O "carniceiro de Lyon" trabalhou para os serviços secretos da Alemanha Ocidental após a II Guerra Mundial. Depois de ter sido dispensado desse 'emprego', Klaus Barbie foi condenado a prisão perpétua em França por ter ordenado a deportação de centenas de judeus quando foi chefe da Gestapo, polícia secreta dos nazis, em Lyon.
Segundo os documentos consultados pela revista Der Spiegel, Barbie foi recrutado pelos BND, serviços de informação da República Federal Alemã, em 1966, na Bolívia, onde vivia sob a identidade de Klausn Altmann. Descrito como tendo uma "mentalidade muito alemã" e um "feroz adversário do comunismo", que dominava a Alemanha de Leste, Klaus trabalhou para os BND com o nome de cógico Adler e recebeu os seus honorários num banco norte-americano de São Francisco.
Pouco depois de ter sido recrutado, Barbie foi nomeado chefe da sucursal na Bolívia de uma empresa de Bona. A função desta companhia era vender material excedentário do exército alemão e o ex-chefe da Gestapo teria de reportar quais as necessidades das forças armadas bolivianas que pudessem ser benéficas para as vendas germânicas. Barbie enviou 35 relatórios para os BND antes de ter sido dispensado.
fonte: DN
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