Cientistas australianos descobriram que o ADN não sobrevive mais de 6,8 milhões de anos sendo, por isso, extremamente improvável a possibilidade de extrair material genético dos dinossauros, desaparecidos há 65 milhões de anos, adianta o 'El Mundo'.
Em 1993 Steven Spielberg realizou o filme "Jurassic Park", no qual se avivava a crença de que era possível extrair ADN dos dinossauros de mosquitos preservados durante milhões de anos em âmbar. Assim seria viável reconstruir os cromossomas para dar vida, novamente, aos dinossauros.
No entanto, este mito criado pelo cinema foi agora desmentido pelo cientista Mike Bunce. Em declarações ao jornal australiano 'Sydney Morning Herald', Bunce disse que têm sido sempre acompanhados pela ideia criada pelo filme de Spielberg mas que o estudo que está a desenvolver com o seu colega Morten Allentoft prova que tudo não passa, realmente, de ficção, adianta o site do jornal espanhol 'El Mundo'.
Para comprovar a viabilidade das suas experiências, Bunce e Allentoft decidiram estudar o tempo de sobrevivência do ADN através dos restos mortais de 158 moas, um grupo de aves não voadoras, extinto no início do século XVI na Nova Zelândia. Deste modo os investigadores descobriram que o total de ADN dos restos mortais das aves é reduzido para metade, adiantou o 'El Mundo'.
Segundo o jornal espanhol, estes dados foram transportados para outros locais, tendo em conta a variação da temperatura de modo a analisar o que acontecia se estivesse um pouco mais quente ou um pouco mais frio. Descobriu-se, então que o ADN sobrevive em fragmentos de ossos durante 6,8 milhões de anos, caso seja conservado a uma temperatura de cinco graus abaixo de zero.
fonte: Diário de Noticias
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