quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Polícia britânica recebe muitas ligações bizarras na semana do Dia das Bruxas


Uma pesquisa divulgada pelo Daily Express mostra que as ligações para a polícia britânica ficam muito bizarras com a proximidade do Halloween.

Uma das campeãs é o roubo cometido por fantasmas!

Muita gente liga para dizer que fantasmas desapareceram com seus pertences, como chaves de carro e controles remotos.

Só que, assim como em muitos filmes de terror, o susto pode ter sido causado por um gato escondido ou a sombra de uma árvore.

É que muitas ligações são investigadas pela polícia e seus reais motivos são de chorar de rir. Por exemplo, algumas pessoas ligaram para dizer que viram zumbis no País de Gales.

Quando a polícia foi investigar, descobriram que um filme sobre os mortos-vivos estava a ser filmado nos mesmos locais em que as pessoas afirmavam ter visto as criaturas.

Outras ligações curiosas incluem uma pessoa afirmando que um lobisomem queria invadiar sua casa e até uma boneca que estaria possuída.

Bruxas, vampiros e zumbis continuam sendo os campeões de ligações na terra da Rainha.

fonte: R7

Cidadão espancado até a morte por acusação de feitiçaria em Angola


Agostinho Cabinda, de 51 anos, acusado de feitiçaria, foi espancado até a morte por dois jovens, no município do Chitembo, a 150 quilómetros ao sul da cidade do Kuito, província do Bié.

Segundo o comandante da Polícia Nacional, superintendente Alberto Sachipuleno Africano, casos do género e outros relacionados com a prática de justiça pelas próprias mãos estão preocupando as autoridades governamentais e policiais.

Face a estas situações, de acordo com o oficial policial, o comando da polícia leva a cabo junto daquelas comunidades, em parceria com autoridades tradicionais, palestras, chamando a atenção para recorrerem aos órgãos de justiça em casos de conflitos familiares.

fonte: Angola Press

Sem chapéus pontiagudos ou verrugas no nariz, bruxos querem se livrar dos estereótipos


Zoe de Camaris se interessou por tarôt nos anos 1980 e se tornou especialista. Hoje se considera bruxa porque respeita a natureza e pratica rituais ligados à magia espiritual

Esqueça a imagem estereotipada da velha ranzinza, de voz rouca, com verruga na ponta do nariz. As bruxas e bruxos - muitos homens também adotam a magia como estilo de vida - de hoje têm uma aparência convencional, embora um ou outro símbolo mágico, como um pingente de pentagrama, revele suas crenças. 

Falam de maneira suave e são totalmente contra as práticas em geral associadas à feitiçaria, como o sacrifício de animais. Ao contrário: prezam a natureza acima de tudo, adotam uma rotina ecologicamente correta e cultivam plantas medicinais.

Seus encantos não transformam ninguém em sapo, mas eles garantem que podem curar uma dor de cabeça ou ajudar a atrair prosperidade. E em suas crenças não há espaço para demónios de nenhuma espécie. 

A maior parte cultiva princípios celtas e divindades femininas, caso da Wicca, religião neo-pagã criada na Europa que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Conheça a história de bruxos do terceiro milénio.

Maga hi-tech

Formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, Monica Berger, ou melhor, Zoe de Camaris, trabalhou como professora de Linguística até que, nos anos 1980, começou a se interessar por tarôt. 

Tornou-se especialista e hoje concilia as leituras de cartas que promove em sua casa com aulas de Literatura na Fundação Cultural de Curitiba, onde mora. 

Mãe de três filhas, que têm quatro, 17 e 31 anos, Zoe se considera bruxa por respeitar a natureza e não abrir mão de rituais particulares. “Não têm relação com nenhum tipo de religiosidade, mas com uma magia espiritual ligada ao feminino”, afirma. 

Zoe mantém vários objetos que ela considera mágicos - como castiçais, velas e cristais - ao lado do computador e do "smartphone", além de manter um blog para realizar atendimentos online.

Embora não saia por aí de vestido e chapéu pretos, ela conta que, às vezes, capricha no visual e atende os clientes de pés descalços para tornar os rituais mais interessantes.

Bruxo em busca do equilíbrio

Na adolescência, uma reportagem sobre Wicca no programa “Fantástico”, da Rede Globo, despertou a atenção do paulistano Sebastian Baltazar - nome pagão que ele prefere usar sempre que o tema magia é abordado - , de 23 anos. 

“Comentei que queria saber mais sobre o assunto com uma amiga e, para minha surpresa, ela se revelou uma praticante. Passei a estudar bastante sobre o assunto e a trocar informações com outras pessoas em fóruns de discussão virtuais e pelo Orkut. Criei uma espécie de 'networking' pagão”, diz.


Sebastian Baltazar num Encontro Anual de Bruxos, organizado pela Abrawicca

Paralelamente ao trabalho de técnico em informática, ele atua como consultor holístico e dá aulas sobre cromoterapia. Ele nunca escondeu de ninguém que segue a Wicca e até adotou um anel com pentagrama, símbolo máximo da crença. 

Também não pensou em abdicar da filosofia quando foi acusado pelo irmão mais velho de ser um “adorador do demónio”. Baltazar acredita que ser um bruxo não o torna diferente de ninguém. “Sou uma pessoa que respeita a natureza, por me sentir parte dela, e que busca autoconhecimento e equilíbrio”, diz. 

Seu dia a dia é mágico por si só, costuma dizer. “Quando acordo, faço um pensamento de agradecimento”, afirma o mago, que nos Covens - encontros de praticantes de Wicca para celebrações e ritos mágicos -  sempre veste uma túnica especial. 

E, volta e meia, ele se dedica a fazer encantamentos para atrair sorte, prosperidade, bons pensamentos e harmonia em sua vida e na de quem o cerca.

De aprendiz à professora de bruxaria

Interessada por assuntos esotéricos, a professora de inglês Erica Marson, 37 anos, de São Bernardo do Campo (SP), sempre leu sobre os mais variados temas. “Tinha vontade de aprender alguns rituais e me aprofundar, mas não queria me dedicar à Wicca. 

Pensava em algo mais abrangente”, conta. Por intermédio de um amigo, conheceu a Universidade Livre Holística Casa de Bruxa, em Santo André (SP), e se inscreveu no curso de Bruxaria Natural, com duração de cerca de dois anos. 

Nunca mais saiu de lá. “Quando soube que procuravam bruxos com licenciatura para dar aulas, me candidatei imediatamente”, afirma.

Hoje, Erica é a responsável pela coordenação dos Trabalhos de Conclusão de Curso dos alunos e presença constante em todos os eventos da casa - o tradicional Halloween, aberto ao público mediante a compra de convite, é um dos mais animados. 

Nessas ocasiões, Erica vai acompanhada do marido, que respeita suas crenças e suas vestes especiais, mas não participa dos rituais. “Ele também não se incomoda com os altares que mantenho em casa, um na sala e outro no quarto”, diz Erica. Ela nunca deixa de usar o anel da Casa de Bruxa nem de carregar no pescoço um colar que traz um símbolo de proteção.

