domingo, 31 de julho de 2011

Crocodilo passeia-se pelas ruas de cidade australiana



Os habitantes de Cairns, na região australiana de Queensland, apanharam um valente susto quando um crocodilo saiu de um cano de esgotou a começou a passear por uma das ruas mais movimentadas da cidade.

Segundo a edição inglesa do jornal Metro, para evitar que o réptil fugisse, a polícia utilizou vassouras para o parar, enquanto não chegaram os técnicos do Parks and Wildlife Service Queensland. Felizmente, tratava-se de um crocodilo jovem, pelo que a sua captura foi relativamente fácil.


Peça única com motivos pornográficos descoberta em Lisboa


Investigadores em Arqueologia da Universidade Nova de Lisboa descobriram em escavações do antigo Convento de Santana, em Lisboa, uma peça única no mundo, com motivos raros para a época, imagens com cenas pornográficas numa taça chinesa do século XVII.

As escavações arqueológicas tiveram início em 2002, e terminaram em 2010, no local onde estão a ser construídos equipamentos da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova, onde existia o edifício do Instituto Bacteriológico Câmara Pestana, ao Campo Santana.

O investigador Mário Varela Gomes explica que aquela «é uma peça única no mundo», porque da época são conhecidas porcelanas chinesas com motivos eróticos, mas sem sexo explícito.

«Esta peça ultrapassa tudo o que se conhece da época, já tem conteúdos pornográficos» explica à agência Lusa o investigador em Arqueologia da Universidade Nova de Lisboa.

Trata-se de uma taça de porcelana com imagens que constituem uma espécie de manual de práticas sexuais, à semelhança de outras obras da época na filosofia do Kamasutra.

Os investigadores já contactaram especialistas de outros países e ainda não encontraram registo de peça semelhante. Só se encontram peças semelhantes dos finais do século XIX.

Para Mário Varela Gomes, há uma explicação possível para a descoberta de uma peça destas nas ruínas de um convento de freiras em Lisboa: «terá sido uma encomenda única feita por um nobre português abastado e o facto de se encontrar num convento, pode ter sido uma forma de manter a peça escondida, já que era muito perigoso, na época, com a inquisição, estar na posse de uma obra daquelas».

Na época era comum encontrar-se peças baseadas na ideia do Kamasutra, ou nos livros das noivas, em que eram demonstradas posições para a prática do sexo, a diferença é que «nunca se encontrava sexo explícito».

«O convento seria o melhor sítio para se esconder uma peça daquelas, que pode ter sido uma herança de família, alguém que trouxe da China secretamente», explica o investigador.

Em que contexto aquela porcelana foi parar a uma vala de detritos não se sabe.

Sabe-se que na sequência do terramoto de 1755 o convento ruiu parcialmente, entrando em declínio a partir daí. Ainda foram feitas reconstruções, no reinado de D. Maria I, até à extinção das Ordens Religiosas, em 1834.

Nas escavações feitas no antigo Convento de Santana, onde chegaram a viver cerca de 300 pessoas, em 1702, das quais 130 religiosas, foi encontrado um vastíssimo espólio que permite aos investigadores reconstituir aspetos relacionados com a vida e a morte naquela instituição.

Rosa Varela Gomes e Mário Varela Gomes, os investigadores que coordenaram o trabalho, depararam com valas onde foram depositados detritos do antigo convento, e foi aí que tiveram a mais surpreendente descoberta. Naquelas valas existiam variadíssimos artefactos, muitos deles ainda intactos, que permitem identificar os quotidianos assim como a espiritualidade das residentes, fossem elas religiosas ou laicas.

De referir que aquele era o maior convento feminino da capital, nos séculos XVII e XVIII, quando existiam quase uma centena de conventos na capital.

fonte: Sol

Navio ainda intacto mais antigo do mundo pode estar no fundo do Báltico


Uma equipa de peritos suecos investiga no fundo do Mar Báltico um naufrágio que pode ser o navio ainda intacto mais antigo que se conhece no mundo.

Tudo indica que a embarcação seja uma coca medieval, modelo comum na região entre os séculos XII e XIV. Jaz a 100 metros de profundidade, num local não revelado algures entre as ilhas de Gotland e Öland, ao largo da costa leste da Suécia.

Este poderá ser o mítico navio do rei dinamarquês Valdemar Atterdags (Valdemar IV) que naquelas águas naufragou em 1361, afirma a Ocean Recycling, empresa responsável pelo achado.

«As embarcações de Valdemar Atterdags tomaram a ilha de Gotland e alcançaram a capital Visby», sublinha a Ocean Recycling. «Reza a lenda que Atterdag decidiu poupar a vida dos residentes de Visby em troca de três barris de cerveja cheios de ouro, prata e outros tesouros».

Depois de terem detetado o naufrágio com o recurso a um sonar, no início de julho, a equipa da Ocean Recycling investiga agora o interior do navio com robôs subaquáticos munidos de câmaras.

De acordo com a mitologia regional, Valdemar atacou Gotland em 1361 para travar os avanços da Liga Hanseática e, especula o folclore sueco, como resposta às canções de escárnio que os habitantes de Visby escreviam sobre si.

«Não temos a certeza de que se trate desse naufrágio, mas é um navio muito interessante», comentou Richard Lundgren ao Dagens Nyheter. Para este perito em explorações submarinas que gere a operação, «este achado fará sensação fora das fronteiras da Suécia».

