogo e dominá-lo, sem contar com mais informação do que as imagens que aparecem no ecrã do computador e a pontuação.

Os autores do sistema informático assinalam que a aplicação da inteligência artificial aos videojogos não é mais do que uma demonstração da potência do seu algoritmo, cujo uso se pode generalizar a outro tipo de meios ou indústrias.

O cofundador da DeepMind, Demis Hassabis, explicou, numa conferência de imprensa, em Londres, que a rede neuronal artificial criada pela sua equipa é de natureza distinta de outras máquinas, como o Deep Blue, um computador que derrotou, em 1996, o campeão do mundo de xadrez russo Garry Kasparov.

"A diferença é que as habilidades do Deep Blue estavam programadas de antemão. Uma equipa de engenheiros e mestres de xadrez projetou o seu conhecimento num algoritmo", sustentou Demis Hassabis, realçando que o sistema da DeepMind "começa do zero, sem nenhuma informação", apenas conta com "a experiência percetiva".

Hassabis, perito em inteligência artificial e designer de jogos de computador, adiantou que os sistemas de redes neuronais artificiais são "mais humanos" do que outro tipo de programas de inteligência artificial, porque assimilam o mundo que os rodeia e criam um modelo que lhes permite tomar decisões.

No caso dos videojogos, o sistema aprende que ações são mais recomendáveis conforme a pontuação alcançada num jogo.

Com esta estratégia, é capaz de sobressair em videojogos de todo o tipo, como os de disparos e corridas de automóveis, o que, para Demis Hassabis, demonstra que "uma única arquitetura pode desenvolver ótimas táticas para uma ampla variedade de meios".

Koray Kavukcuoglu, membro da DeepMind, referiu que "a ideia é que o sistema se possa aplicar a qualquer tomada de decisão sequencial", não tendo sido "programado nada específico para jogar videojogos" na consola Atari.

O DQN testou videojogos dos anos 70 e 80, mas a DeepMind pretende, dentro de cinco anos, fazer a experiência com videojogos em 3D dos anos 90.

"A ideia é que, se o algoritmo permite simular a condução num jogo de corridas de automóveis, poderá ser potencialmente capaz, com alguns melhoramentos, de conduzir uma verdadeira viatura", admitiu o investigador Demis Hassabis, defendendo que, no futuro, "este tipo de inteligência artificial" poderá ser uma ajuda em domínios como "o estudo de doenças e de questões climáticas, que implicam muitos dados, e muito complexos".


Australianos produzem primeiro motor para avião a jato com impressora 3D


O motor em exposiçãoFotografia © D.R.

Inovação permitirá construir jatos mais leves, mais baratos e eficientes.

Cientistas australianos criaram, com uma impressora 3D, um motor para aviões a jato, uma invenção que engenheiros acreditam que vai possibilitar jatos mais leves, mais baratos e mais eficientes em termos de combustível.

O novo motor foi criado através da associação entre a Universidade de Monash, em Melbourne, e a empresa Amaero Engineering, segundo a estação local ABC.

A imprensa local australiana informou hoje que a experiência está a chamar a atenção dos grandes fabricantes da aviação Boeing e Airbus, os quais já encomendaram protótipos aos investigadores.

Isto significa que os motores e componentes dos motores dos aviões podem ser testados e produzidos em dias e não meses, escreve a agência Xinhua.


Menina fotografa fantasma em palácio inglês assombrado






Uma menina de 12 anos chamou atenção ao fotografar um suposto fantasma num palácio inglês. O “espírito” foi "apanhado" no Hampton Court, em Londres.

Holly Hampsheir, de 12 anos, fotografava sua prima no local supostamente assomprado por 200 anos. Segundo a lenda, Lady Grey e Dame Sybil são espíritos que serviram a Rainha Elizabeth I, e vagam a área desde que as mulheres faleceram.

“Fiquei totalmente apavorada”, contou a menina. “Não vi nada. As pessoas dizem que o quarto fica frio quando os fantasmas aparecem, mas não percebemos nada diferente. Não conseguimos dormir desde então”, disse.

A mãe de Holly, Angie, de 48 anos, também ficou assustada. “Fiquei sem palavras. Não havia mais ninguém na sala”, alegou.

Um especialista em fotografia analisou as imagens e não conseguiu detectar nenhum sinal de adulteração.

fonte: Gadoo

Focas canibais são culpadas pela morte de 80 animais Espécies foram encontradas sem vida no Mar do Norte, há cinco anos


Foto de arquivo de um grupo de focas cinzentas /Foto: Daily Mail / Reprodução

Um grupo de focas cinzentas foi responsabilizado pela morte de 80 animais menores, informou o Daily Mail.

A polícia iniciou uma investigação quando carcaças de dezenas de focas apareceram com ferimentos na pele há cinco anos na costa do Mar do Norte. 

Após terem atribuído as mortes aos tubarões da Groenlândia, os cientistas descobriram que as verdadeiras autoras do massacre eram também focas, mas de espécies maiores.

