terça-feira, 27 de novembro de 2012

Autópsia revela que ex-presidente turco foi envevenado


Turgut Ozal, à direita, foi presidente e primeiro-ministro da Turquia. Nesta imagem, saúda Andreas Papandreou, ex-primeiro-ministro grego, em 1986, em Davos Fotografia © Reuters

A autópsia aos restos mortais do ex-presidente turco Turgut Ozal revelou que foi envenenado, segundo informa o jornal Today's Zaman, citado pelo ABC.es. A tese oficial era a de que tinha morrido em consequência de um enfarte em 1993.

Turgut Ozal, que morreu em 1993, aos 65 anos, tinha provocado a ira de alguns setores por causa dos seus esforços para acabar com o conflito curdo e sobreviveu a uma tentativa de assassinato em 1988.

O seu cadáver, exumado o mês passado, por ordem dos procuradores que investigam as suspeitas sobre a sua morte, continha vestígios de um inseticida proibido DDT e de um componente composto, o DDE, em quantidade dez vezes superior ao nível normal, informaram fontes do Instituto de Medicina Forense (ATK),citadas pelo diário turco.

"Ozal foi com toda a probabilidade envenenado com quatro substâncias separadas", assinalaram as mesmas fontes, que referiram igualmente a presença de cádmio, um metal tóxico, amerício e polónio, duas substâncias radiativas.


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