Um dos mais antigos túmulos Maia alguma vez encontrado foi descoberto no ocidente da Guatemala.
Segundo a BBC, o túmulo está localizado no terreno de um templo, na província de Retalhuleu, na Guatemala. Pensa-se que a campa pertença a um ancião ou a um líder religioso, que terá vivido há dois mil anos atrás.
De acordo com a datação por carbono, o túmulo foi construido entre 700 e 400 DC, revelou o arqueologista governamental Miguel Orrego. Um grande variedade de joias de jade foi encontrada. Não foram, no entanto, descobertos ossos já que se devem ter desintegrado ao longo dos anos.
Os cientistas chamaram ao ocupante do túmulo K'utz Chman, o que na linguagem Maia significa "Avô Abutre", já que no túmulo foi encontrado um colar com um pendente em forma de urubu (ave de rapina). "Era um grande chefe", disse o arqueologista. "Ele preencheu a lacuna entre os olmecas e os maias na América Central", continuou. O urubu representa um símbolo de poder e status na cultura Maia e só era permitida a utilização da sua imagem a homens muito respeitados.
Este líder pode ter sido o primeiro a introduzir elementos que se vieram a tornar característicos da cultura Maia, tal como a construção de pirâmides e de esculturas que retratam a família real, diz a BBC citando a agência Reuters.
O império Olmeca começou a desaparecer a partir de 400 DC, enquanto a civilização Maia começou a crescer e a desenvolver-se. Os Maias vieram a dominar a América Central desde 250 a 800 DC e o seu império estendeu-se desde as Honduras até ao México Central.
fonte: Diário de Noticias
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