Cientistas idealizaram uma forma de medir o tempo, mesmo depois do fim do Universo: um cristal 4D, semelhante aos diamantes e flocos de neve.
Os diamantes e flocos de neve têm uma estrutura periódica tridimensional. O conceito apresentado por Frank Wilczek, do MIT, propõe a criação de um cristal 4D, com uma estrutura periódica no tempo e no espaço.
O conceito de Wilczek tornou-se realidade no Lawrence Berkeley National Laboratory, depois do trabalho de uma equipa de investigadores liderada por Xiang Zhang.
Esta equipa sugeriu a criação de um cristal espacio-temporal usando um campo elétrico para apanhar átomos carregados (iões) e aproveitar a reação natural de repulsa entre duas partículas com a mesma carga. O campo elétrico mantém os iões num determinado espaço e uma leve carga magnética, juntamente com o efeito de repulsa, faz com que os iões de cristal se movam numa rotação que nunca pára, noticia o LiveScience.
No estado mais baixo de energia quântica, este aro nunca sofre de entropia e nunca precisa de parar. Não há também previsão de que a entropia possa aumentar ao longo do tempo, o que leva os investigadores a prever que esta forma de contagem do tempo se possa perpetuar, mesmo que o universo à sua volta atinja o fim.
fonte: Exame Informática
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