Os transplantes de cabeça são uma possibilidade cada vez mais viável, defende um estudo apresentado pelo médico italiano Sérgio Canavero.
O procedimento passaria por um corte na espinal medula, sendo a a união da cabeça ao corpo feita através da utilização de uma "cola inorgânica de polímeros".
Durante a intervenção cirúrgica o corpo teria de manter-se a uma temperatura baixa e o coração parado, considerando o especialista que o procedimento não poderia prolongar-se por mais de uma hora – o tempo máximo que o cérebro consegue conservar-se sem oxigénio e irrigação sanguínea.
No estudo, publicado a 13 de Junho no Surgical Neurology International - um jornal de medicina dos EUA -, Canavero fundamenta o seu projecto numa experiência semelhante que decorreu na década de 1970 com macacos-rhesus, tendo o animal sobrevivido durante oito dias.
Na época, o neurocirurgião que liderou o transplante, o norte-americano Robert White, observou que "o que tem sido realizado no modelo animal é totalmente realizável na esfera humana", recorda o jornal britânico The Independent.
Para Sérgio Canavero o paciente ‘ideal’ para este tipo de procedimento é um jovem com o cérebro em pleno funcionamento, mas que sofresse de "distrofia muscular progressiva ou doenças genéticas e metabólicas".
fonte: Sol
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