O projeto das Universidades de Sheffield e Sussex pretende colocar um robô no ar, com cérebro de abelha, até 2015.
A ideia é criar a primeira simulação precisa do cérebro de uma abelha e carregá-la para um robô voador autónomo. É uma ideia que vai além do puro interesse académico relativamente à nossa capacidade de simular o cérebro de organismos complexos. Caso tenha sucesso, pode ser um passo para ajudar a salvar a agricultura, num mundo onde as populações de abelhas polinizadoras estão em declínio.
De acordo com o io9, o projeto tem o nome de Green Brain Project e recebeu um milhão de libras (cerca de um 1,25 milhões de euros) do Engineering and Physical Sciences Research Council bem como doações de hardware da Nvidia. Esta última contribuiu com GPUs de alto desempenho que permitirão aos cientistas simular certos aspetos dos cérebros das abelhas graças à maior capacidade de processamento paralelo que os processadores gráficos têm relativamente às CPUs.
Apesar de se poder pensar que o cérebro destes insetos é simples e, por conseguinte, a simulação fácil, não é bem assim. Aliás, os cientistas não pretendem simular a totalidade das funções cerebrais da abelha, mas apenas a função da visão e do olfato.
Quando terminada a simulação, os cientistas procederão ao seu upload para um robô para tentar perceber até que ponto é autónomo.
Além da importância no domínio da inteligência artificial, caso venha ser bem sucedido este projeto poderá vir a ser também usado para a criação de polinizadores artificiais. A ideia é criar uma solução, quer seja temporária ou permanente, para o problema cada vez mais premente da diminuição das populações de abelhas polinizadoras, insetos que desempenham um papel fundamental na agricultura.
fonte: Exame Informática
Sem comentários:
Enviar um comentário