O sismo com 7,3 de magnitude registado esta manhã na Turquia provocou o desabamento de vários edifícios. Pior previsão, do instituto sismológico, aponta para entre 500 e mil vítimas mortais. Governo fala para já em 70.
O epicentro do abalo, sentido às 10h41 (11.41 em Portugal), deu-se a 35 quilómetros da cidade de Van, no leste do país, próximo da fronteira com o Irão, a 94 quilómetros de profundidade.
O Instituto Sismológico Kandilli, em Istambul, admite que o terramoto possa ter provocado entre 500 e mil mortos.
A meio da tarde (em Portugal), a televisão estatal turca dizia que pelo menos 30 pessoas teriam morrido e outras 150 estariam feridas. Já mais ao final da tarde, a mesma televisão falava em 59 mortos, enquanto relatos da imprensa davam conta de 85.
O vice-presidente do partido governamental do país, Hüseyin Celik, no primeiro balanço oficial, falou em pelo menos 70 mortos. "O número de mortos ultrapassa os 70", referiu o dirigente, ao lado do primeiro-ministro Tayyip Erdogan, na zona atingida, em entrevista ao canal privado NTV. Celik acrescentou que a maioria das vitimas, 50, morreu na cidade de Ercis, a mais atingida pelo sismo.
O sismo que se fez sentir esta manhã na província de Van estará a produzir a maior devastação na cidade de Ercis, que faz parte desta província turca.
"Há tantos mortos. Alguns edifícios desabaram, há tanta destruição", comentou logo após o abalo Zulfikar Arapoglu, presidente da Câmara de Ercis, à televisão NTV,. "Precisamos de ajuda urgente, precisamos de médicos", apelou.
Um sismo desta magnitude é susceptível de provocar substanciais danos à Turquia, já que muitas casas foram construídas sem as normas estabelecidas, advertiram sismólogos nas redes de televisão.
A Turquia, que é atravessada por diversas falhas, nomeadamente no leste e noroeste, sofre constantemente com tremores de terra.
Dois fortes sismos em regiões muito populosas e industrializadas no noroeste da Turquia causaram 20 mil mortos, em Agosto e Novembro de 1999.
Em 1970, um terramoto deixou mil mortos na província de Kütahya (noroeste).
fonte: DN
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