De acordo com documentos obtidos pelo Wikileaks e revelados pelo El País, cerca de 30 detidos em Guantánamo sofriam de doenças mentais e vários tentaram suicidar-se diversas vezes.
Os documentos que a organização de Julien Assange entregou ao jornal espanhol revelam que a relação entre os guardas e os prisioneiros eram marcadas pela violência e que os responsáveis pelos interrogatórios eram soldados obcecados por descobrir o paradeiro de Bin Laden.
Os documentos a que o El Pais teve acesso demonstram que 30 presos de Guantanamo sofriam de «doenças do foro psiquiátrico, transtornos de personalidade, depressões profundas», esquizofrenia e problemas de consumo de drogas. Apesar desses transtornos terem sido comprovadas por avaliação médica, os doentes permaneceram presos e impedidos de voltar aos países de origem durante anos.
Vários doentes mentais tentaram o suicídio enquanto se encontravam na prisão de alta segurança e três chegaram mesmo a consegui-lo.
O diário espanhol conclui que, mesmo em casos de doença extrema, a procura de informação foi sempre colocada acima da saúde dos indivíduos.
fonte: Sol
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