terça-feira, 18 de outubro de 2011

Satélite alemão deverá cair na Terra na próxima semana


O satélite alemão ROSAT deverá cair na Terra entre 21 e 24 de Outubro. A informação foi anunciada pela Agência Espacial Europeia, que acrescenta desconhecer o local exacto do impacto, dado que o satélite completa uma volta ao planeta a cada 90 minutos.

A Agência Espacial Europeia (ESA) refere que os riscos potenciais da queda são maiores do que o UARS da NASA, que caiu, no oceano Pacífico, no passado dia 24 de Setembro. Segundo os especialistas, a probabilidade de que algum dos destroços atinja uma pessoa é de um para dois mil.

O ROSAT (abreviatura de "Röntgen satellit") era um telescópio de raio-x que foi lançado em 1990, no Cabo Canaveral, na Florida. Ao fim de oito anos, o ROSAT ficou inutilizado como resultado de um vírus informático ou de queimaduras originadas por uma inclinação directa para o Sol. A estrutura encontra-se em órbita, inutilizada, há 13 anos.

Funcionários do Centro Aeroespacial Alemão estimam que o telescópio de 2,4 toneladas se pode despenhar em qualquer lugar da latitude 53, ou seja, algures entre o Canadá e a América do Sul. A ESA prevê que o ROSAT ainda irá demorar uma semana a alcançar a atmosfera, prazo que, outros especialistas prolongam até inícios de Novembro, segundo informações do "El Mundo".

Os técnicos referem que o ROSAT foi concebido para se desintegrar em trinta grandes peças e sublinham que uma delas, de cerca de 1,6 toneladas, poderá resistir à entrada na atmosfera, o que poderá originar alguns danos pessoais ou materiais.

Lixo espacial em órbita

Os especialistas estimam que existem cerca de 15 mil objectos em órbita considerados como lixo espacial, um número que, porém, poderá ser maior dado que há fragmentos de outros satélites a orbitar sem controlo.

Um estudo divulgado pelo Conselho Nacional de Investigações dos Estados Unidos revela que o designado lixo espacial está a atingir "níveis críticos" e poderá causar graves acidentes em futuras missões tripuladas. Uma das soluções propostas pelo estudo passa pela instalação de redes de grandes proporções que recolham os fragmentos.

fonte: JN

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