O homem de Neandertal tinha uma longevidade idêntica à dos primeiros Homo sapiens, revelou o estudo comparado de fósseis de uns e de outros.
A conclusão é avançada por Erik Trinkaus, da Universidade de Washington, que estudou também o menino do Lapedo, em Portugal, defendendo que ele seria a prova material de que estas duas espécies se reproduziram entre si, e vem desmentir uma corrente da antropologia que defende que os neandertais morriam mais jovens do que os primeiros homens modernos.
Foi o facto de os fósseis dos neandertais e de outras espécies primas do Homo sapiens se encontrarem com menos frequências do que os destes que levou antropólogos a avançar a hipóteses de aquelas espécies morrerem mais precocemente. No entanto, os estudos comparados de Erik Trinkaus não confirmaram a hipótese. O especialista encontrou um número equivalente de indivíduos com longevidades idênticas em ambas as espécies: a maioria entre 20 e 40 anos. Uma fertilidade mais elevada e uma mortalidade infantil mais baixa no Homo sapiens terão sido as suas vantagens.
fonte: DN
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