Tailleur, salto alto e poções de cura

Ela usa o nome da mãe, também bruxa, falecida em 2002. Porém, seu nome de baptismo é ainda mais excêntrico: Mailin Zeid Black. Neta de um escocês, que admirava as tradições celtas, e de uma italiana católica, Mirian, 37 anos, sempre se interessou por assuntos místicos. “Quando era pequena via espíritos, mas nunca tive medo. 

Conforme cresci, devorei livros sobre diferentes culturas, como celta, cigana e egípcia, e também aprendi a lidar com radiestesia e terapia com cristais”, diz ela. Hoje, ela acaba de lançar o livro “Bruxas” (Ícone Editora).

Segundo Mirian, toda feiticeira tem um dom específico. O dela é preparar poções de cura - medicamentos naturais como xaropes para tosse e sprays para combater irritações na garganta. Ela não revela as receitas, tampouco vende suas criações. 

“Não quero usar meu dom para fins financeiros. Dou minhas poções para quem estiver precisando”, afirma.


“Ensino quem se interessa a fazer seu próprio feitiço. Sempre de forma gratuita, pois essa é minha doação para os deuses”, diz Mirian Black

Casada, ela mora com um casal de filhos - o menino tem oito anos e a menina, três - em Vargem Grande Paulista, a cerca de 50 km de São Paulo. Advogada, não dispensa tailleur e salto alto para os compromissos profissionais, uma imagem bem diferente daquela que investe para os rituais celtas em homenagem às estações climáticas. 

“Uso vestes especiais em tons claros, como azul-celeste, para celebrar a chegada da primavera e do verão. Ou uma túnica branca com detalhes vermelhos, cores que facilitam a comunicação com outros mundos”, diz. Para o outono e o inverno, a escolha recai sobre as nuances comumente associadas à bruxaria: preto, cinza, azul-escuro e roxo.

Mirian afirma que nunca lançou mão de seus poderes para facilitar algo em sua carreira. “Isso implicaria em, eventualmente, modificar ou tentar modificar a decisão do juiz e, como desconheço o mérito do cliente, não posso usar a magia para alterar um karma. Se ele tiver de ganhar ou perder, faz parte do seu merecimento”, diz ela. 

Ela afirma que uma bruxa moderna só faz encantamento em benefício alheio e com a autorização da própria pessoa. “Ensino quem se interessa a fazer seu próprio feitiço. Sempre de forma gratuita, pois essa é minha doação para os deuses.”

Vassoura, caldeirão e empreendedorismo

Tânia Gori transformou praticamente em ouro os ensinamentos que a avó materna, Petronilia, ligada às ciências ocultas, começou a lhe ensinar quando tinha seis anos de idade. 

Há 16 anos à frente da Universidade Livre Holística Casa de Bruxa, ela é considerada a grande responsável pelo aumento do interesse por Wicca, magia e afins, atualmente. 

Além de promover cursos de curta a longa duração, a Casa de Bruxa, sediada em Santo André (SP), conta com uma loja de produtos místicos, uma biblioteca e oferece sessões de massagem, reiki, reflexologia e leitura de oráculos, como tarot tradicional, runas e baralho cigano.


Há 16 anos à frente da Universidade Livre Holística Casa de Bruxa, Tânia Gori prepara algumas de suas iguarias e poções num caldeirão de ferro

Tânia está lá diariamente e, certa vez, ao pegar um táxi para se dirigir ao trabalho, ouviu um comentário preconceituoso do motorista. 

“Ele disse: ‘Credo, você vai pisar naquele lugar do mal?’. Respondi com uma explicação detalhada sobre minha filosofia de vida, que prega a comunhão com a natureza, o amor ao próximo e o equilíbrio emocional”, afirma. 

Casada e mãe de dois adolescentes, ela diz que combater os estereótipos com voz calma e harmonia é sempre a melhor solução. 

“Bruxa não é adjetivo, é substantivo. Se alguém diz ‘bruxa má’, se refere ao caráter de alguém”, diz. A maldade associada à bruxaria, segundo Tânia, é herança dos contos de fadas e dos tempos da Inquisição.


Na chácara onde mora, em Ribeirão Pires (SP), ela se dedica às artes culinárias: prepara iguarias e poções num caldeirão de ferro. O utensílio, segundo ela, simboliza a transformação. Ela ainda tem uma grande vassoura de palha, que serve para fazer limpeza energética.

Simples e caseira

Com 44 anos de idade, Rhiannon mora em Joinville (SC), e é bruxa desde os 19, quando foi iniciada nas artes da magia natural (à base de plantas) com uma sacerdotisa. 

Casada pela segunda vez, mãe de um rapaz de 25 anos de sua primeira união e avó de dois meninos, ela conta ter uma vida bem normal. Gosta de ler, receber os amigos e cuidar da casa, cujos cômodos costuma lavar com ervas para atrair boas vibrações. 

“Promovo banhos e encantamentos para beneficiar minha vida e a de pessoas queridas, sempre utilizando a lei máxima: ‘Faça tudo o que desejar sem mal algum causar’. E não sou teatral ao desempenhar minhas tarefas, apenas sou naturalmente amável e responsável com meu trabalho”, afirma.


"Estou habilitada pela Deusa a celebrar casamentos na bruxaria, apresentação de crianças recém-nascidas e atos fúnebres da morte de pessoas queridas", diz Rhiannon

Rhiannon diz-se eclética, mas aprecia, em especial, as tradições célticas e não abre mão de praticar rituais como os sabats, que celebram as estações do ano, e os esbasts, que são reuniões em homenagem a cada lua cheia. 

“Além disso, estou habilitada a celebrar casamentos na bruxaria, apresentação de crianças recém-nascidas e atos fúnebres para pessoas queridas. Todas essas celebrações são apenas ritualizadas, sem papéis convencionais, pois o nosso único compromisso verdadeiro é com nossos sentimentos, corações e integridade”.

Ela adora velas, óleos perfumados, sinos dos ventos, incensos e tudo o que represente os quatro elementos: terra, ar, água e fogo. “Gosto de tornar meu ambiente caseiro o mais harmonioso e encantador o possível”, afirma a feiticeira.

Seu trabalho “secular”, modo como as bruxas costumam se referir à profissão convencional, é técnica em enfermagem. “Lido com vidas e levo muito a sério essa questão. Quando alguém me pede uma poção ou chá, eu ensino, mas em momento algum deixo de indicar os métodos convencionais de medicina e a procura por um especialista. Os médicos e a alopatia também são parte integrante da magia divina”, diz Rhiannon.

fonte: UOL

O Nascimento da Bruxaria


A 5 de Dezembro de 1484, ainda a terra não era redonda para os habitantes que a povoavam, nos confins do mundo cristão sabia-se que existia a bruxaria, ou o que era ainda pior: as bruxas e bruxos. 