A embarcação mede 28 metros de comprimento e sete de largura. Os mergulhadores acreditam ser medieval por ter só um mastro. A boa visibilidade submarina ajuda nas explorações em curso para identificar o navio.

O fundo plano, a ausência de vermes que corroem as madeiras e os baixos níveis de oxigénio das águas do Mar Báltico ajudam a preservar os restos dos navios ali naufragados.

fonte: Sol

Livro de códigos mostra criptografia da época do telégrafo


Um capítulo crucial da criptografia moderna poderia ter sido perdido se não fosse pelo hobby de um professor que colecionava livros antigos de códigos de telégrafo.

O colecionador é Steven M. Bellovin, que leciona ciências da computação na Faculdade de Engenharia da Universidade Columbia e ex-investigador de segurança de computador da AT&T Bell Laboratories.

Em recente viagem a Washington, ele decidiu passar a sua tarde na Biblioteca do Congresso, procurando livros de códigos que não faziam parte de sua coleção.

No século XIX, tais livros eram usados para confidencialidade e compactação, com fins de reduzir o custo proibitivo da comunicação por telégrafo - os primeiros cabos transatlânticos custam US$ 5 por palavra. Os encarregados da codificação dividiam listas de palavras para substituir frases e até mesmo sentenças.

Quando Bellovin vasculhou o catálogo de cartões, seu interesse voltou-se para um livro de códigos de 1882 cujo título incluía a palavra "confidencial".

"Pensei: OK, deixe-me ver como eles faziam isso", lembrou. "Quando li o prefácio de duas páginas, meu queixo caiu".

Ele pôde ver nitidamente que o documento descrevia uma técnica chamada bloco único 35 anos antes de sua suposta invenção durante a Primeira Guerra Mundial por Gilbert Vernam, engenheiro da AT&T, e Joseph Mauborgne, último chefe da Army Signal Corps.

Embora não amplamente usado hoje devido à dificuldade relativa de trabalho, o bloco único ainda é visto como uma das maneiras mais seguras de criptografar uma comunicação.

CÓDIGOS ALEATÓRIOS

A técnica é distinguida pelo uso de um código aleatório, compartilhado por ambas as partes, para codificar a mensagem e decodificá-la - o código deve ser usado somente uma vez e depois descartado de forma segura.

Foi o uso incorreto da técnica pela União Soviética - os encarregados dos códigos reutilizavam ocasionalmente blocos únicos em vez de descartá-los - que originou o projeto Venona, colaboração entre os serviços de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido que rendeu golpes de decifração de códigos durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria.

A monografia de 1882 que Bellovin encontrou na Biblioteca do Congresso chamava-se "Telegraphic Code to Insure Privacy and Secrecy in the Transmission of Telegrams" ("Código Telegráfico para Assegurar a Privacidade e Confidencialidade na Transmissão de Telegramas", em tradução livre), de Frank Miller, banqueiro bem-sucedido de Sacramento que posteriormente tornou-se fiduciário da Universidade de Stanford.

No prefácio de Miller, os principais pontos estavam destacados na página: "Um banqueiro do Oeste deve preparar uma lista de números irregulares para serem denominados 'números de troca"', ele escreveu. "A diferença entre esses números não deve ser regular. Quando um número de troca for aplicado ou usado, ele deverá ser apagado da lista e não ser usado novamente."

Isso fez com que o atónito Bellovin tentasse descobrir na internet se a inovação de Miller era conhecida pelos inventores posteriores - os resultados de seu extenso trabalho de investigação on-line podem ser conferidos na edição deste mês do jornal "Cryptologia".

Nascido em Milwaukee em 1842, Miller estudou em Yale e depois entrou para as Forças Armadas da União. Ferido em uma batalha, foi transferido para o gabinete do general inspector do Exército, onde se tornou membro do esquadrão de detectives que investigaram o assassinato de Lincoln, o que Bellovin especula que tenha sido seu primeiro contacto com a criptoanálise.

Parece que ele mantinha um diário que ainda pertence aos seus descendentes, mas Bellovin não conseguiu obtê-lo.

De acordo com vários especialistas independentes em criptografia, Miller foi sem dúvida o primeiro a propor o conceito do bloco único.

"Miller provavelmente inventou o bloco único, mas sem saber por que ele era perfeitamente seguro ou até mesmo que ele era seguro", disse David Kahn, autor do livro "The Codebreakers" ("Os Decifradores de Códigos", em tradução livre), de 1967.

"Além disso, diferente da invenção consciente de Mauborgne, ou da adoção consciente do bloco único pelos alemães, não tinha eco nem utilidade para a criptologia. Afundou sem deixar rastros, até Bellovin encontrá-lo por acidente'.'

Bellovin não encontrou evidências de que Vernam ou Mauborgne sequer conheceram Miller, mas descobriu mais uma pista tentadora, nas páginas sociais do jornal "The San Francisco Chronicle". No baile militar no Presídio em 1907, Miller conheceu Parker Hitt, criptógrafo que foi aluno e colega de Mauborgne.

"É quase certo que, se Hitt tivesse conhecido o sistema de Miller", escreveu Bellovin, "ele teria compartilhado esse conhecimento com Mauborgne quando estudaram juntos na Army Signal School em Fort Leavenworth". Mas, como ele mesmo reconhece, isso ainda é uma grande hipótese.


