sexta-feira, 24 de junho de 2011

Embarcação do faraó Queóps desenterrada no Egipto



Trabalhadores retiram uma das pedras que cobriam a embarcação

Foi desenterrada junto da Grande Pirâmide de Gizé, no Egipto, uma embarcação do faraó Queóps, escondida numa câmara subterrânea há 4.550 anos. Tem 40 metros de comprimento e cinco de largura, e é feito de madeira de cedro do Líbano. É o segundo barco descoberto no local.

Em 1954 o arqueólogo egípcio Kamal el Mallaj descobriu uma barca pertencente a Queóps. A uns metros dessa escavação estava outra embarcação, que os arqueólogos preferiram manter coberta para não a danificar. Ontem, uma equipa composta por arqueólogos egípcios e japoneses levantou o primeiro bloco de pedra, com cerca de uma tonelada e meia, que desvenda um mistério egípcio que permaneceu debaixo das areias do deserto nos últimos 4.500 anos.

Quando Kamal el Mallaj encontrou a primeira embarcação em 1954 já existiam provas de que junto desse local estava escondida uma embarcação similar, que também pertencia a Queóps. As evidências não foram exploradas até 1987, cerca de 30 anos depois da descoberta, data em que começaram os estudos com ondas electromagnéticas e sondas. Inicialmente, os arqueólogos decidiram preservá-la intacta debaixo de blocos de pedra para evitar que ficasse danificada.

Quéops, o construtor da Grande Pirâmide, foi o segundo faraó da IV dinastia e reinou entre 2609 e 2584 a.C. Dele apenas se conserva uma imagem: uma pequena estatueta de 10 centímetros em exposição no Museu do Cairo.

Os especialistas enviaram uma pequena câmara para estudar a embarcação e as imagens juntamente com a análise da humidade e da temperatura do local indicavam que a maioria das peças de madeira estavam gravemente danificadas. “Pensávamos que o estado de conservação da madeira era muito mau, mas hoje vimos que não está tão mau e temos esperança de que podemos reconstruir a barca”, declarou Yoshimura à agência EFE.

O Ministro de Estado para as Antiguidades do Egipto, Zahi Hawas, apresentou o projecto de restauração com Sakuji Yoshimura, professor da Universidade Waseda, no Japão. Desde 2008, quando a investigação foi retomada, que a equipa de restauração é composta por um conjunto de arqueólogos chineses, dirigidos por Yoshumura, e egípcios.

Além da segunda embarcação, a equipa de arqueólogos desenterrou um cartucho com o nome de Quéops e hieróglifos sem cartucho com o nome do seu filho Jafra.

A reconstrução da primeira barca demorou cerca de 13 anos e obrigou Kamal el Mallaj a quatro tentativas para unir as 651 peças. Desde 1982, pode ser vista por todos os visitantes do Museu do Cairo, junto à Grande Pirâmide.

Segundo Zahi Hawas, a segunda embarcação, que permanece em câmara subterrânea coberta por blocos de pedra de 16 toneladas, será restaurada num trabalho com conclusão prevista para dentro de 4 anos e será depois, juntamente com a primeira, transladada para o novo Grande Museu Egípcio, que está a ser construído junto da Grande Pirâmide de Gizé.

fonte: Público

Encontrado barco com quase 5 mil anos na base da pirâmide de Gizé



Foi encontrado um barco milenar na base da Grande Pirâmide de Gizé, no Egipto. Está há 4.550 anos numa câmara subterrânea, escondida pela areia. Tem 40 metros de comprimento e cinco de largura, e é feito de madeira de cedro do Líbano. É o segundo barco descoberto no local. O primeiro barco de Queóps está em exposição num museu ao lado da grande pirâmide.

fonte: RTP

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