Precisamente por esta razão, neste tempo, o papa Inocêncio VIII, proclamou a bula Summis desiderantes affectibus (vulgarmente conhecida como «canto de guerra do inferno») ao mesmo tempo que se publicava o Malleus Maleficarum, ou Martelo de Hereges, um livro de texto escrito por dois inquisidores dominicanos da Alemanha e através do qual a Igreja reconhecia, oficialmente, a existência da bruxaria.

Este reconhecimento resumia-se em três conclusões:

1º. A bruxaria é uma realidade. 2º. A bruxaria funda-se num pacto com o Diabo. 3º. O pacto baseia-se na negação da fé cristã.

Deste modo, deu-se início à crença oficial cristã nos poderes do maléfico personificados na terra, e reconheceu-se no mundo a existência de bruxos e bruxas e aquela que começou por ser considerada pela Igreja como uma heresia entre tantas, acabou por englobar tudo o que se refere ao maléfico e ao oculto ( as artes divinatórias, a magia negra, a feitiçaria, o curandeirismo, os heterodoxos e até o satanismo).

Assim e ao longo de 200 anos, deu-se inicio a uma perseguição sangrenta e terrível liderada pela igreja Cristã que só durante a primeira metade do século XVII conduziu à fogueira, indiscriminadamente, entre 250.000 a 300.000 pessoas em toda a Europa, acusadas de praticar a bruxaria.

No entanto, acredita-se que a maioria destas pessoas foram mortas simplesmente por praticarem o culto à natureza com rituais simplórios que tinham como fim a fertilidade da terra para uma boa colheita ou mesmo somente conseguir viver em liberdade pois eram gente simples e normalmente analfabeta e inculta e por isso, crédula nas lendas querendo manter as suas velhas tradições ancestrais, coisa que o feudalismo e o cristianismo os impedia sistematicamente.

Na realidade quando se lutava contra a bruxaria, não se estava a fazer mais que lutar contra uma invencível religião ancestral a qual se começou a praticar em forma de rito mágico religioso nas reuniões druidas, há cerca de 5000 anos e que se perpetuou ao longo de séculos até ao cristianismo violento e expansionista. 

Estes bruxos eram os componentes da casta intelectual e representavam a figura do sábio sacerdote mágico próprio do povo Celta, os quais tinham como único deus o Sol e deste modo e perante tão inocente prática, foi necessária da parte do cristianismo a introdução artificial da figura do Diabo, que originalmente, não tinha qualquer relação com as antigas religiões sendo que o mal, era o elemento chave para desacreditar os que não eram cristãos e a desculpa inegável para os exterminar. 


A Bruxa de Gwrach-y-Rhibyn


O significado do nome Gwrach-y-rhibyn, literalmente é "Bruxa da Bruma" mas o termo mais comum é "Bruxa da Baba". Dizem que parece com uma velha horrorosa, toda desgrenhada, de nariz arrebitado, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas.

De braços compridos e dedos com longas garras, tem na corcunda duas asas negras escamosas, coriáceas como a de um morcego.

Por mais diferente que ela seja da adorável banshee irlandesa, a Bruxa da Baba do País de Gales lamenta e chora quando cumpre funções semelhantes, prevendo a morte. Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas.

Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa górgona; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras nas janelas ou por um bater de asas, grandes demais para pertencer a um pássaro.

Uma antiga família que teria sido assombrada pela Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stardling, do sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stardling ocuparam o Castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan.

A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a Bruxa da Baba continuou associando São Donato aos Stardling.

Uma noite, um hóspede do Castelo acordou com o som de uma mulher lamuriando-se e gemendo por baixo da sua janela. Olhou para fora, mas a escuridão envolvia tudo. Em seguida ouviu o bater de asas imensas.

Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que este voltou para cama, não sem antes acender uma lâmpada que ficaria acesa até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagando se mais alguém havia ouvido tais barulhos, a sua anfitriã confirmou os sons e disse que seriam de uma Gwrach-y-rhibyn que os estava avisando de uma morte na família Stardling.

Mesmo sem haver um membro da família morando mais no casarão, a velha bruxa continuava a visitar a casa que um dia pertencera aos Stardling. Naquele mesmo dia, se soube que o último descendente direto da família estava morto. 

fonte: Coleção "Mistérios do Desconhecido", Editora Abril

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Lírios do mar descobertos no Algarve


Um grupo de investigadores descobriu a mais de 500 metros de profundidade, ao largo do Algarve, um campo de crinoides, organismos marinhos semelhantes a plantas, informou esta terça-feira fonte do Centro de Ciências do Mar (CCMAR), da Universidade do Algarve.

Os campos de crinoides estão classificados como habitats sensíveis pela União Europeia, já que podem ser utilizados como zonas de reprodução para espécies de peixes como o salmonete e a pescada, refere o CCMAR em comunicado.

A descoberta aconteceu no âmbito do projecto 'Impact', destinado a estudar o impacto do arrasto em mar profundo.

Em alta densidade, os crinoides, também conhecidos como lírios do mar, são indicadores do bom estado dos fundos marinhos e do baixo ou inexistente impacto humano.

Segundo aquele centro de investigação, a pesca de arrasto pode danificar estes campos e afectar o fundo marinho, mas neste caso concreto a existência de um campo tão denso indica que a zona não tem sido afectada por esta arte de pesca.

A existência do ecossistema, raro àquela profundidade, foi confirmada com a colaboração da organização Oceana, através de filmagens com um veículo operado remotamente.

As primeiras colheitas de sedimentos foram feitas a bordo do navio de investigação 'Garcia del Cid', através de um projecto europeu.

Os investigadores irão agora analisar os dados recolhidos, conclui o CCMAR.

A equipa, coordenada pelo CCMAR, integra diversas instituições nacionais e internacionais: Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, da Universidade de Aveiro, Instituto de Ciências do Mar (Barcelona), Marine Scotland e Universidade Politécnica de Marche (Itália).


Colombianos em pânico com bebé "possuído pelo demónio"


Ana Feria Santos, à porta da casa onde os estranhos fenómenos têm ocorrido

Mãe diz que o menino de quatro semanas já fica de pé e expele fogo.

Os habitantes de um bairro de lata nos arredores da cidade de Santa Cruz de Lorica, na Colômbia, estão a tentar expulsar uma família por temerem o seu mais novo elemento: um bebé com apenas quatro semanas de idade que acreditam estar possuído pelo demónio. No entanto, as autoridades de saúde, chamadas a intervir, acreditam que o fenómeno nada tem de sobrenatural.

Reforçando os argumentos dos vizinhos, que atiraram pedradas à improvisada habitação, a própria mãe da criança, Ana Feria Santos, disse à rádio colombiana RCN que o seu filho demonstra sinais de possessão demoníaca. "Ele caminha como um adulto, tem um riso malévolo, às vezes esconde-se e deita fogo", disse a progenitora.

Médicos que já examinaram o menino não testemunharam nenhum desses estranhos comportamentos e acreditam que as "marcas de fogo produzidas pelo demónio" mais não são do que marcas de maus-tratos que o bebé tem sofrido.