Arqueólogos encontram mosaico com deus grego Apolo na Itália


Funcionário limpa mural com o mosaico do deus grego Apolo, a peça foi encontrada no centro de Roma, na Itália

Um mosaico contendo a imagem do deus grego Apolo, acompanhado por musas, foi encontrado num sítio arqueológico no centro de Roma, na Itália.

O Departamento de Relações Culturais divulgou a foto da peça nesta sexta-feira.

A descoberta surgiu durante o trabalho de restauração de uma vila antiga romana localizada na área conhecida como Casa Dourada, construída por ordem do imperador Nero.

fonte: Folha.com

Sonda encontra o primeiro asteroide troiano da Terra


O 2010 TK7 orbita o Sol junto ao nosso planeta e está a cerca de 80 milhões de quilómetros


Observações feitas com uma sonda da missão Wise (Wide-field Infrared Survey Explorer) da Nasa permitiu a localização de um asteroide troiano, chamado de 2010 TK7, que orbita o Sol junto com a Terra. Os cientistas já tinham localizados corpos celestes semelhantes próximos a Júpiter, Marte e Neptuno, o que levava a crer que encontrar um destes perto da Terra era apenas questão de tempo. Também já foi encontrado asteroides troianos compartilhando a órbita de duas luas de Saturno.

A Nasa explica que os asteroide troianos são aqueles que compartilham a órbita próximo a pontos estáveis na frente ou atrás dos seus planetas "companheiros", o que torna a colisão destes asteroides improváveis.

A dificuldade em encontrar estes corpos celestes pode ser explicada pelo tamanho, eles são muito pequenos. Além disso, eles aparecem próximos ao Sol a partir do ponto de vista da Terra.

"Esses asteroides aparecem na maior parte do tempo durante o dia, fazendo com que seja muito difícil vê-los", disse Martin Connors da Universidade de Athabasca, no Canadá, principal autor do artigo publicado na revista Nature sobre o assunto. "Mas finalmente encontramos um, porque esse objeto tem uma órbita incomum que faz com que ele se distancie do Sol além do que é considerado típico para um asteroide troiano".

O 2010 TK7 tem 300 metros de diâmetro e está a cerca de 80 milhões de quilómetros da Terra. A órbita do asteroide está bem definida e ele não deverá chegar mais perto da Terra que 24 milhões de quilómetros pelos próximos 100 anos.

fonte: Estadão / DN

Boas notícias para duas espécies raras de leopardo


leopardo-de-amur (Panthera pardus orientalis)


Leopardo-das-neves (Panthera uncia) capturado por uma câmera-armadilha

Uma delas é o leopardo-de-amur (Panthera pardus orientalis), em estado de ameaça crítica, na Rússia, e a outra, a espécie ameaçada conhecida como leopardo-das-neves (P. uncia), no Afeganistão.

Quanto ao leopardo-de-amur, há menos de 50 animais da espécie em ambiente natural. No entanto, esse número talvez venha a aumentar ligeiramente, novos vídeos de uma equipa de pesquisa da Wildlife Fund, ou WWF, revelaram 12 leopardo-de-amur numa área onde apenas 7 tinham sido observados nas últimas quatro pesquisas anuais. As imagens foram obtidas por armadilhas de câmeras na Reserva Natural de Kedrovaya Pad e no Refúgio Federal Leopardoviy para a Vida Selvagem, ambos no extremo oriente da Rússia. A equipa da WWF usou este ano videocâmeras que dispararam com a presença de animais.

“Os resultados apontam para um aumento da população em até 50% dentro do grupo-alvo em Kedrovaya Pad e Leopardoviy disse em comunicado oficial Sergei Aramilev, coordenador do programa da espécie na Divisão Amur da WWF na Rússia. “Acho que podemos atribuir isso ao aperfeiçoamento na administração das nossas reservas e aos esforços a longo prazo para a conservação do leopardo.”

Os leopardos-de-amur perderam a maior parte de seu hábitat por causa da exploração de madeira, da agricultura e de incêndios florestais, além de terem sofrido intensa caça clandestina por sua pele.

Esperança para os leopardos-das-neves

As notícias são ainda melhores para os esquivos leopardos-das-neves, que vivem no Afeganistão e também são alvo constante de caça clandestina. Pesquisas da Wildlife Conservation Society,ou WCS, descobriram uma população surpreendentemente saudável de raros leopardos-das-neves vivendo nos limites montanhosos do Corredor Wakhan, no nordeste do Afeganistão”.

Como aconteceu na Rússia, imagens que atestam a existência dessa população recém-descoberta foram obtidas também por câmeras-armadilhas, desta vez com dispositivos montados por guardas-florestais comunitários afegãos, treinados pela WCS. Foi a primeira vez que se empregou esse método para gravar imagens de leopardos da neve naquele país.

“Trata-se de uma descoberta maravilhosa – demonstra que há esperança real para os leopardos-das-neves no Afeganistão”, conta Peter Zahler, vice-director do Programa da WCS. “Nosso objetivo agora é assegurar que esses magníficos animais tenham seu futuro garantido como parte primordial da herança da natureza no Afeganistão.”

É difícil quantificar a população de leopardos-das-neves, porque o animal vive em regiões muito remotas, mas as estimativas variam de 4.500 a 7.500 animais espalhados de um lado a outro do Afeganistão e em 11 países vizinhos. O leopardo-das-neves estava entre os primeiros animais protegidos em conformidade com a lista de espécies ameaçadas do Afeganistão quando ela foi criada, em 2009.


