A partir de imagens astronómicas ultra-profundas, uma equipa de cientistas liderada pelo espanhol David Martínez-Delgado, conseguiu evidenciar a presença generalizada de arcos e filamentos nas grandes galáxias em espiral, escreve o El Mundo. Estas estruturas são gigantescas cadeias de estrelas geradas por um processo de canibalismo, no qual uma grande galáxia em espiral engole outras mais pequenas.
Desde os anos 90 que havia provas de que o processo de canibalismo entre galáxias existia. Mas essas provas restringiam-se ao Grupo Local, que pertence à nossa galáxia, a Via Láctea. Este era um grupo demasiado pequeno para se poder afirmar que o processo de canibalismo é generalizado e que está na origem da formação e evolução de galáxias, explica o jornal espanhol.
Com o estudo agora revelado, nascem mais provas de que efectivamente é através deste processo que se dá o processo de formação das galáxias.
O fotógrafo R. Jay Gabany, especializado em trabalhos sobre astros, recebeu por este projecto o conceituado prémio da Sociedade Norte-americana de Astronomia pelas imagens surpreendentes que sustentam este estudo.
fonte: Sol
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