A confirmar-se esta explicação, Ana Feria Santos arrisca-se a perder a custódia do seu filho mais novo. Por seu lado, a Igreja Católica mantém-se à espera de conclusões sobre este caso e tem aconselhado os pais do menino a rezarem.


Escaravelho usa a bola de estrume como aparelho de ar condicionado, com sauna incluída

As botas de silicone calçadas pelo escaravelho para as experiências

As botas de silicone calçadas pelo escaravelho para as experiências

Já se sabia que as bolas de estrume transportadas pelos escaravelhos são usadas como alimento, fertilizante e incubadora de ovos. O que não se sabia, e um grupo de cientistas descobriu agora, é que os escaravelhos do estrume também usam as bolas para se refrescarem, como um aparelho de ar condicionado portátil.

Oriundos de regiões onde as temperaturas atingem os 50 graus Celsius, como o Senegal, Moçambique ou Zimbabwe, estes animais desenvolveram técnicas para se manterem frescos e suportarem o calor.

O transporte das bolas de estrume é feito quase sempre pelos machos, que as encaminham até à toca escavada pela fêmea. Ela é importante para a sua sobrevivência, mas a caminhada não deixa de ser uma tarefa difícil, se pensarmos no esforço que têm de fazer para transportar uma bola maior do que eles, de cabeça para baixo e com as patas da frente a tocar o chão, que está muito quente. As bolas chegam a atingir quatro centímetros de diâmetro, enquanto este escaravelho tem três, no máximo.

Usando a técnica de termografia infravermelha, que permite determinar a temperatura de um corpo sem ser necessário tocar-lhe, o grupo de cientistas liderado por Jochen Smolka, da Universidade de Lund, na Suécia, mostrou que os escaravelhos do estrume também usam a sua bola como refugio térmico portátil, subindo para ela quando a temperatura do solo é muito alta.

Feito com escaravelhos da espécie Scarabaeus Lamarcki, o estudo foi dividido em três partes. Na primeira, os cientistas analisaram o comportamento dos escaravelhos a empurrar a bola pelo chão, que atingia primeiro 51,3 graus Celsius e depois 57 graus. Na segunda parte, repetiram a experiência no chão mais quente (com os 57 graus), mas calçaram aos escaravelhos umas botas de silicone, para não sentirem o calor. Na última parte, os escaravelhos foram convidados a empurrar primeiro uma bola de estrume que tinha estado no frigorífico e depois outra que tinha sido aquecida.

No primeiro caso, quando o chão estava menos quente (51,3 graus), os escaravelhos empurraram a bola sem parar, mas quando estava mais quente paravam frequentemente e iam para cima dela. No segundo teste, apesar de a temperatura do chão ser elevada, como os escaravelhos tinham as botas calçadas não sentiam o calor do chão e, por isso, subiram menos vezes para a bola do que quando estavam descalços. Já no terceiro teste, subiam menos para as bolas arrefecidas no frigorífico do que para as que tinham sido aquecidas, porque a evaporação ocorrida nestas bolas ajudava-os a refrescarem-se. Tinham assim uma sauna privada.

Publicado na revista Current Biology, este estudo permitiu concluir que os escaravelhos sobem mais para as bolas, quando o calor aperta, e fazem-no sete vezes mais depressa, quando chão está mais quente. “Os escaravelhos usam a bola para se refrescar, porque aquecem com facilidade a empurrar uma enorme bola de estrume sobre a areia ardente de África”, diz Smolka, num comunicado.

Registadas em vídeo, as imagens do transporte do estrume permitiram ainda ver que os escaravelhos ficam algum tempo a passar as patas pela cara quando sobem para bola, como se estivessem a lavá-la. Para a equipa, este comportamento é semelhante ao das formigas do deserto, que regurgitam um líquido para as patas para as refrescarem.

O caso dos escaravelhos e das suas bolas de estrume mostra, no final, como os seres vivos são versáteis. “Através da evolução, estruturas já existentes adaptam-se a novas finalidades — neste caso, é o uso de uma fonte de alimento para termorregulação”, remata o cientista.

fonte: Público

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Universidade da Covilhã desenvolve novo tipo de implantes para regenerar ossos


A Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, está a criar um novo tipo de implantes para regeneração óssea, os quais devem começar, a partir de Setembro do próximo ano, a ser testados em seres humanos.

O projecto da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI molda em laboratório implantes minúsculos designados pela palavra inglesascaffolds, que em português significa «andaimes», explicou Ilídio Correia, investigador coordenador do projecto, à agência Lusa.

Estas peças servem de andaime base para as células se multiplicarem e reconstruírem o osso, detalhou aquele responsável.

São estruturas tridimensionais que podem ter várias aplicações, como regenerar ossos fracturados, exemplificou Ilídio Correia, que as apresentou como uma alternativa mais eficiente às existentes no mercado.

Os novos substitutos ósseos estão a ser testados em contacto com células e em animais de laboratório, nas instalações da Faculdade de Ciências da Saúde, «com resultado positivos», sublinhou.

Está também em curso o processo que vai permitir a realização de ensaios em seres humanos no novo Centro de Ensaios Clínicos do Hospital da Covilhã.

O investigador apontou como uma das vantagens do projecto o facto de o desenho de cada implante ser definido em computador, a partir de dados reais fornecidos pelo Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) relativos a defeitos em ossos.

A partir da informação obtida em exames, é usado um material sintético para moldar cada implante numa impressora 3D e depois preencher o defeito.

Segundo o investigador, com estes implantes o preenchimento ósseo é mais rápido, mais completo e não existe reacção inflamatória.

A UBI já ajudou a desenvolver também o mesmo tipo de material, mas em formato de «cimento ósseo», para regenerar membros afectados por Osteoporose, acrescentou Ilídio Correia.

O investigador ambiciona ver este tipo de implantes no mercado para «melhorar a qualidade de vida de pessoas em todo o mundo».

Numa primeira fase, o objectivo é tratar de ossos de pequena dimensão, mas pretende-se evoluir «para resolver defeitos ósseos cada vez maiores».

O projecto foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia com 140 mil euros e justificado com ganhos económicos em relação a outras formas de regeneração óssea, nomeadamente com titânio.

Além da UBI, através do Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS), o projecto é encabeçado pelo Instituto Superior Técnico (IST) e conta com a colaboração do Hospital Veterinário de S. Bento, em Lisboa, e da empresa de próteses Ceramed.

fonte: Sol

Salazar foi cúmplice "involuntário" do Holocausto


O historiador Manuel Loff disse hoje nas conferências "Portugal e o Holocausto" que o discurso antirracista foi fabricado pelo Estado Novo e que Salazar foi cúmplice involuntário do genocídio.

"Tendemos a aceitar que a política de Salazar não era racista e que foi solidário para com as vítimas dos nazis, eu não aceito", afirmou Manuel Loff, da Universidade do Porto, durante uma conferência que decorre hoje na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, sobre "Portugal e o Holocausto".

O historiador referiu-se às circulares publicadas pelo Estado português em 1938 e 1939 que proibiam a atribuição de passaportes a indivíduos com nacionalidade indefinida, aos russos e aos judeus "expulsos das suas nações".

