Soterrado há mais de 10 mil anos, um desses grandalhões pode ser clonado num futuro mais breve do que imaginávamos //Crédito: ShutterStock
Expedição no Nordeste da Rússia encontrou carcaça do animal com células vivas. Desdobramentos da descoberta prometem ser ambiciosos.
A região de Yakutia, na Rússia, acaba de ser palco de um dos maiores achados arqueológicos dos últimos anos.
Cientistas encontraram a carcaça de um mamute soterrada à 100 metros de profundidade. O facto em si é legal, mas não chega a ser histórico.
O que chama a atenção é o estado em que o animal foi encontrado: é a primeira vez que células vivas são encontradas no corpo de um mamute – que está congelado no local há pelo menos 10 mil anos.
Cabelo, tecido gorduroso, medula óssea, tudo estava praticamente intacto. Essa abundância de “informação fresca” é, como o leitor mais atento – e criativo – já deve ter notado, um grande avanço no que diz respeito à clonagem do animal em questão.
O ADN das células normalmente é destruído quando congelado e o código genético precisa estar inteiro para clonar um ser (que já foi) vivo.
Os detalhes da descoberta serão esmiuçados em publicações científicas num futuro breve e até um documentário sobre a expedição deverá sair ano que vem.
fonte: Galileu
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