Múmia Ginger no Museu Britânico, em Londres Fotografia © The British Museum
A mais famosa múmia do Museu Britânico, de nome Ginger, batizada assim devido ao cabelo vermelho, morreu devido a uma facada nas costas, revelaram exames médicos realizados através de tecnologia 3D. Os visitantes do Museu podem ver o corpo da múmia por dentro através de "scans".
A múmia Ginger (ou Homem de Gebelein) com 5500 anos, que está depositada no Museu Britânico, em Londres, e em exposição há mais de 100 anos, foi um jovem rapaz que morreu devido a uma facada nas costas, revela agora uma nova investigação.
Os médicos legistas que estudaram o corpo da múmia através de uma "autópsia virtual" concluíram que o rapaz foi assassinado de forma violenta.
Daniel Antoine, especialista do Museu restos humanos, explicou ao jornal The Times que "a escápula esquerda está ligeiramente danificada. Mas pode ver-se que a costela imediatamente sob a escápula foi destruída de tal forma que dividiu o tecido em dois. E isso revela que foi utilizada imensa força, atingindo provavelmente o pulmão (retirado no ritual da mumificação).
Os exames revelaram também que Ginger era um jovem com idade entre 18 e 20 anos e impressionantemente musculoso. Antoine acredita que devido à falta de feridas defensivas, Ginger foi alvo de um ataque surpresa.
O Homem de Gebelein é a segunda atração do Museu Britânico depois da Pedra da Rossetta.
A partir de hoje os visitantes podem usar uma tela interativa, e apenas com um toque olhar para dentro do corpo da múmia no sentido de apurar se existem outras pistas sobre a sua morte.
fonte: Diário de Noticias
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