Ideia é defendida por Bento XVI no último livro da trilogia "Jesus de Nazaré", publicado ontem
O erro sobre o ano de nascimento de Jesus Cristo utilizado para o início do calendário cristão terá sido cometido no século VI pelo monge Dionysius Exiguus, defende o Papa Bento XVI no último livro da trilogia "Jesus de Nazaré", ontem publicado.
"O cálculo usado para o princípio do nosso calendário - baseado no nascimento de Jesus - foi efetuado por Dionysius Exiguus, que se enganou nas suas estimativas em alguns anos", refere o Papa no seu novo livro, dedicado aos primeiros anos da vida de Jesus.
A Bíblia não refere uma data específica para o seu nascimento e Dinosysius Exiguus parece ter baseado as estimativas nas referências vagas quanto à idade com que Jesus começou a pregar e ao facto de ter sido batizado durante o tempo do Imperador Tibério.
Jesus pode ter nascido entre o ano 6 e 4 a.C.
Diversos académicos defendem que Jesus terá nascido provavelmente entre o ano 6 e o 4 a.C., e o livro promete reavivar a polémica.
Além da data, o Papa contesta também a existência de animais na cena bíblica do nascimento de Jesus, conforme é habitualmente reproduzida nos presépios de Natal, e reafirma a virgindade de Maria como uma verdade "inequívoca" da fé.
O livro de 147 páginas foi editado quarta-feira em nove línguas em 50 países (em Portugal pela editora Princípia).A primeira edição conta com um milhão de exemplares. Os dois primeiros livros da trilogia foram publicados em 2007 e 2011.
fonte: Expresso
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