África tem língua mais antiga do mundo


Investigadores de universidade na Nova Zelândia defendem que a primeira forma de linguagem falada da história surgiu no continente negro

Segundo um artigo publicado na revista Science, a origem da linguagem humana está na África. O estudo de Quentin Atkinson, investigador da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, mostra que há uma relação entre o surgimento do Homo sapiens no continente e a aparição da língua falada.

Atkinson aplicou na linguística um conceito oriundo da genética, conhecido como “efeito fundador”. Ele explica que, quando há expansão, uma população pequena separa-se e vai para outro território, levando apenas uma parte da população original, o que pode ocorrer repetidas vezes. Em vez de genes, o investigador analisou fonemas, unidades distintas de sons, que diferenciam palavras. Segundo ele, quanto maior o número de fonemas numa língua, maior o tamanho da população falante. Ao mesmo tempo, quanto menor a diversidade de fonemas, mais distante está a língua da origem.

Depois de analisar o repertório de fonemas de 504 línguas, juntamente com a localização geográfica, concluiu que a África apresenta a maior diversidade de fonemas, e, portanto, teria sido o berço da mais antiga língua falada. A América do Sul e a Oceania apresentam o menor número de fonemas distintos. Logo, têm as línguas mais recentes do planeta.


Falta um aspirador para nos salvar do lixo espacial


Os objectos que existem nas órbitas mais próximas da Terra


Janela do vaivém Columbia partida devido ao impacto de um detrito


Detrito espacial formado a partir da aglutinação de óxido de alumínio


Buraco causado por um detrito espacial numa placa que fez parte de uma experiência da NASA

À volta da Terra o espaço já deixou de ser infinito. O último alerta que a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) viveu foi mais uma prova disso. A 28 de Junho os seis astronautas que vivem na ISS foram obrigados a fugir para as duas naves russas Soiuz que estavam acopladas à estação. A causa da emergência foi um pedaço de lixo espacial que passou a 335 metros de distância do complexo, uma unha negra em termos espaciais que pôs as agências espaciais russa e norte-americana com os cabelos em pé.

Caso tivesse acertado na ISS, o fragmento poderia pôr o fim ao projecto que custou 69,47 mil milhões de euros, seria um estalo na cara das potências espaciais que ainda não tomaram uma acção determinante para resolver um problema, que no limite, pode impedir o acesso ao céu terrestre.

Esta nem sequer foi a primeira vez em que a ISS se arriscou a ser atingida pelos detritos esquecidos da exploração espacial. Primeiro em Março depois em Dezembro de 2009, dois fragmentos ameaçaram as expedições. O primeiro passou a 352 quilómetros de distância, o segundo a apenas um quilómetro e quase sem aviso.

O problema é que no espaço as velocidades destes objectos são de milhares de quilómetros por hora. Uma esfera de alumínio de dez centímetros que atinge um aparelho tem uma força explosiva equivalente a sete quilos de TNT, segundo a NASA.

Quem pensou na construção do complexo teve em conta estes detritos. “Os principais módulos da estação têm escudos e podem proteger a estação de objectos entre um e 1,4 centímetros de tamanho”, explicou por telefone ao PÚBLICO Heiner Klinkrad, responsável pelo Gabinete de Detritos Espacial da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês). No caso de ser material com maior tamanho a aproximar-se da estação, que se encontra a 350 quilómetros de altitude em relação à Terra, é necessário fazer um desvio da rota, o que já aconteceu 12 vezes no passado, adiantou Klinkrad.

Infelizmente, o detrito que originou a emergência de há um mês foi detectado muito próximo da ISS, o que impossibilitou fazer-se uma manobra de evasão a tempo. O objecto rasou a estação como nunca outro o tinha feito. O próximo pode atingi-la.

O pesadelo da multiplicação

O mais antigo aparelho que está no espaço é um satélite que orbita à volta da Terra há mais de 53 anos. O Vanguard 1 foi lançado em Março de 1958 pelos Estados Unidos e deixou de comunicar em 1964. Está numa rota entre os 654 e 3969 quilómetros de altitude e pensa-se que só vai cair na Terra dentro de 2000 anos.

Hoje, o Vanguard é um dos 11.000 objectos com mais de dez centímetros que andam à volta da Terra. Este número sobe para 100.000 objectos que têm um tamanho entre um e dez centímetros e escala para muitos milhões no caso de detritos mais pequenos do que um centímetro.

Segundo a ESA existem cerca de 30 mil objectos a serem seguidos pelos telescópios terrestres. “Dos 16.000 objectos [que se conhece a origem da sua órbita] pouco mais de 1000 são naves operacionais”, disse Klinkrad. Dos 28.000 objectos enviados para o espaço desde o Sputnik, 19.000 já caíram na Terra, o resto está em órbita e equivale a 6300 toneladas de lixo. São satélites que não funcionam, material necessário para o lançamento de naves, detritos, químicos, que se foram acumulando ao longo do tempo.

Setenta por cento deste material está abaixo dos 2000 quilómetros de altitude. No início da era espacial, a NASA e depois as outras agências espaciais, viam o redor da Terra como um saco sem fundo. Que se não era infinito, pelo menos era vasto o suficiente para dois objectos não colidirem um com o outro.

Este conceito chamado de big sky theory , teoria do céu grande (numa tradução livre do inglês) foi abalado em 2009 quando se deu a colisão entre o Iridium-33, um satélite de comunicações dos EUA que estava activo, e o Kosmos-2251, um aparelho russo inactivo há mais de dez anos. Quem quiser, pode ver a representação virtual do que se passou no YouTube: o Iridium choca contra o Kosmos a 790 quilómetros de altura, por cima da Sibéria, produzindo 2100 novos fragmentos que se espalham ao longo de uma altitude entre os 600 e 1300 quilómetros.


