Um grupo de cientistas dos Estados Unidos, Chile e Brasil descobriu, por acaso, através de dados enviados pelo satélite Galex uma composição que indica a maior galáxia em espiral alguma vez registada.
O cientista Rafael Eufrásio da NASA e outros cientistas da Universidade de São Paulo e do Observatório Europeu do Sul, no Chile, ficaram surpreendidos ao ver uma enorme faixa de luz ultravioleta formada por jovens estrelas, indicando uma enorme galáxia. A descoberta foi relatada na reunião American Astronomical Society
O fenómeno resulta de uma "fusão" entre as galáxias NGC 6872 e IC 4970. Os cientistas crêem que a segunda tem um quinto do tamanho da primeira, e que terá sido atraída por ela.
Segundo a NASA, a NGC 6872, que já era conhecida por ser uma das maiores galáxias em espiral, tinha uma tamanho cinco vezes maior do que a Via Láctea. Mas agora com a colisão ficou maior do que se julgava.
Os cientistas chegaram a essa conclusão depois da análise de dados do arquivo do satélite Galex - desenhado para procurar a luz ultravioleta que as novas estrelas irradiam - que foi desligado em fevereiro de 2012.
A galáxia fica a 212 milhões de anos-luz, na constelação Pavo. Os astrónomos acreditam que as grandes galáxias, incluindo a Via Láctea, crescem absorvendo galáxias mais pequenas.
fonte: Diário de Noticias
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