"Salazar não atuava na ignorância das questões do Holocausto", disse o investigador da Universidade do Porto, para explicar que, no limite, as indicações de Lisboa durante a guerra foram a de "proteger" judeus nos locais onde se encontravam.

No caso de Budapeste, explicou Loff, referindo-se aos diplomatas Carlos Garrido e Sampaio Branquinho - que emitiram passaportes portugueses a judeus húngaros em 1944, já depois do desembarque Aliado na Normandia -, "há um caráter excecional em que a representação portuguesa dá proteção diplomática", mas sendo conscientes de que seria "tecnicamente impossível" a viagem da Hungria para Portugal.

"A norma era sempre impedir que os judeus chegassem a Portugal. Protege-los noutros países. Torna esta atitude Portugal cúmplice no Holocausto? De forma involuntária é evidente que sim", disse Manuel Loff.

Para o historiador, os acontecimentos sobre o cônsul português Aristides Sousa Mendes, que emitiu milhares de passaportes a judeus em França durante a II Guerra Mundial, levaram o Ministério dos Negócios Estrangeiros português a "fabricar" a possibilidade de ações nazis contra Lisboa.

"Não há qualquer documento alemão no sentido de eventuais represálias sobre o caso Aristides Sousa Mendes a sustentar que havia uma razão de Estado e tem, por isso, um significado de natureza politica e ideológica que é impedir a reconstituição de uma comunidade judaica em Portugal", explicou Loff.

O antissemitismo está presente na direita integralista e nos círculos ultra-católicos, mas não foi adotado oficialmente pelo regime salazarista, que construiu memórias positivas para eliminar aspetos incómodos do passado, defendeu Manuel Loff.

"A hegemonia ideológica do mito do não-racismo é uma construção do século XIX e perdura até hoje. Portugal era um país colonizador e havia racismo, dizer o contrário pode ser o comum, mas não é científico. O discurso auto-elogioso do papel de Portugal durante a II Guerra Mundial foi feito pelo próprio regime e sobreviveu incólume à própria queda do regime" disse ainda Manuel Loff.

Referindo-se à imprensa da época, Loff cita títulos e artigos publicados no Diário de Notícias e no Diário da Manhã que indicavam: "em Portugal não há problema judaico porque foi resolvido no século XVI" ou as "características odiosas dos judeus constituem três ameaças: maçónica, bolchevista e judaica".

A conferência "Portugal e o Holocausto -- Aprender com o Passado, Ensinar para o Futuro" realiza-se a partir de hoje na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e vai reunir especialistas, académicos e políticos portugueses e internacionais.


Tigre de circo capturado após atravessar o Douro a nado







A cidade de Peso da Régua viveu momentos de pânico quando dois tigres fugiram da sua jaula de circo. Um dos grandes felinos foi capturado de imediato, mas o outro escapou, atravessou o rio Douro a nado, e só foi apanhado hora e meia depois.


Descoberta uma nova espécie de lagartixa


Cientistas australianos descobriram uma nova espécie de lagartixa no sudoeste da Austrália que se acredita estar em perigo de extinção devido ao desenvolvimento urbano, informaram hoje académicos.

A Ctenotus ora tem seis centímetros de comprimento e habita nas dunas existentes a sul da cidade de Perth, na Austrália Ocidental, informou a Universidade Nacional Australiana em comunicado.

"Esta lagartixa enfrenta um sério risco de desaparecer", alertou um dos cientistas envolvidos na descoberta, Geoffrey Kay.

Os cientistas australianos conseguiram observar apenas poucos exemplares da nova espécie pelo facto de o seu habitat natural estar a ser ameaçado com a urbanização derivada do crescimento de Perth.

A descoberta foi feita durante uma pesquisa a sul de Perth para determinar o nível de biodiversidade no sudoeste da Austrália.

O sudoeste da Austrália é considerado como um dos 25 lugares do mundo com maior biodiversidade, a par de Madagáscar, das selvas tropicais da África Ocidental e do Cerrado no Brasil, refere a nota da Universidade Nacional Australiana.


domingo, 28 de outubro de 2012

Veja uma galáxia a formar-se num vídeo de 2 minutos


A Nasa divulgou uma animação que mostra como galáxias como a Via Láctea se formam

A Nasa publicou no YouTube um vídeo incrível que mostra como uma galáxia como a Via Lácte se forma. O processo, que naturalmente demora cerca de 13,5 biliões de anos (do Big Bang até hoje), foi resumido em 2 minutos.

Para você entender o que acontece no vídeo - a visão que ele mostra é de 300 mil anos luz, horizontalmente. As estrelas mais velhas são as vermelhas e as mais novas são as brancas e azuis. 

Confira: 



Regressou à Terra a primeira nave privada a acoplar-se à Estação Espacial Internacional


A nave Dragon, da sociedade norte-americana SpaceX, amarou este domingo no oceano Pacífico, ao largo da Califórnia, depois de uma missão de 18 dias à Estação Espacial Internacional.

A nave não tripulada tocou suavemente na água às 19.22 horas (hora de Portugal continental), travada por três enormes paraquedas. De acordo com a SpaceX, navios que se encontravam de prevenção aproximaram-se do local para recuperar a cápsula espacial.

A SpaceX tinha lançado a nave Dragon a bordo do foguetão Falcon 9 no passado dia 7, a partir da base de Cabo Canaveral, na Florida (sudeste).

A colocação em órbita da nave foi bem-sucedida, apesar de ter falhado um dos nove motores do Falcon 9.

Durante a missão, a Dragon fez a primeira entrega comercial de mercadorias à Estação Espacial Internacional, tendo sido a primeira nave privada a acoplar-se à estação, em maio passado, num voo de treino que abriu uma era no transporte espacial em órbita.

A empresa privada SpaceX, da Califórnia, fez chegar com sucesso meia tonelada de mercadorias à estação espacial, a bordo da nave Dragon, ao abrigo de um contrato de 1,6 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) com a NASA, que prevê a realização de 12 viagens.


Corrente de estrelas é sugada pela Via Láctea


A imagem da Via Láctea com o aglomerado de estrelas.Fotografia © ESO

Astrónomos da Universidade de Yale descobriram uma corrente de estrelas, possivelmente pertencente aos restos de um aglomerado de galáxias, que está a ser lentamente engolida pela nossa galáxia, a Via Láctea.

"A Via Láctea engole constantemente pequenas galáxias e aglomerados de estrelas", explicou a astrónoma Ana Bocana, citada pelo ABC. A investigadora publicará em breve uma explicação sobre o assunto na revista "Astrophysical Journal Letters". "A poderosa gravidade da nossa galáxia atraí objetos e estrelas que passam a fazer parte da Via Láctea", conclui a pesquisadora.

"A nossa descoberta é mais um ligeiro aperitivo do que uma refeição abundante para a Via Láctea", diz Marla Geha, professora de astronomia na Universidade de Yale e co-autora da pesquisa. "O estudo em detalhe deste processo é muito importante porque nos pode dar novas visões de como as galáxias se formam e evoluem".