É o segundo maior aumento absoluto de fragmentos que se deu na história espacial. O primeiro foi o satélite chinês Fengyun-1C que em 2007 foi destruído pelos chineses, numa demonstração de poderio militar que resultou em 3000 fragmentos novinhos em folha para navegarem pelo espaço. “No passado, um acontecimento que produzia 400 ou 500 fragmentos, já era grande, mas estes dois foram os maiores que alguma vez vimos”, explicou o responsável da ESA.A colisão de 2009 já tinha sido antecipada há mais de 30 anos por Donald Kessler, o antigo cientista norte-americano da NASA, que em 1978 escreveu um artigo em que profetizava este fenómeno. A acumulação de aparelhos espaciais e detritos faria com que mais cedo ou mais tarde começasse a haver colisões entre objectos. “O resultado seria um aumento exponencial do número de objectos ao longo do tempo”, escreveu na altura. O que “criaria uma cintura de detritos à volta da Terra”.

A ideia de uma cascata de acontecimentos em que as colisões produziriam novos detritos que aumentariam as probabilidades de novas colisões, ficou com o nome de síndrome de Kessler. O cientista, que se reformou em 1996, antecipou no artigo de 1978 que o início desta cascata de acontecimentos seria daí a 30 ou 40 anos. “Eu sabia que alguma coisa acabaria por acontecer”, disse Kessler à revista Wired, num artigo de 2010, depois da colisão do Iridium.

Retirar o lixo

“Provavelmente estamos a ver o início de uma situação de descontrolo”, defendeu Heiner Klinkrad, que explica que o choque do Iridium fez duplicar a hipótese da colisão de satélites da Agência Espacial Europeia que estão em órbitas naquelas altitudes.

Em 2010, depois de mais de uma década de discussão que envolveu as 12 potências espaciais, as Nações Unidas lançaram um documento com directrizes para controlar o problema dos detritos espaciais. O documento tem uma série de normas que já são seguidas na maior parte das vezes pelas agências espaciais.

São medidas simples para reduzir o número de objectos nas órbitas utilizadas e passam por ordenar os satélites em fim de vida a descerem para órbitas mais próximas da Terra, de modo a colidirem mais rapidamente. No caso de estarem mais distantes, são comandados para ficarem em órbitas ainda mais afastadas, que funcionam como um cemitério. Outra recomendação passa por obrigar os aparelhos a expelir todo o combustível no final de vida para evitar explosões e produção de fragmentos. Mas estas medidas não são suficientes.

“Mesmo que reduzíssemos perfeitamente o número de fragmentos produzidos, e a melhor forma de fazê-lo seria pararmos todos os lançamentos espaciais, a previsão diz-nos que a massa que já existe em órbita é suficiente para causar o sindroma de Kessler”, explicou Klinkrad. “O que temos de fazer é retirar o material de órbita”, acrescentou.

Nos últimos anos têm surgido ideias para retirar este lixo de órbita como lasers que empurrem os objectos, nano satélites que puxam os detritos para a Terra, entre outras mais complexas. Segundo o responsável da ESA a implementação destas técnicas é “cara”.

“As pessoas estão de acordo com a mitigação, de que existe um problema, o próximo passo é retirar o lixo de órbita e ainda não há um acordo nisso”, disse Klinkrad. E não é só um desafio técnico, explica: “Não se pode chegar a um aparelho de outro país e retirá-lo de órbita, é uma questão em aberto a ser discutida.”

Entretanto, o lixo acumula-se. Todos os anos mais 500 toneladas de material são lançadas para o espaço. Embora as órbitas onde estão os satélites de telecomunicações o perigo não seja imediato, mais abaixo, o cenário é bem diferente, como demonstra a última emergência da ISS. “Se não retirarmos os detritos, há regiões que correm um risco inaceitável de terem missões.”

fonte: Público


Thad Roberts e a namorada fizeram amor na Lua (ou quase)


Nas missões Apolo, trouxeram-se vários quilos de rochas lunares

Mais do que a história de um furto, é uma história de amor. Tal como muitos homens, Thad Roberts prometeu à namorada a Lua. A diferença é que levou a promessa à letra e, em 2002, aos 25 anos, furtou o cofre com todas as rochas trazidas da Lua, nas famosas missões Apolo, entre 1969 e 1972.

Thad Roberts era então um estudante que trabalhava nas férias de Verão no Centro Espacial Johnson, que a agência espacial NASA tem em Houston, no Texas. Com mais duas raparigas, Rebecca, a namorada, e Sandra, que também ocupavam as férias na NASA, puseram o cofre com os 271 quilos de rochas, de valor superior a um milhão de euros, num jipe e passaram, nas calmas, pela segurança do centro espacial.

Não tardou muito, porém, que os três autores da golpada fossem detidos pelo FBI. Tudo porque Thad Roberts, sob o pseudónimo Orb Robinson, começou a procurar na Internet um comprador para as rochas. Pôs um anúncio no site do Clube de Mineralogia de Antuérpia. Um dos seus membros, Axel Emmermann, mostrou-se interessado, mas contactou o FBI. Entre as mensagens trocadas com um agente, Thad Roberts dizia: "É proibido vender rochas das missões Apolo nos EUA. Isto não me desencorajou. Mas tenho de me certificar que este negócio é tratado com cuidado."