"Esse grupo de focas é incomum e preocupante", disse o secretário do Meio Ambiente escocês, Richard Lochhead. 

Um funcionário da Unidade de Pesquisa de Mamíferos do Mar em St. Andrews testemunhou uma das criaturas matando cinco focas menores no local. O animal deixou nas vítimas largos cortes, semelhantes aos encontrados nos animais no Mar do Norte.

A Marinha escocesa vai continuar acompanhando a população de focas que habita o país para monitorar o aparecimento de novas lesões e evidências de suas causas.

fonte: Terra

Pássaro tem penugem que imita lagarta venenosa para se proteger


Imagem de cima mostra filhote da ave chorona-cinza (Laniocera hypopyrra); imagem de baixo mostra uma lagarta venenosa encontrada na mesma região (do género Megalopyge ou Podalia sp), que tem padrão parecido com a plumagem da ave (Foto: Santiago David Rivera/Wendy Valencia/Divulgação)

Estudo observou filhote de ave amazónica chorona-cinza, que vive no Peru. Ao ficar parecido com lagarta venenosa, filhote se protege dos predadores.

Um pássaro amazónico que vive no sudeste do Peru desenvolveu uma curiosa estratégia de defesa contra os predadores. Quando filhote, a chorona-cinza (Laniocera hypopyrra) tem uma penugem que lembra os pelos de uma lagarta venenosa que vive na região.

A descoberta do mimetismo foi feita por investigadores que participavam num estudo ecológico sobre aves em 2012 na região. Eles notaram que o padrão das penugens da espécie eram muito peculiares: com fiapos longos de cor laranja vibrante e pontas brancas.

Os cientistas observaram que os filhotes moviam suas cabeças vagarosamente de um lado para o outro, movimento parecido com o de algumas lagartas. Em seguida, constataram a presença de uma lagarta, do género Megalopyge ou Podalia sp, com os mesmos padrões de cores da penugem do passarinho.

A hipótese defendida pelos investigadores é que se trata de uma estratégia de mimetismo batesiano, em que o animal desenvolve características que o fazem parecer com uma outra espécie mais perigosa, afastando os predadores.

O resultado da pesquisa foi publicado na edição de janeiro da revista científica "The American Naturalist".

fonte: G1

Nasa vai procurar formas de vida em lua de Júpiter


Representação da lua Europa, que orbita em Jupiter - Nasa

Projeto antigo saíra do papel no próximo ano.

A velha pergunta sobre a existência de vida fora da Terra pode estar mais próxima de uma resposta positiva. Os cientistas da NASA questionam a existência de organismos vivos em uma lua de Júpiter, a Europa, e programam uma missão para explorar sinais de vida alienígena.

Na quarta-feira, 18, funcionários da agência espacial americana realizaram uma oficina do Centro de Pesquisa da instituição para discutir o tema.

— Esta é a nossa chance. Eu só espero que não perca esta oportunidade por falta de ideias — disse John Grunsfeld, chefe de ciência NASA, segundo o site Space.com.

Os investigadores planeiam pesquisar as nuvens de vapor de água. Em 2012, através do telescópio Hubble, foi permitido ver a explosão numa região lunar próxima a que os cientistas querem pesquisar.

Há anos a Nasa busca fazer esta missão numa das luas de Júpiter mas somente em 2016 é que a Casa Branca reservará US$ 30 milhões para o empreendimento.

fonte: O Globo

A Igreja Católica está em busca de vida extraterrestre?


É uma contradição a Igreja Católica Romana ter astrónomos dedicados a investigar o Universo? Para os sacerdotes envolvidos, não: é uma atividade que os ajuda a se conectarem com o Criador. 

A instituição conta com 10 astrofísicos em atividade, que estão preocupados em aprofundar nossos conhecimentos sobre o cosmos. E o que chama mais atenção nessa história é facto de eles, além de astrofísicos, serem também sacerdotes.

Diante das críticas costumeiras dos cientistas ateus, os especialistas do Observatório do Vaticano se defendem: na astrofísica, segundo eles, não há limites entre ciência e religião. 

“Acredito que as pessoas que fazem grandes perguntas sobre a fé também estão interessadas na astronomia, uma ciência que está sempre fazendo perguntas muito importantes”, explica Buell Jannuzi, diretor do Observatório Steward da Universidade do Arizona, que trabalha em colaboração com os sacerdotes espaciais.

O Observatório do Vaticano data de 1582, mas foi o Papa Leão XIII quem o estabeleceu oficialmente em 1891, para deixar claro que a Igreja Católica Romana não se opunha à ciência verdadeira e bem conduzida. 

Agora, esses cientistas religiosos avançam em seus estudos, mesmo correndo o risco de, chegando a “grande descoberta”, colocar em dúvida os alicerces de sua teologia.

fonte: History

Terá Rita Redshoes fotografado um OVNI sem saber?


A cantora tirou uma fotografia onde se vêem três pontos luminosos, que estão a ser analisados pelo grupo UFO Portugal, que investiga o fenômeno OVNI.

