Segundo um estudo da Universidade do Minho, a depressão compromete a formação de neurónios e prejudica a longo prazo a memória, o humor e a ansiedade.
No entanto, o tratamento da doença com antidepressivos, pode reverter a situação e promover o desenvolvimento de novos neurónios cerebrais.
O estudo de António Mateus Pinheiro conclui que novas terapias podem ajudar à formação de novos neurónios, ou seja, um tratamento mais eficaz destes problemas causados pela depressão.
O investigador do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da Universidade do Minho desenvolveu este estudo na sua dissertação de mestrado, «Impacto da modulação da neurogénese na neurobiologia da Depressão».
«A neurogénese adulta parece ser efetivamente um alvo terapêutico promissor no desenvolvimento de novos fármacos antidepressivos, que poderão garantir um tratamento mais eficaz no futuro. Surgem também novas perspetivas na utilização de células estaminais neuronais no desenho de novas abordagens terapêuticas na área da neuropsiquiatria», explica o investigador.
O cérebro adulto pode formar novos neurónios, principalmente no hipocampo, muito ligado ao campo emocional e cognitivo que são afectados durante um período depressivo.
fonte: Sol
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