Resultado, as rochas foram recuperadas (mas ficaram contaminadas pelo ambiente da Terra) e Thad Roberts foi condenado a quase oito anos de prisão. A sua história chegou agora às livrarias norte-americanas, em Sex on the Moon: The Amazing Story behind the Most Audacious Heist in History (algo como Sexo na Lua: A Extraordinária História por Detrás do Mais Audicioso Golpe da História), por Ben Mezrich.

O livro termina com Thad Roberts a sair da prisão depois de cumprir a pena. É aqui que fica a saber-se o verdadeiro móbil do crime. "No cofre ia a substância mais preciosa. Um tesouro nacional, de valor incalculável, algo que nunca tinha sido roubado e, de facto, nunca poderia ser substituído. Thad não tinha a certeza de quanto valia o conteúdo do cofre. Mas sabia que, se quisesse, podia ser o homem mais rico do mundo", lê-se. "Mas para Thad nada disto tinha realmente sido pelo valor monetário do conteúdo do cofre. Queria era cumprir uma promessa à rapariga sentada ao lado [logo após o furto], com o braço por cima do ombro dele. Prometeu dar-lhe a Lua."

Assim que chegaram a um motel, espalharam as rochas por cima da cama e fizeram amor.

fonte: Público

sábado, 30 de julho de 2011

Orgasmo feminino é que gera mitos


Os mitos que existem sobre o orgasmo são na verdade sobre o orgasmo feminino, como o múltiplo ou o simultâneo entre os parceiros, fenómenos que criam expectativas difíceis de atingir e podem criar insatisfação ou ansiedade.

Em declarações à Agência Lusa, o sexólogo Nuno Monteiro Pereira explicou que os mitos que existem sobre o orgasmo têm essencialmente que ver com o orgasmo feminino e não com o masculino, nomeadamente a capacidade multiorgásmica da mulher, um fenómeno verificado em algumas mulheres, mas longe de ser universal.

"Há muitas mulheres que não só não conseguem ter orgasmos múltiplos, como nem sequer conseguem ter um orgasmo e depois também há outro mito relacionado com isso que é o orgasmo simultâneo com o do parceiro", referiu à Lusa o especialista.

Nuno Monteiro Pereira adiantou que os dois parceiros terem um orgasmo ao mesmo tempo não é fácil de ocorrer e tentar o orgasmo simultâneo ou o múltiplo pode gerar alguma ansiedade que gera "a própria disfunção".

"As expectativas acabam por não ser muito realistas, isto é, havendo esse mito, e os mitos geram exactamente expectativas irrealistas, pode determinar, tanto por parte da mulher, como por parte do homem, tentativas de atingir essa circunstância, que depois não é possível de atingir e, não sendo possível, pode gerar alguma insatisfação ou ansiedade", explicou o sexólogo.

Monteiro Pereira adiantou que homens e mulheres têm em comum o facto do orgasmo ser um fenómeno cerebral que tem depois uma expressão diferente. "A disfunção orgásmica é praticamente inexistente nos homens, sendo que praticamente todos os homens têm orgasmo. Pode haver disfunções ejaculatórias, mas falta de orgasmo os homens praticamente não têm, é menos de um por cento de probabilidade", revelou.

Já em relação às mulheres, "a falta de orgasmo ou de capacidade orgásmica é muito elevada e, por exemplo, 10 por cento das mulheres nunca tiveram nem vão ter um orgasmo, o que determina também que há muitas mulheres que na maior parte das suas relações sexuais não atingem orgasmo".

O especialista apontou, no entanto, que há mulheres que têm orgasmos quase masculinos, ou seja, "fáceis de atingir, constantes, e até de intensidade semelhante à masculina".

Ainda assim, apontou, a mulher precisa de mais ambiente, envolvência e contexto para ter uma satisfação sexual que possa levar ao orgasmo. "E é isto que custa ao homem entender, que é a mulher ter uma relação sexual em que não tem orgasmo e, contudo, achar que essa relação sexual foi satisfatória", sublinhou.

Monteiro Pereira lembrou que durante muito tempo o "egoísmo masculino" levou a que os homens não se preocupassem com a satisfação da mulher, situação que se alterou a partir do momento "em que começou a haver influências externas, como a comunicação social, a gerar os tais mitos".

"O homem passou a estar preocupadíssimo não com o seu orgasmo, porque com esse não tem problemas, mas com o orgasmo da mulher e às vezes passa o tempo da relação sexual toda a tentar atrasar o seu orgasmo numa tentativa de que a mulher também tenha orgasmo", adiantou.

O Dia Mundial do Orgasmo assinala-se no domingo, dia 31 de Julho, e segundo informação disponível na Wikipédia foi informalmente criado em Inglaterra por uma rede de "sex-shop".

fonte: DN

Avião sai da pista e parte-se em dois


Um avião da Caribbean Airlines que transportava 140 pessoas despenhou-se hoje durante a aterragem na Guiana e partiu-se em dois, causando vários feridos mas nenhum morto.


O Presidente da Guiana, Bharrat Jadgdeo, afirmou hoje que o avião aparentemente terá saído fora da pista do aeroporto internacional Cheddi Jagan, quando tentava aterrar sob fortes chuvas no início do dia.