Assim que chegou ao Porto, no passado domingo, Rita Redshoes tirou uma fotografia que partilhou no Facebook. Rapidamente, a comunidade naquela rede social começou a ficar intrigada com os três pontos luminosos que se vêem na imagem.

A fotografia captou a atenção do grupo UFO Portugal que se dedica a investigar e divulgar o fenômeno OVNI. O P3 conversou com a pessoa que ficou responsável por desmistificar esta situação.

Um satélite está “fora de questão” (…), é improvável que se trate de um drone (…) e o rastreio no FlightRadar24 indica que naquele local não houve qualquer sobrevoo de aeronaves”, contou Nuno Alves, que está a analisar outras possibilidades, certo de que fenómenos como este são cada vez mais frequentes. Mas não deixa de alertar para o facto de, na maioria das vezes, não se obterem respostas.

“Tentamos esgotar todos os recursos que permitem identificar o objeto. A partir do momento que não conseguimos, estamos na presença de um objeto voador não identificado, o que não quer dizer que tenha ETs lá dentro”, disse o ovnilogista.

A fotografia da cantora foi publicada na página no UFO Portugal. Depois disso, houve mais dois relatos de fotografias que comprovam avistamentos semelhantes no mesmo dia, um no Porto e outro em Coimbra. Quem tiver mais pistas, pode enviá-las para o organismo.

Em reação à proporção que a publicação tomou, Rita Redshoes disse ao P3 que esta foi a imagem com mais likes e partilhas que alguma vez teve, mesmo não passando de algo inocente. “A internet tem este poder”, atirou.


Cientistas descobrem buraco negro 12 biliões de vezes maior que o Sol


Um grupo de cientistas descobriu um buraco negro com uma massa aproximadamente 12 biliões de vezes maior que a do Sol, segundo publicou nesta quarta-feira a revista britânica "Nature". 

A equipe detectou um quasar que contém um buraco negro supermassivo em seu interior e que pertence a uma época na qual o universo tinha menos de 1 bilião de anos.

Esta descoberta poderia questionar em profundidade determinadas teorias sobre a formação e o crescimento dos buracos negros e das galáxias.

O buraco negro de grande massa está localizado no coração de um quasar ultraluminoso, um corpo celeste de pequeno diâmetro e grande luminosidade que emite grandes quantidades de radiação.

Após analisar a descoberta, o grupo de astrónomo considera que o buraco negro se originou a cerca de 900 milhões de anos depois do Big Bang, algo que consideraram "particularmente surpreendente".

A descoberta e o estudo posterior foram realizados por uma equipe de astrónomo da universidade de Pequim e coordenado por Xue-Bing Wu, professor do departamento de astronomia dessa universidade.

Xue-Bing Wu e sua equipe realizaram um acompanhamento do quasar utilizando dados de projetos de inspeção e estudos como o SDSS (exploração Digital do Espaço Sloan) e o 2MASS (Reconhecimento em dois micrometros do céu completo).

Além disso, os astrónomo também utilizaram dados do estudo da Nasa Wide-Field Infrared Survey Explorer (WISE), um projeto que lançou um telescópio espacial em 2009 para estudar a radiação infravermelha.

O astrônomo do Max Planck Institute for Astronomy Bram Venemans reagiu em artigo da "Nature" à descoberta e afirmou que "descobrir buracos negros pertencentes ao início dos tempos cósmicos é algo estranho".

Apesar da rareza desta descoberta, Venemans especificou que "a tecnologia atual e futura dará a possibilidade da ciência conhecer as características do universo durante as primeiras centenas de milhões de anos depois do Big Bang".

Segundo a cosmologia atual, a origem do universo se remonta à grande explosão de um ponto de densidade infinita que gerou a matéria, o espaço e o tempo.

fonte: Yahoo!

Fósseis de lêmures gigantes são achados embaixo d’água












Entre os achados estão um crânio enorme de Megadalapis, um dos maiores já vistos - com quase meio metro.

Centenas de fósseis foram descobertos em uma espécie de “cemitério de lêmures embaixo d’água”, em cavernas subterrâneas da costa oeste de Madagascar – a maior coleção encontrada dos extintos gigantes no mundo.

Atualmente, os animais estão muito menores do que os primatas, e continuam sendo uma das espécies de mamíferos mais ameaçadas de extinção. As informações são do IFL Science.

Cientistas da Faculdade Brooklyn e da Universidade de Massachusetts lideram uma equipe internacional de expedições nas cavernas no Parque Nacional Tsimanampesotse, onde o tesouro arqueológico se encontra.

Entre os achados estão um crânio enorme de Megadalapis, um dos maiores já vistos com quase meio metro. Eles também descobriram fósseis pertencentes a Archaeoindris ou lêmures preguiça, que podem pesar tanto quanto gorilas.

Como esses lêmures foram parar num lugar desses? É possível que um predador tenha os arrastado, mas a causa ainda não foi descoberta.

fonte: Terra