Este material poderá ser usado para criar circuitos flexíveis e elásticos que podem ser implantados no corpo humano.
O ouro elástico pode ser usado para desenvolver circuitos para se implantarem no cérebro ou em pacemakers. O material usa nanopartículas de ouro e um polímero elástico, combinando o melhor dos dois mundos: mantém a condutividade de eletrões e pode ser esticado até quatro vezes o seu tamanho original.
As nanopartículas de ouro foram integradas num polímero que se expande. Estas têm também a possibilidade de se reorganizarem, caso a base original aumente de tamanho. A reorganização faz com que nunca se interrompam as conexões que permitem a circulação de eletrões. A equipa de Nicholas Kotov foi a primeira a criar um material que usa nanoesferas para conseguir atingir a condutividade que se estica, explica a Wired.
Quando o material está esticado ao máximo, a capacidade de condução de eletrões passa para 10% do que é possível na forma original. Ainda assim, esta descoberta poderá dar origem a novos elétrodos para o tratamento de doenças do foro neurológico ou cardíaco, por exemplo.
A equipa de investigação pretende construir os primeiros protótipos de equipamentos nos próximos tempos e ainda verificar se a condutividade se mantém com as nanopartículas de outros materiais.
fonte: Exame Informática
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