De acordo com a Associated Press, as autoridades estarão a sentir dificuldades em remover os passageiros, sem luzes de pista adequadas e outros equipamentos de segurança, e decidiram fechar o aeroporto, deixando centenas de passageiros em terra e atrasando dezenas de voos.

fonte: DN

Afinal, telemóveis não causam cancro


Pelo menos é o que diz o mais recente estudo sobre este assunto controverso.

De acordo com o Gizmodo, o mais recente estudo iliba os telemóveis de desempenharem qualquer papel nos tumores cerebrais - pelo menos, no que concerne a crianças e adolescentes.

Martin Roosli, do Swiss Tropical and Public Health Institute, investigou mil pessoas com idades compreendidas entre os sete e os 19 anos na Noruega, Dinamarca, Suécia e Suíça. Destes, 352 tinham tumores cerebrais e 646 eram saudáveis.

A equipa analisou os dados da investigação e não conseguiu encontrar nenhuma ligação entre o uso dos telemóveis e os tumores cerebrais. Também não conseguiram encontrar aumentos nos tumores localizados em áreas da cabeça expostos a maiores doses de radiações.

Os investigadores dizem, contudo, que estes resultados podem ser influenciados pelos padrões de uso dos adolescentes, que raramente fazem chamadas telefónicas, preferindo o envio de SMS.


Chaminés hidrotermais gigantescas descobertas a norte dos Açores






Novo campo fica no limite norte da proposta de extensão da plataforma

A três mil metros de profundidade no Atlântico, e cerca de 420 milhas a norte da ilha Graciosa, uma equipa de cientistas irlandeses e britânicos descobriu um campo de fontes hidrotermais com grandes chaminés – a maior ultrapassa os dez metros de altura.

O novo campo de fontes hidrotermais – emanação de água quente vinda do interior da Terra carregada de metais e minerais – situa-se na Dorsal Médio-Atlântica, uma cordilheira no meio do Atlântico que é fronteira de placas tectónicas. Os metais e minerais precipitam-se e originam as chaminés, que acabam rodeadas de vida invulgar.

Nesta dorsal já se descobriram vários campos, como o Lucky Strike e o Menez Gwen, ambos dentro da zona económica exclusiva (ZEE) portuguesa e que têm despertado interesse científico e económico.

A equipa que divulgou nesta sexta-feira o novo campo apenas disse, em comunicado, que fica a norte dos Açores. Ao PÚBLICO, John Joyce, assessor de imprensa do Instituto Marinho da Irlanda, que financia a investigação do mar, referiu uma localização mais aproximada: “O campo hidrotermal é a oés-sudoeste da Irlanda, perto da Dorsal Médio-Atlântica, aproximadamente a 46 graus Norte.”

Portanto, o campo está a cerca de 420 milhas da Graciosa. É no limite norte da proposta portuguesa de alargamento da plataforma continental para lá das 200 milhas da ZEE, apresentada à ONU em 2009 e na qual se defende que a soberania sobre o fundo do mar seja alargada em 2,15 milhões de quilómetros quadrados. Só em 2015 o processo estará concluído.

A bordo do navio Celtic Explorer, a equipa usou um veículo operado à distância, o Holland 1, para encontrar o campo. Já foi baptizado: “Chamamos-lhe Moytirra, o nome de uma batalha na mitologia irlandesa, que significa ‘planície de pilares’. À maior chaminé, com mais de dez metros, demos o nome de um gigante mítico, Balor”, disse Patrick Collins, da Universidade Nacional da Irlanda, no comunicado. “Em comparação com outros campos, Moytirra tem chaminés monstruosas e, invulgarmente, está no sopé de uma escarpa – uma beleza.”

fonte: Público

Submarinos não-tripulados construídos em Portugal


Estes submarinos podem fazer o mapeamento do fundo do mar

Três veículos submarinos autónomos, não-tripulados, totalmente construídos em Portugal, foram ontem entregues ao Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval, da Marinha Portuguesa.

Servirão em missões operacionais, nomeadamente de detecção de minas ao longo da costa, e em missões de utilidade pública em operações de buscas e salvamento e estudo do fundo do mar.

Os submarinos, entregues na Base Naval do Alfeite, em Almada, resultam de um projecto conjunto da Marinha e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, denominado SeaCon, que teve financiamento do Ministério da Defesa Nacional.


Encontram lobo-guará na casa de banho


Com mais de um metro de comprimento e cerca de 20 quilos de peso, o animal é o maior canídeo nativo da América do Sul

Os residentes de uma casa na cidade de Cardoso, localizada a 559 quilómetros de São Páulo, Brasil, não ganharam para o susto: ao chegarem à moradia, esta quarta-feira, depararam-se com um lobo-guará na casa-de-banho.

Segundo o jornal ‘O Globo’, o animal teve de ser resgatado por bombeiros e membros da polícia ambiental. 



O lobo estava com as patas feridas e vai agora ser examinado pelos veterinários.

Com mais de um metro de comprimento e cerca de 20 quilos de peso, o animal é o maior canídeo nativo da América do Sul.

Com pelagem avermelhada tem hábitos solitários, descarta alcateias e apenas se aproxima de outros exemplares na altura da reprodução.


Cidade perdida? Paisagem como de Atlântida é descoberta no fundo do mar


Recentemente, geólogos descobriram uma paisagem de cerca de 56 milhões de anos de idade usando dados recolhidos por empresas de petróleo.

A paisagem antiga, perdida, encontra-se enterrada sob o Atlântico Norte, com sulcos cortados por rios e picos que já pertenceram a montanhas.

