quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Encontraram ossos humanos no Vaticano. Serão de Emanuela Orlandi, a menina que desapareceu em 1983?

Encontraram ossos humanos no Vaticano. Serão de Emanuela Orlandi, a menina que desapareceu em 1983?

Encontraram ossos humanos no Vaticano. Serão de Emanuela Orlandi, a menina que desapareceu em 1983?

Foi há 35 anos que Emanuela Orlandi desapareceu, num caso que envolveu o Vaticano, serviços secretos, máfia e até a loja maçónica Logia P2, que foi acusada por Alí Agca, o homem que disparou contra João Paulo II em 1981, de raptar a menor

Emanuela Orlandi desapareceu no dia 22 de junho de 1983 depois de uma aula de música. Tinha 15 anos e era filha de um funcionário de um dos gabinetes do Vaticano. O desaparecimento da menina é um dos grandes mistérios que ficou por resolver. Talvez as coisas mudem a partir desta quarta-feira: foram encontrados no Vaticano restos mortais e a polícia está a investigar se serão de Emanuela, conta o jornal “El País”.

Foi há 35 anos que Emanuela desapareceu, num caso que envolveu o Vaticano, serviços secretos, máfia e até a loja maçónica Logia P2, que foi acusada por Alí Agca, o homem que disparou contra João Paulo II a 13 de maio de 1981, de raptar a menor. Agca terá dito também, mais tarde, que aquele rapto serviria como moeda de troca para a sua libertação. Houve suspeição a pingar sobre várias cabeças e entidades, inclusivamente da igreja.

“A história da jovem Emanuela Orlandi parece cada vez mais um quebra-cabeças”, escrevia o diário “El País” a 30 de julho de 1983. Acabava de ser adicionado mais um elemento à trama: os pais de Emanuela tinham recebido, alguns dias antes, a mala com que a menina de 15 anos tinha saído de casa. E isto levantou dúvidas: Está viva? Morta? Porque não enviar prova de vida? O que querem afinal? Assim, ficava por colocar em marcha um qualquer esboço de negociação.

Também as informações contraditórias quanto à sua morada geraram suspeitas. Primeiro dizia-se que Emanuela vivera sempre no Vaticano, embora depois tenha surgido a informação de que teria apenas vivido por lá nos três meses anteriores ao sequestro. O seu pai, Ercole Orlandi, também esteve debaixo da mira mediática. Foi necessário o advogado desmentir as notícias que colavam o cliente aos serviços secretos do Vaticano.

Houve ainda um outro episódio digno de registo em maio de 2012. Nesta altura tinha destaque o escândalo Vatileaks, que trouxe para a luz do dia vários documentos secretos que associavam a Santa Sé a corrupção. A isto juntou-se a explosiva entrevista de Gabriele Amorth ao britânico “The Telegraph”. Segundo o chefe dos exorcistas do Vaticano, a jovem “foi raptada para participar em orgias sexuais”, nas quais participariam diplomatas, polícias e responsáveis do Estado do Vaticano.

Os ossos humanos, conta o jornal “El Confidencial”, foram encontrados durante os trabalhos de restauração de um espaço anexo à embaixada do Vaticano. As autoridades vão analisar os restos mortais para decifrar idade e sexo do cadáver. O ADN resgatado será comparado com os dados de Emanuela Orlandi e Mirella Gregori, outra rapariga de 15 anos que também desapareceu durante 1983.

fonte: MSN Noticias

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