A nova corrente de estrelas é a primeira do seu género que a encontrar-se no céu do hemisfério sul galáctico, uma região difícil de estudar devido à falta de imagens do céu profundo nessa zona. Imagens como esta, com maior profundidade, permitem aos astrónomos a detecção de estrelas mais fracas.


sábado, 27 de outubro de 2012

Brasileira de 61 anos dá à luz casal de gémeos


A mulher no hospital, acompanhada do marido

Uma mulher brasileira, atualmente com 61 anos, passou as duas últimas décadas a tentar engravidar. Conseguiu através de inseminação artificial e foi mãe de gémeos na passada terça-feira.


Antonia Leticia Rovati Asti diz a um jornal local do Brasil que "nunca pensou em desistir". A mulher de 61 anos deu à luz no Hospital de São Lucas, em Santos, no litoral de São Paulo.

"Estou muito feliz. Realizei o meu sonho de ser mãe. Tenho de agradecer a Deus e ao meu médico. Lutei bastante, mas com a graça de Deus, consegui. Todos os que querem alcançar uma vitória precisam de lutar. Em nenhum momento pensei em desistir. Sempre quis ser mãe. Nós não tínhamos muitas condições, mas economizamos muito para poder realizar o nosso sonho", contou a brasileira.

Apesar da idade avançada, Antónia diz que se sente bem de saúde e que está apta para cuidar dos dois bebés: "Estou ótima. Tenho muita disposição para tratar deles. Não me considero com 61 anos, acho que a minha data de nascimento está errada", brinca.

José César Asti, pai das crianças, apoiou a esposa desde o início e em todas as etapas do tratamento. O marceneiro escolheu o nome de Roberto para o menino, enquanto a mãe decidiu chamar Sofia à menina. O pai conta que se emocionou bastante quando viu os seus filhos pela primeira vez: "A emoção é muito forte."

De acordo com Marco António Antun, diretor clínico do hospital, apesar da gravidez de risco, os bebés estão bem: "A mãe foi atendida em boas condições e está bem, apesar de o risco muito grande que a gestação em idade avançada pode trazer. Os bebés também estão bem. Apesar de a mãe já ter tido alta eles ficarão no hospital até atingirem o peso ideal".

Sofia e Roberto nasceram às 22:30 do dia 23 de Outubro, de cesariana e pesando apenas 900 gramas cada um. Na data do nascimento os bebés tinham apenas 31 semanas de gestação (menos de oito meses) já que o parto teve de ser adiantado devido a um problema de hipertensão na mãe.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mais antigo túmulo Maia encontrado na Guatemala

A jade figure found in the royal tomb of a Mayan king found on June 2012, at Takíalik Abíaj Archaeological National Park in Retalhuleu departament, 180 km south of Guatemala City.

jade beads found in the royal tomb of a Mayan king found on June 2012

Unearthed: Pots in the grave of King K'utz Chman, a priest who is believed to have reigned around 700 B.C.

Great treasures: Packed with artefacts, the grave is the most ancient royal Mayan burial ground found to date

Amazing find: More pots found in the royal tomb of the Mayan king, located to the west of Guatemala City

Verification: Scientists found the grave in June, but it has taken until now to confirm it belonged to K'utz Chman

Past times: Ceramic dolls found in the royal tomb of the Mayan king discovered at the Tak'alik Ab'aj dig

jade beans

jade beans

Importance: The team found glistening jade jewels, including a necklace with a pendant carved in the shape of a vulture's head - a symbol that represented power and high economic status

On location: The site of the discovery of the royal tomb at the Tak'alik Ab'aj dig in Retalhuleu in Guatemala

Um dos mais antigos túmulos Maia alguma vez encontrado foi descoberto no ocidente da Guatemala.

Segundo a BBC, o túmulo está localizado no terreno de um templo, na província de Retalhuleu, na Guatemala. Pensa-se que a campa pertença a um ancião ou a um líder religioso, que terá vivido há dois mil anos atrás.

De acordo com a datação por carbono, o túmulo foi construido entre 700 e 400 DC, revelou o arqueologista governamental Miguel Orrego. Um grande variedade de joias de jade foi encontrada. Não foram, no entanto, descobertos ossos já que se devem ter desintegrado ao longo dos anos.

Os cientistas chamaram ao ocupante do túmulo K'utz Chman, o que na linguagem Maia significa "Avô Abutre", já que no túmulo foi encontrado um colar com um pendente em forma de urubu (ave de rapina). "Era um grande chefe", disse o arqueologista. "Ele preencheu a lacuna entre os olmecas e os maias na América Central", continuou. O urubu representa um símbolo de poder e status na cultura Maia e só era permitida a utilização da sua imagem a homens muito respeitados.

Este líder pode ter sido o primeiro a introduzir elementos que se vieram a tornar característicos da cultura Maia, tal como a construção de pirâmides e de esculturas que retratam a família real, diz a BBC citando a agência Reuters.

O império Olmeca começou a desaparecer a partir de 400 DC, enquanto a civilização Maia começou a crescer e a desenvolver-se. Os Maias vieram a dominar a América Central desde 250 a 800 DC e o seu império estendeu-se desde as Honduras até ao México Central.


Os dinossauros com penas chegaram ao Canadá

Reconstituição do Ornithomimus edmontonicus em adulto e juvenil (em cima); e o esqueleto de um adulto

Reconstituição do Ornithomimus edmontonicus em adulto e juvenil (em cima); e o esqueleto de um adulto (Julius Csotonyi)

Já se sabe, há mais de 15 anos, que as penas também embelezaram os dinossauros, mas quase todas essas descobertas têm estado confinadas à China. Agora, três esqueletos com penas, encontrados na província canadiana de Alberta, colmatam algumas lacunas sobre o aparecimento das penas e das asas nas aves. Os dinossauros emplumados acabam pois de chegar ao Canadá, revela a revistaScience desta semana.

Os três fósseis, dois juvenis e um adulto, são de dinossauros ornitomimídeos, um grupo de bípedes que terão sido omnívoros. Podiam até não ser esquisitos e comer tanto plantas como animais, mas os seus braços longos e mãos estavam bem adaptados para chegar às folhas das árvores, enquanto com o bico arrancavam as folhas. No formato do corpo, fazem lembrar as avestruzes, só que supunha-se, até recentemente, que os ornitomimídeos estavam cobertos por escamas. Era assim, escamosos, que surgiam no filme Parque Jurássico, a correr à frente de um temível T-rex, que os queria para refeição. 

Engano, pelo menos na parte das escamas. Afinal, nos três fósseis do Canadá, guardados no Museu Tyrrell, mantiveram-se preservadas penas durante os 75 milhões de anos que passaram envoltos nos depósitos de um antigo rio até serem encontrados. "É uma descoberta entusiasmante, porque representa o primeiro dinossauro com penas do hemisfério ocidental [as regiões para lá do meridiano de Greenwich]", frisa a principal autora do artigo, Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary. 