“Parece um mapa de um país terrestre”, disse o investigador Nicky White. “É como uma paisagem antiga, fóssil, preservada dois quilómetros abaixo do fundo do mar”.

Até agora, os dados revelaram uma paisagem 10000 quilómetros quadrados a oeste das Ilhas Orkney (ou Órcades, localizadas no Mar do Norte), que se estendia acima do nível do mar cerca de um quilómetro.

Os cientistas suspeitam que a paisagem faz parte de uma região maior que se fundiu com o que é agora a Escócia, e pode ter se estendido em direcção a Noruega, num mundo pré-humano.

A descoberta surgiu a partir de dados recolhidos por uma empresa que utiliza uma técnica avançada de eco-sondagem. Ar de alta pressão é libertado de cilindros de metal, produzindo ondas sonoras que viajam para o fundo do oceano através de camadas de sedimentos.

Toda vez que essas ondas sonoras encontram uma mudança no material através do qual estão a viajar, por exemplo, de lama para arenito, um eco volta. Microfones registam esses ecos, e as informações neles contidas podem ser usadas para construir imagens tridimensionais da rocha sedimentar abaixo do mar.

A equipa descobriu uma camada enrugada dois quilómetros sob o fundo do mar – uma evidência da paisagem enterrada, que lembra a mítica Atlântida perdida.

Assim, os investigadores traçaram oito rios principais, e amostras a partir de rochas abaixo do fundo do oceano revelaram pólen e carvão, provas de moradia e vida no local.

Mas, acima e abaixo destes depósitos, os investigadores encontraram evidências de um ambiente marinho, incluindo minúsculos fósseis, indicando que a terra subiu acima do mar e então retrocedeu, “como uma sanduíche terrestre de pão marinho”.

A grande questão científica é: o que fez esta paisagem subir, e então desaparecer dentro de 2,5 milhões de anos? Do ponto de vista geológico, é um período muito curto de tempo.

Os investigadores têm uma teoria que aponta para um ressurgimento de material através do manto da Terra sob o Atlântico Norte, fenómeno chamado de “pluma islandesa”.

A pluma está centrada na Islândia. Ela funciona como um tubo de transporte para magma quente das profundezas da Terra para a superfície, onde se espalha como um cogumelo gigante. Às vezes, o material é invulgarmente quente, e a pluma espalha-se como uma onda gigante quente.

Os investigadores acreditam que tal ondulação gigante quente empurrou a paisagem perdida acima do Atlântico Norte. Em seguida, conforme a onda passou, a terra caiu sob o oceano.

Essa teoria é apoiada por novas pesquisas que mostram que a composição química de rochas no fundo do oceano em redor da Islândia contém um registo de magma quente.

Como processos semelhantes a esse ocorreram em outros lugares do planeta, há provavelmente muitas outras paisagens perdidas iguais a essa.


EUA: Homem sugado por geiser



Uma turista captou o momento enquanto tirava uma fotografia às suas filhas

Um norte-americano foi sugado para dentro de um geiser, em Maui, no Havai, acabando por morrer.

O californiano David Potts, de 44 anos de idade, estava de férias com o seu filho e namorada quando foi atingido por uma onda imprevista.

As restantes pessoas que estavam na praia de Maui viram o homem a ser levado pela onda até ao geiser. Potts terá, momentaneamente, vindo ao de cima, desaparecendo assim que uma segunda onda o atingiu.

Testemunhas no local afirmam terem visto o indivíduo a dançar à volta do geiser momentos antes de ter sido puxado pela onda.

Outros turistas foram até ao local para tentar encontrar Potts, mas nada viram a não ser ondas a embaterem violentamente contra as rochas.

As autoridades já deixaram se procurar o indivíduo, que terá desaparecido no sábado à tarde.


Preso 27 anos numa chaminé


Esqueleto de Joseph W. Schexnider, como foi identificado, foi encontrado com luvas e com um isqueiro

Foi no estado do Louisiana, nos Estados Unidos, que este insólito caso aconteceu: o esqueleto de um homem foi encontrado na chaminé do banco de Abbeville, que estava a sofrer remodelações.

Joseph W Schexnider, como foi identificado, foi encontrado com luvas e com um isqueiro. O homem que estava desaparecido há 27 anos, ficou preso na chaminé do banco, que tencionava roubar. Na altura, tinha sido dado como foragido.

Em 1984, então com 22 anos, Joseph já tinha roubado um carro.


Google Earth fotografa Ovni em África do Sul e intriga utilizadores


Imagem foi registrada pelo Google em 15 de julho, na África do Sul


Objeto aparece planando por cima de uma montanha na Cidade do Cabo


Para o analista de uma organização que estuda a ufologia, a imagem é falsa


Analista da Mutual UFO Network diz que a imagem foi manipulada e pode ver as marcas deixadas pelo Photoshop

Uma imagem do Google Earth capturada na Cidade do Cabo, na África do Sul, mostra o que muita gente vem classificando como um disco voador. Na foto, supostamente registada pelo serviço em 15 de julho, um Ovni aparece claramente a planar por cima de uma montanha.

Marc Dantonio, analista-chefe da Mutual UFO Network, a maior organização internacional dedicada ao estudo e solução da ufologia, acredita que a imagem é falsa. Ele afirmou ao site Huffington Post que não é somente porque a imagem está no Google Earth que deve ser considerada verdadeira. "É muito claro que houve muita manipulação de imagem aqui. Eu posso ver as marcas do Photoshop", afirmou ele.

fonte: terra