A Terra e a Lua, a cores, captadas pela sonda Cassini
NASA/JPL-CALTECH/SPACE SCIENCE INSTITUTE
Imagem em bruto da Terra e da Lua captada pela sonda Cassini
NASA/JPL-CALTECH/SPACE SCIENCE INSTITUTE
Imagem a preto e branco da Terra e da Lua captada pela sonda Messenger
NASA/JOHNS HOPKINS UNIVERSITY APPLIED PHYSICS LABORATORY/CARNEGIE INSTITUTION OF WASHINGTON
A cores e a preto e branco, foram apanhadas por duas sondas espaciais na última sexta-feira – e mostram, como bónus, um diminuto pontinho branco: a Lua.
A sonda Cassini, actualmente em órbita de Saturno, virou há uns dias a sua câmara de mais alta resolução na nossa direcção e captou imagens a cores da Terra e da Lua, anunciou esta terça-feira a agência espacial norte-americana NASA em comunicado.
A sonda é um projecto conjunto da NASA, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana.
As fotografias, que foram captadas a 1500 milhões de quilómetros de distância de nós, são as primeiras da sonda Cassini que conseguem mostrar o nosso planeta e o seu satélite natural como dois objectos distintos, explica a NASA.
Uma das imagens agora divulgadas (a primeira das várias que acompanham este texto) teve de ser ampliada cinco vezes, a luminosidade tanto da Terra como da Lua aumentada – e a luminosidade da Lua ainda mais aumentada em relação à da Terra para a Lua ser visível. A imagem mostra o nosso “pontinho azul-claro” e o seu único “companheiro” mergulhados na imensa escuridão do espaço.
Pelo seu lado, a sonda Messenger, concebida e construída pela Universidade Johns Hopkins (EUA), em órbita de Mercúrio, captou uma imagem a preto e branco a 98 milhões de quilómetros de distância de nós.
É a terceira vez que a Terra nos surge vista dos confins do sistema solar. A primeira sonda a “olhar para trás”, a 14 de Fevereiro de 1990, foi a Voyager 1 da NASA, que na altura se encontrava a mais de seis mil milhões de quilómetros da Terra, para lá de Plutão, a caminho do resto do Universo. A ideia de virar as câmaras daquela sonda para a Terra foi do famoso astrónomo norte-americano Carl Sagan – e deu origem à mítica imagem que valeu ao nosso planeta a alcunha de “pontinho azul-claro”, também da autoria de Sagan.
fonte: Público
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