"Apesar de se conhecerem muitos esqueletos de ornitomimídeos, estes exemplares são os primeiros a revelar que estavam cobertos de penas, tal como outros grupos de dinossauros terópodes [bípedes carnívoros e omnívoros]", diz a paleontóloga, numa nota da universidade canadiana. 

Ao encontrar-se o primeiro dinossauro com penas, na China, em 1996 - e depois dele muitos outros -, as provas da ligação entre dinossauros e aves, tendo as penas como fio condutor, tornaram-se arrasadoras. Suspeitando-se há muito dessa ligação, aves são agora consideradas dinossauros. Evoluíram a partir deles. 

Mas se as aves são dinossauros, nem todos os dinossauros eram aves. Os três exemplares, da espécie Ornithomimus edmontonicus, não eram aves, mas tinham penugem no corpo todo. Só o exemplar adulto tinha penas mais longas, com os eixos mais duros no centro, como as penas que vemos hoje nas asas das aves voadoras. "Este dinossauro tinha penugem toda a vida, mas só os indivíduos mais velhos desenvolviam penas maiores nos braços, formando estruturas parecidas com asas. Este padrão difere do das aves, que geralmente desenvolvem as asas muito novas, logo após a eclosão dos ovos." 

Como este dinossauro era grande de mais para voar e só nos mais velhos havia as estruturas em forma de asa, pensa-se que as penas tinham outras funções. As primeiras penas da história, surgidas antes de alguns animais levantarem voo, podem ter servido mais para decoração. "Como surgiam em indivíduos mais maduros, podem ter estado ligadas a comportamentos reprodutivos, como a exibição [no acasalamento] e a incubação dos ovos", diz François Therrien, do Museu Tyrrell.

fonte: Público

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

DARPA cria humanoide atlético


No vídeo, podemos ver como o mais recente robô bípede da DARPA é capaz de se mover com uma graciosidade quase atlética.

O vídeo mostra o Pet-Proto, o mais recente protótipo patrocinado pelo Pentágono. Este robô é capaz de trepar, saltar e subir escadas, sendo que o objetivo é ter, um dia, um robô autónomo capaz de ajudar em situações de desastre.

Segundo a Wired, o Pet-Proto é um “primo” do PETMAN, um humanoide fabricado pela Boston Dynamics, empresa responsável pelo robô BigDog. O Pet-Proto faz parte dos esforços da DARPA de criar um robô humanoide capaz de ajudar em caso de desastre em centrais nucleares, de salvar pessoas presas em derrocadas ou ajudar noutro tipo de situações perigosas.

O vídeo agora lançado é também indicativo daquilo que a DARPA pretende do seu Robotics Challange, um concurso lançado na passada primavera. Os participantes terão de criar um robô capaz de conduzir carros, andar por superfícies desniveladas e cobertas de detritos, encontrar e fechar uma válvula perto de um tubo que exiba uma fuga, subir por escadas frágeis, entre muitos outros desafios. A equipa vencedora levará para casa um prémio de dois milhões de dólares.


Europeus querem canalizar água da Lua


Os investigadores da Agência Espacial Europeia estão a preparar uma viagem à Lua para averiguar a existência de gelo no subsolo lunar que possa ser usado por astronautas em missões futuras.

O objetivo é que em 2018 o programa de 615 milhões de euros dê frutos e possa ser lançada uma sonda europeia para a Lua. A Lunar Lander tem o tamanho de um carro normal e vai ser enviada anexada a um foguetão. De acordo com o Simon Sheridan, investigador da Open University que está a preparar alguns dos instrumentos para esta missão, «queremos ver se há recursos lá que permitam aos astronautas viver da terra».

A missão de 2018 vai ter um sistema de inteligência artificial e motores para ajudar a sonda a evitar os obstáculos do Pólo Sul da Lua, explica o Telegraph. Depois de estar no solo, a sonda vai analisar o terreno e enviar os resultados via rádio, para a Terra.

A água é um bem essencial para a vida humana, mas é demasiado pesada e dispendiosa para ser transportada para o espaço. Extrair a água diretamente da Lua poderá abrir um novo capítulo nas aventuras espaciais, na medida em que poderá ser possível termos missões bastante mais prolongadas.

A Lunar Lander vai procurar água em alvos muito específicos. A missão em 2018 vai colocar a Europa numa corrida lunar que já foi protagonizada pelos EUA e pela União Soviética.


Feita de míssil nazi, 1ª foto no espaço completa 66 anos


Em 1946, militares e cientistas americanos acoplaram uma câmera a um foguete V-2 e fizeram a primeira imagem da Terra a partir do espaço / Foto: White Sands Missile Range/Applied Physics Laboratory/Divulgação

A centenas de quilómetros de altitude, em 1961, o astronauta russo Yuri Gagarin tornou-se o homem que, até então, mais longe havia chegado. Quando vislumbrou de cima o nosso planeta, porém, só pensou na beleza do que observava. 

"A Terra é azul" foi a frase que mais marcou a aventura. Apesar do pioneirismo, a imagem que o astronauta viu não foi uma surpresa completa, já que a primeira fotografia feita no espaço foi tirada bem antes, em 24 de outubro de 1946. Dela, não se podia, no entanto, elogiar as cores, já que era em tons de cinza, granulada e pouco nítida.

O registo fotográfico ocorreu quando um grupo de militares e cientistas da base de White Sands, no Novo México, lançou uma câmera de filmagem de 35 mm, acoplada a um míssil alemão V-2 - capturado na Segunda Guerra Mundial -, a de pouco mais de 100 km de altitude - o que já é considerado espaço. 

A câmera tirou dezenas de fotos e se espatifou ao voltar à superfície. O filme foi preservado, pois estava protegido numa caixa de aço. 

A foto não exibia a coloração azulada do globo, mas foi o ponto de partida para o desenvolvimento de tecnologias que nos proporcionam até hoje extraordinárias imagens da Terra e de outros planetas e astros.

Fotos de astronautas

"The Blue Marble", ou "O Mármore Azul", é o nome da talvez mais notória fotografia do Planeta Terra. 

A imagem foi fotografada em dezembro de 1972, a 45 mil km de distância, pela tripulação da Apollo 17, a última missão tripulada da Nasa à Lua. The Blue Marble foi a primeira foto clara que mostrava toda a face iluminada da Terra.

As fotografias tiradas pelos astronautas do Programa Apollo notabilizaram a marca sueca Hasselblad, que produziu modelos modificados de suas câmeras especialmente para as fotografias do espaço. 

Desde então, nenhum homem esteve tão longe a ponto de tirar uma foto do globo inteiro, mas alguns astronautas aproveitam até hoje para registar lindas imagens de paisagens terrestres a uma altitude elevada. 

"São imagens muito boas do ponto de vista estético e de resolução, úteis para visualizações de grandes áreas", conta o professor do curso de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Jorge Ducati. 

Apesar disso, Ducati explica que tais fotografias não têm um grande valor cartográfico. "Isto deve-se ao facto de que tais imagens não portam grande resolução espectral e geralmente sem dados no infravermelho, que são importantes para estudos de vegetação e geológicos. Creio que estas imagens têm essencialmente um valor estético, para divulgação geral e para o grande público."

