Nos EUA, começa a ganhar forma um projeto com vista a trazer um asteroide para a órbita da Lua.
Na Califórnia, o Instituto Keck pretende abrir uma nova frente de conquista do Espaço através do desenvolvimento de vaivéns capazes de colocar asteroides a orbitar em torno da Lua. O projeto, que está orçamentado em 26 mil milhões de dólares, tem por objetivo aproximar os asteroides da Terra, a fim de facilitar exploração por seres humanos e robôs.
Segundo a NewScientist, a captura e o arrasto de asteroides por vaivéns pilotados por robôs tem como principal atrativo a redução de custos financeiros e humanos.
O envio de astronautas em missões de exploração aos asteroides mais próximos da Terra exige pelo menos uma viagem de ida de seis meses. Além de não serem compensadoras do ponto de vista do retorno financeiro, estas missões espaciais acabam por expor os astronautas a radiações cósmicas que não existem em missões realizadas nas imediações do campo magnético terrestre.
Os especialistas do Instituto Keck preveem capturar asteroides com um vaivém lento, que é movido por um propulsor de iões alimentado por painéis solares. O vaivém deverá estar equipado com uma “mochila espacial” capaz de aprisionar asteroides com seis a sete metros de largura. Cada missão poderá demorar entre seis e dez anos a ser cumprida.
Resta saber se o projeto do Instituto Keck garante o apoio das autoridades norte-americanas. O vaivém ainda nem sequer se fez à pista, mas os especialistas já alertaram para o potencial conflito de interesses entre este projeto e um outro promovido pela NASA, que prevê a instalação de uma estação espacial sobre a face mais distante da Lua, com o objetivo de acelerar a exploração do satélite terrestre através de máquinas comandadas remotamente.
fonte: Exame Informática
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