Fotos para pesquisa

Já para a pesquisa dos astrónomos, o material fotográfico utilizado é proveniente de outras fontes. "As imagens astronómicas são obtidas por instrumentação de solo, acopladas aos telescópios maiores, modernos e potentes disponíveis; espacial, acoplada em telescópios espaciais como o Kepler e o Hubble; sondas orbitais, como a Cassini e a Mars Express; ou sondas de prospecção, como a Opportunity e Curiosity", cita o professor do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP) Enos Picazzio. 

O professor chama a atenção para a avançada tecnologia dos equipamentos usados em cada um desses exemplos. 

"Essas imagens são de altíssima qualidade, pois as câmeras estão no estado-da-arte. É o que existe de melhor no campo do imageamento. Utilizam sensores de qualidade e sensibilidade muito superiores àquelas encontrados em câmeras comerciais. Além disso, as câmeras registam em diferentes regiões espectrais, como ultravioleta, visível, infravermelho, etc."

Telescópio e satélite

Em 1990, foi lançado a bordo da nave espacial Discovery o Telescópio Espacial Hubble, satélite artificial que tornou possível observar além da nossa própria galáxia, levando a astronomia a um novo patamar. 

"Nos telescópios de solo, é possível acoplar instrumentação diversificada e pesada, algo mais difícil de se fazer em telescópios espaciais. 

Por outro lado, estes estão fora da atmosfera terrestre e eliminam toda a interferência, como absorção de luz em determinados comprimentos de onda e cintilação", explica o professor Picazzio. 

O professor Ducanti destaca a possibilidade de um trabalho de mapeamento a partir dos satélites, mesmo estes estando em órbita. 

"A altitude do satélite, ou seja, sua posição, nos três eixos ortogonais, com relação à superfície do planeta, é bem conhecida e controlável. Isso torna possível um trabalho de mapeamento do planeta, a partir da sucessão de órbitas e da gradual varredura, por sobrevôo, da superfície planetária", explica. Ele acrescenta que o propósito dos satélites não é apenas obter as fotografias. 

"O telescópio Hubble, por exemplo, porta instrumentos que registam não só imagens diretas, mas também espectros e outros dados físicos não imagéticos."

O sucessor do notório Hubble está em construção, com estimativa de lançamento para 2018. Trata-se do Telescópio Espacial James Webb. 

"Com este telescópio, poderemos investigar vários tópicos de fronteiras em astronomia", garante Wagner Marcolino, professor adjunto do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que lembra questões como a formação de sistemas planetários capazes de suportar vida como na Terra e a formação das primeiras galáxias.

Um exemplo muito popular de imagens obtidas via satélite é o Google Maps, que, além de funcionar como mapa para localização nas cidades, disponibiliza fotografias aproximadas do mundo inteiro. 

Na tecnologia espacial brasileira, por meio do CBERS (sigla inglesa para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), há o foco no sensoriamento remoto, que gera informações muito precisas sobre alvos da superfície terrestre. 

A parceria com a China diz que cada país distribui as imagens como quiser. De acordo com Petrónio Noronha, diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira, o Brasil tem destaque internacional nesse sentido. 

"O Brasil, através do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial, segue desde 2004 a política de distribuição gratuita de imagens, considerada hoje a mais avançada do mundo. Não há país que tenha distribuído mais imagens do que o Brasil", afirma.

Sondas

Diferente dos telescópios, as sondas são equipamentos que proporcionam uma aproximação ainda maior com o objeto estudado. 

A sonda Curiosity, da Nasa, que no momento explora a superfície marciana, envia imagens da geografia de Marte tiradas no próprio solo do planeta. 

"As sondas são utilizadas para observação mais aproximada dos alvos. Por isso, são enviadas aos planetas, cometas e asteroides. As imagens por elas produzidas são insubstituíveis. Mesmo os telescópios mais potentes não são capazes de produzir imagens tão detalhadas, pois estão longe dos objetos", conta o professor Enos Picazzio, destacando que a Curiosity é equipada com um complexo sistema imageador. 

O professor Ducanti destaca o alto valor científico das sondas e lembra que elas já são usadas há décadas. "É, por exemplo, o caso das naves Voyager, que, em 20 anos de viagem, já estão na região da heliopausa,  recolhendo dados sobre as condições ambientais."

Nos próximos anos, serão as câmeras dessas sondas que nos ajudarão a compreender melhor os mistérios do universo e descortinarão outros traços ainda indefinidos do que nos espera muito além do Sistema Solar.

fonte: Terra

Meteorologistas preveem ‘chuva de sangue’ na Grã-Bretanha


Se os meteorologistas estiverem certos, os britânicos do sudeste do país podem ser testemunhas de um fenómeno raro e inusitado nesta semana: a chamada chuva vermelha, também conhecida como chuva de sangue.

O fenómeno ocorre quando a poeira de regiões desérticas se mistura com a humidade das nuvens, resultando numa chuva de coloração avermelhada que deixa uma fina camada de pó sobre ruas, casas, árvores e outras superfícies.

Segundo especialistas, a poeira vermelha é proveniente de fortes tempestades de areia no deserto do Saara que, apesar de ocorrerem a 2 mil quilómetros de distância, levantam partículas minúsculas levadas pelo vento para outras regiões.

Philip Eden, especialista em clima, explica que a poeira - e, consequentemente, a chuva - também pode ser amarronzada ou cor de areia.

As nuvens que causariam a chuva vermelha chegaram à Grã-Bretanha com uma massa de ar quente vinda da África - que deve fazer as temperaturas no país atingirem 20 graus Celsius nos próximos dias, algo incomum para o meio de outono.

Diferentes Cores

"Os montes de areia têm cores diferentes no Saara, o que significa que a cor da chuva e do revestimento que ela deixa também podem variar", diz Eden.

A chuva colorida é rara no Reino Unido sendo mais comum em países do sul da Europa, como Espanha, Itália, Portugal e sul da França, que estão mais próximos do Saara. Ela também já foi registada em países escandinavos.

Um incidente bem documentado desse fenómeno aconteceu em 2001, no sul do Estado indiano de Kerala, quando uma chuva de uma forte cor vermelha coloriu a região por semanas.

Naquela ocasião, o tom avermelhado foi tão intenso que até a roupa dos moradores ficou manchada.

Além disso, há relatos de "chuvas de sangue" em textos históricos. O fenómeno é mencionado na Ilíada, de Homero, escrita no século VIII a.C., e em textos do século XII do escritor Geoffrey de Monmouth, que popularizou a lenda do Rei Arthur.

Antigamente, muitos acreditavam que a chuva era realmente de sangue e o fenómeno era considerado um mau presságio.

Segundo meteorologistas britânicos este ano o clima no país foi marcado por temperaturas e fenómenos meteorológicos atípicos, com um longo período de seca na primavera seguido de uma temporada de chuvas torrenciais.

fonte: BBC